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Emater-DF articula ajuda a produtores afetados por chuva

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Foto: Divulgação/Emater-DF
Produtora rural mostra danos causados pela chuva a canteiro de hortaliças | Foto: Divulgação/Emater-DF

Após as fortes chuvas que fizeram o córrego Riacho Fundo transbordar no último final de semana, a Emater-DF começou a visitar propriedades rurais afetadas pela águas e articular soluções junto a instituições parceiras.

A propriedade de Antônia Esaki, localizada no CA Bandeirante 2, próxima à Vila Cauhy, por exemplo, foi uma das mais atingidas, pois a área fica numa região mais baixa. O sistema de irrigação foi afetado e mudas e plantios perdidos. Outras propriedades, do CA Riacho Fundo, sofreram com erosões, que afetaram áreas de preservação permanente.

Este mês de fevereiro já é o mais chuvoso desde que o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) começou a medir o índice pluviométrico no DF, em 1962.

A gerente do escritório da Emater-DF na Vargem Bonita, Cláudia Coelho, diz que a ação mais urgente neste momento está sendo articulada junto à Secretaria de Agricultura: o uso do maquinário, como retroescavadeiras, para poder fazer valas para drenagem da água. Depois, deve ser implementado o Projeto Reflorestar, também da Seagri, para prevenir o desmoronamento e queda de barrancos.

A produção agrícola da região está baseada no plantio de hortaliças.

Chuvas

O transbordamento do córrego Riacho Fundo foi provocado pelo excesso de chuvas neste mês. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), este mês de fevereiro já é o mais chuvoso desde que o órgão começou a medir o índice pluviométrico no DF, em 1962.

De 1º de fevereiro até esta segunda-feira, foram registrados 473,4 mm de chuva. Mesmo faltando seis dias para o término do mês, a marca supera o recorde anterior, de 460,4 mm registrados em fevereiro de 1980.

Mesmo com a limpeza do córrego feita com regularidade, o volume de chuva tem causado transbordamento e transtornos para moradores de diversas áreas do Distrito Federal.

*Com informações da Emater-DF

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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