Saúde

Escolas de São Paulo registram este ano 741 casos de covid-19

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As escolas de São Paulo registraram, neste início de ano, 741 casos confirmados de covid-19. A informação foi dada hoje (16) pelo secretário estadual da Educação, Rossieli Soares, e engloba todas as redes de ensino, sejam privadas ou públicas (estaduais e municipais). Essas ocorrências, segundo o secretário, foram notificadas desde o início do ano, somando as observadas com o retorno das aulas presenciais, as aulas de reforço e recuperação e também o período de preparação das aulas.

As aulas presenciais tiveram início no dia 8 de fevereiro na rede estadual paulista, que conta com 3,3 milhões de alunos. Na rede privada, as escolas puderam reabrir a partir do dia 1o de fevereiro.

Do dia 1º de janeiro a 13 de fevereiro, segundo levantamento feito pela Secretaria Estadual da Educação, o estado registrou 2.208 notificações de covid-19 nas escolas, com 741 casos confirmados, 334 descartados e, o restante, casos suspeitos, ainda em análise. 

Só na rede estadual, houve 456 casos confirmados, sendo 77 deles na primeira semana de aulas, entre os dias 7 e 13 de fevereiro. Dessas 456 ocorrências, 83 eram alunos e 372 professores ou funcionários das escolas. Um outro caso anotado no período envolveu um funcionário terceirizado.

Em 357 das escolas estaduais que reabriram aulas presenciais este ano houve apenas um caso de covid-19. Já em 28 escolas houve duas vítimas e, em 11 escolas, três ou mais.

“Na maioria das escolas foi um caso apenas que teve em cada escola. Isso é muito importante porque mostra que essa pessoa não pegou na escola. Pode ter pego em qualquer outro lugar”, disse o secretário.

Já na rede privada houve 271 ocorrências confirmadas do novo coronavírus, sendo 141 deles funcionários e 130 alunos.

Na rede municipal, os números foram bem baixos, já que o governo do estado só contabiliza os dados nas cidades que não têm conselho de educação próprios.

“Os números são muito baixos na rede municipal porque a maioria [das cidades] não retornou. As redes municipais que têm conselho próprio, nós não teremos informação no Simed [Sistema de Informação e Monitoramento da Educação para a covid-19]. Não teremos, por exemplo, os dados da cidade de São Paulo, que, por ter um conselho próprio, terá um tipo de monitoramento próprio de suas escolas”, explicou Rossieli.

Com isso, houve apenas 14 vítimas confirmadas nas escolas da rede municipal.

Escola com suspeita de transmissão

A secretaria estadual da Educação tem monitorado colégios da rede estadual para avaliar se a doença está sendo transmitida dentro do ambiente escolar. Das 4,5 mil escolas da rede estadual, nove precisaram ser fechadas temporariamente por ter mais de dois casos confirmados de covid-19. Duas delas, segundo o secretário, já iniciaram as aulas.

Histórico

As aulas presenciais estavam suspensas em todo o estado de São Paulo desde o fim de março do ano passado por causa da pandemia do novo coronavírus. Desde o dia 8 de setembro, no entanto, escolas estaduais estavam autorizadas a reabrir para atividades de reforço e acolhimento emocional. 

O governo autorizou também a retomada de aulas para o ensino médio em 7 de outubro e, para o ensino fundamental, em 3 de novembro. Mas coube a cada um dos 645 prefeitos do estado decidir se as escolas de seus municípios iriam reabrir ou não, seguindo o planejamento estadual.

 

Em 2021, escolas de SP registraram 741 casos de covid-19Em 2021, escolas de SP registraram 741 casos de covid-19

Arte/Agência Brasil

 

Edição: Kleber Sampaio

Fonte: EBC Saúde

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Saúde

Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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