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Especial: Mãe de criança autista fala sobre a importância dos serviços oferecidos pelo Servir

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Ao pensar nas pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), o Servir percebeu a necessidade de um maior suporte no atendimento direcionado e, desde agosto deste ano, vem ampliando a oferta destes serviços especializados.

“Cada conquista no desenvolvimento do meu filho é uma vitória minha como mãe”, afirma Miria Karvalho, beneficiária do Plano de Assistência à Saúde dos Servidores do Tocantins (Servir) e mãe do Pedro Filipe de 10 anos de idade, que é uma criança autista.

“O Pedro Filipe não nasceu de mim, mas tenho certeza que ele nasceu para mim. E descobrir que eu sou mãe de uma criança autista foi um desafio, no sentido de que era tudo desconhecido e, por várias vezes, eu me vi de mãos atadas e em prantos, mas sempre soube que deveria erguer minha cabeça e procurar meios para lutar por mim e pelo Pedro”, relata.

A rotina de tratamento do Pedro Filipe é preenchida pelas terapias e pelos acompanhamentos que vão desde fonoaudiologia até a terapia intensiva (ABA), por isso Miria reconhece a importância desta ampliação na cobertura. “Desde o momento em que descobri que o Pedro Filipe tinha autismo, eu comecei a buscar todas as formas possíveis e alcançáveis para ajudar meu filho, mesmo ele tendo um autismo leve, os tratamentos disponíveis no Servir me ajudam muito no desenvolvimento dele. E a resposta interpessoal do meu filho tem mostrado uma melhora muito significativa e eu sei que tudo isso advém da fonoterapia, musicoterapia e da terapia ABA”, afirma.

Ao longo de sua jornada, a mãe destaca ainda que, por diversas vezes, se deparou com obstáculos para com a condição do seu filho autista quer fosse por preconceito, quer fosse por ignorância e falta de informação. “Ser mãe de um filho autista, por muito tempo me deixou com muitas interrogações, muitas vezes respostas não vieram, tive que mudar o rumo dos meus planos, para poder me adaptar à história que ele estava construindo, porque nesse momento ele precisava de mim. Porque eu conseguiria buscar a ajuda e o tratamento adequado pra ele, mas para isso precisaria entender o que estava acontecendo”, destaca Miria.

O secretário de Estado da Administração, Paulo Cesar Benfica, afirma que ampliar a rede é uma prioridade. “O Servir tem olhado para essas questões e tem se esforçado para que sua rede de credenciamento consiga abranger toda a estrutura necessária para atender pessoas autistas”, salienta.  

“A minha vida e a vida do Pedro mudou muito depois que o Servir nos proporcionou esse tratamento adequado e completo. Todo o processo de burocratização ficou mais tranquilo para que a gente pudesse agilizar os procedimentos e obtermos os resultados de acordo com o tempo. Tem sido muito importante e simbólico acompanhar a vida do meu filho após conseguirmos esse tratamento com o Servir e a gratidão é o sentimento que fica e toma conta de todos nós da família”, finaliza a beneficiária.

A parceria do Servir com beneficiários do plano que possuem pessoas dentro do espectro conta com um tratamento multidisciplinar, nas especialidades de: fonoaudiologia, psicologia, neuropsicopedagogia, terapia ocupacional, fisioterapia, educador, tratamento multidisciplinar (TEA), neuropsicopedagogia, musicoterapia, neurologia infantil psicomotricidade, psicoterapia, neuropsicologia, terapia intensiva – Applied Behavior Analysis (ABA) e outras.

A rotina de tratamento do Pedro Filipe é preenchida pelas terapias e pelos acompanhamentos que vão desde a fonoaudiologia até a terapia intensiva (ABA) – Sylvia Gondim/Governo do Tocantins

Fonte: Governo TO

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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