Política

Eduardo Prado reivindica que artesanato com capim do brejo vire Patrimônio Cultural

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O deputado Delegado Eduardo Prado (DC) visa, com o projeto de Lei de nº 5980/21, reconhecer o artesanato produzido com capim do brejo, no município de Serranópolis, como patrimônio cultural imaterial do estado de Goiás.

O autor salienta que, de acordo com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), “o patrimônio cultural de um povo é formado pelo conjunto dos saberes, fazeres, expressões, práticas e seus produtos, que remetem à história, à memória e à identidade desse povo”.

Deste modo, justifica que o artesanato produzido com capim do brejo, em Serranópolis, é conhecido pela população da região, de forma encantadora, há gerações, na cobertura de casas e confecção de objetos como balaios e cestos. “Os moradores do município afirmam que, quando não se tinha plástico, nem papel, era do capim, abundante nas áreas alagadas, que se fazia o necessário”, pondera o legislador.

A propositura destaca, ainda, o processo de produção do artesanato, realizado com a colheita do capim à mão, retirado da raiz da terra preta e úmida. Posteriormente, o material é posto para secar por três dias, além de passar por limpeza e retirada de partes que não serão utilizadas. 

“No início, o algodão colhido nos quintais e fiado na roça era encerado com cera de abelha e utilizado para unir em pontos os feixes da fibra fina e esverdeada, o que conferia resistência à peça”, enfatiza a matéria. Atualmente, a linha de algodão industrializada é utilizada para tal confecção.

Diante das elucidações, o autor demonstra, entretanto, a importância de difundir o conhecimento, preservar a memória das raízes culturais regionais e fomentar as atividades que valorizam as tradições locais.

A proposta foi publicada pela Diretoria Parlamentar e encaminhada à Secretaria de Apoio Legislativo.

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Política

“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças

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Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população

No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).

O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.

“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.

Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.

Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.

Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.

Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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