Política

Em audiência, conselheiro de Educação diz que, para implementação do Plano Estadual de Educação, investimentos terão que aumentar

Publicado

em


Na audiência pública realizada na tarde dessa segunda-feira, 25, para debater a necessidade de concurso público na área de Educação de Goiás, o conselheiro dee Educação, Manoel Barbosa, falou sobre a valorização do docente e da necessidade do concurso a partir do Plano Estadual de Educação.  

Ele iniciou dizendo que a Educação é uma construção individual do ser humano, desenvolvimento social de uma sociedade e prosperidade social e coletiva e, que a partir dessas premissas, ele entende que a Educação é um debate de toda a sociedade, especialmente a educação pública, já que grande parte dos recursos de impostos são destinados à área.

Em seguida, ele afirmou que Goiás é um estado sem plano, porque não respeita a lei que instituiu o documento. O plano prevê definições para o decênio 2015/2025.

De acordo com o conselheiro, o plano estabelece, por exemplo, a ampliação da oferta de vagas em escolas de ensino integral em 50% e, dessa forma, atender, de forma gradativa, a 25% das matrículas até o final da vigência do plano.  Segundo ele, atualmente, no estado são 258 Centros de Ensino em Período Integral (CEPIs), onde a carga horária é de 7 a 9 horas/dia. Para atender a meta até 2025, cerca de 125 mil matrículas terão que ser feitas.

Outra meta prevista é de universalizar o atendimento escolar no ensino médio para toda a população de 15 a 17 anos. Barbosa disse que essa meta foi alcançada, mas que ano a ano, ela vai aumentando, em porcentagem, demandando maior atendimento escolar.

A última meta do plano abordada pelo conselheiro foi a de desenvolvimento de 25% dos cursos de Educação de Jovens e Adultos, nos ensinos fundamental e médio, integrados à Educação Profissional.

Segundo Barbosa, as metas do plano mostram que a necessidade de profissionais de Educação nas escolas só vai aumentar. Apesar da queda da taxa de natalidade no País, com a ampliação da carga horária nos CEPIs, a ampliação de escolas e da implantação do novo ensino médio, haverá a necessidade de mais investimento do Estado na Educação, inclusive, na contratação de profissionais.

Comentários do Facebook

Política

“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças

Publicados

em

Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população

No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).

O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.

“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.

Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.

Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.

Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.

Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

Comentários do Facebook
Continue lendo

MAIS LIDAS DA SEMANA