Saúde

Em uma semana, mortes por covid-19 aumentam 14% e infectados 6%

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O número de mortes por covid-19 no Brasil aumentou 14% na Semana Epidemiológica (SE) 12, de 21 a 27 de março. Neste período, foram registrados 17.798 óbitos, enquanto na semana anterior foram confirmados 15.650. A média móvel de mortes, que é o número total de óbitos na semana dividido por sete, ficou em 2.543.

As informações estão no Boletim Epidemiológico de número 56 do Ministério da Saúde sobre o novo coronavírus. O documento reúne a avaliação da pasta sobre a evolução da pandemia, considerando as semanas epidemiológicas e o tipo de medidas tomadas por autoridades de saúde.

A curva de mortes durante a pandemia mostra um aumento intenso a partir do fim do mês de fevereiro. O resultado da SE 12 é mais do que o dobro de um mês atrás, quando na SE 8 foram registrados 8.244 novos mortos.   

O número de novos casos registrados também teve uma alta, embora em menor ritmo. Na Semana Epidemiológica 12 foram registrados 539.903 novos diagnósticos, o equivalente a um acréscimo de 6% em relação à semana anterior, quando o boletim marcou 510.901 novas notificações de pessoas infectadas com o novo coronavírus.

Estados

Conforme o boletim epidemiológico, 13 estados e o Distrito Federal tiveram aumento de casos na Semana Epidemiológica 12, enquanto 9 ficaram estáveis e cinco tiveram redução. Os maiores aumentos se deram no Rio Grande do Norte (168%) e no Rio de Janeiro (51%). Já as quedas mais intensas ocorreram em Alagoas (-30%) e no Rio Grande do Sul (-19%).

Quando consideradas as mortes, o número de estados com acréscimo das curvas foi de 17, seis ficaram estáveis e quatro tiveram diminuição em relação ao balanço da semana anterior. Os aumentos mais representativos foram registrados no Espírito Santo (72%) e no Rio de Janeiro (42%). As maiores quedas aconteceram em Roraima (-25%) e Maranhão (-9%).

Mundo

O Brasil segue como o país com mais óbitos por covid-19 na semana epidemiológica 12, com 164% a mais do que o 2º colocado, os Estados Unidos (6.728). Em seguida vêm México (3.602), Itália (2.994) e Rússia (2.702). Enquanto a curva do Brasil sobe de forma intensa, a curva de mortes dos EUA vem fazendo movimento inverso. 

O Brasil também atingiu o maior número de casos nesta SE 12, alcançando um total de 539.903 casos novos. Em segundo lugar, os Estados Unidos 432.748 casos no período. Em seguida vêm Índia (372.494), França (256.654) e Turquia (186.421).

Quando considerados números absolutos de casos desde o início da pandemia, o Brasil, com 12.490.362 infectados, segue na 2ª posição, atrás dos Estados Unidos, com 30.218.683. Os Estados Unidos foram o país com maior número acumulado de óbitos (548.829), seguido de Brasil (310.550), México (201.429), Índia (161.552) e Reino Unido (126.813).

Incidência

Quando o número de casos é relacionado ao número de habitantes, dentre os países com população acima de 1 milhão de habitantes, a maior incidência foi identificada na República Tcheca (141.098,5 casos por 1 milhão habitantes), seguida pela Eslovênia (101.994,7/1 milhão hab.), Israel (96.052,1/1 milhão hab.), e Estados Unidos (91.294,4/1 milhão hab.). O Brasil apresentou uma taxa de 58.984,8 casos para cada 1 milhão de habitantes, ocupando a 27ª posição.

Em relação ao coeficiente de mortalidade, que são os óbitos por 1 milhão de habitantes, dentre os países com população acima de 1 milhão de habitantes, a República Tcheca

apresentou também apresentou maior coeficiente (2.407,1 por 1 milhão de habitantes), seguida pela Hungria (2.044,6/1 milhão hab.), Bélgica (1.973,3/1 milhão hab.), Eslovênia (1.929,4/1 milhão hab.), Bósnia e Herzegovina (1.895,9/1 milhão hab.) e Reino Unido (1.868,0/1 milhão hab.). O Brasil apresentou um coeficiente de mortalidade de 1.466,5 óbitos por 1 milhão habitantes, ocupando o 15º lugar no ranking mundial da mortalidade por covid-19.

Edição: Aline Leal

Fonte: EBC Saúde

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Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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