Política

Em discurso na sessão solene, Lêda Borges pede mais espaços de poder e decisão para as mulheres

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A deputada Lêda Borges (PSDB) ocupou a tribuna, na tarde desta quarta-feira, 30, durante a sessão solene que está sendo realizada para a entrega da Comenda Berenice Artiaga, uma das mais altas honrarias da Casa, a mulheres que fazem a diferença com sua força e atuação em Goiás. Em seu discurso, a parlamentar se dirigiu as suas três homenageadas, ressaltando a necessidade de que as mulheres ocupem maiores espaços de poder e de decisão.

Lêda iniciou sua fala rendendo homenagem à colega de Parlamento, Delegada Adriana Accorsi (PT), com quem assina a propositura de realização do evento dessa tarde. “É a minha única companheira de Casa, de luta, de vida e de projetos”, frisou. Em seguida, a deputada cumprimentou as autoridades presentes e suas homenageadas, que receberão a Comenda: as vereadoras de Valparaíso, Cláudia Maria Nascimento; e de Trindade, Márcia Josefa Silva; além da chefe do gabinete da Presidência da Alego, Andressa Borges Landim. 

“Tenho orgulho e gratidão de homenagear essas mulheres guerreiras e que contribuem tanto para a sociedade goiana. Gênero não define capacidade e inteligência. Lugar de mulher é onde ela quiser estar. Para que haja uma mudança real e legislações mais justas é necessário entender que a mulher é essencial nesse processo, ocupando os espaços de poder e de decisão. Hoje, nós estamos homenageando mulheres que, com persistência, tenacidade e lutando contra as adversidades, se destacaram dentro das suas áreas de atuação e abriram caminhos para que outras mulheres também ocupem espaços importantes na sociedade”, afirmou Lêda Borges.

A parlamentar acrescentou que, infelizmente, as mulheres estão subrepresentadas em posições de liderança, em cargos eletivos, no serviço público, na iniciativa privada e no meio acadêmico. “Por isso, o empoderamento feminino é uma das nossas principais frentes de ação. Como mulher, mãe, avó, professora, servidora pública federal e estando deputada estadual, entre outras funções que acumulamos, costumo dizer que somos guerreiras e não desistimos de lutar. Mesmo assim, com dupla, tripla e quádrupla jornada, não perdemos a sensibilidade e não permitimos que o desânimo anule nossas iniciativas e ações. Continuamos na luta para que as mulheres sejam reconhecidas e ocupem lugares de destaque. Essa homenagem a vocês também serve como inspiração para tantas outras que buscam os seus objetivos e direitos”, enalteceu.

Lêda reafirmou seu compromisso com a defesa dos direitos das mulheres, por maior representatividade nos espaços de poder, igualdade de oportunidades, inserção no mercado de trabalho, valorização salarial, combate ao assédio, violência e o enfrentamento ao feminicídio. “Avançamos bastante, mas ainda é preciso muito mais. Precisamos honrar a memória de Berenice Artiaga, que dá nome à Comenda, a primeira mulher a ser eleger deputada estadual no Brasil, em 1950. E, ainda: Precisamos que outras mulheres sejam sempre lembradas, as que lutaram e lutam por maiores espaços de poder e de decisão. Deixo, aqui, minha homenagem a todas vocês, a todas as mulheres de Goiás e do Brasil e o incentivo de que vale a pena buscar o nosso espaço, seja onde quisermos buscá-lo. As nossas lutas nunca, jamais, são em vão, em nome de um País mais justo, fraterno, igualitário e paritário”, declarou.

A legisladora tucana encerrou seu discurso salientando que “somos força, fé e esperança e, juntas, alçaremos voos jamais imaginados, sempre compondo com os talentos dos homens. Obrigada aos homens por aqui estarem, porque essa homenagem às mulheres também parte de homens que compreendem que o nosso papel é ladear e juntar talentos para que o mundo seja um mundo de paz, solidariedade e avanço humano”.

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“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças

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Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população

No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).

O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.

“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.

Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.

Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.

Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.

Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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