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EBC e Correios lançam selo no centenário do rádio no Brasil

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Para celebrar os 100 anos do rádio no país, a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e os Correios lançam selo comemorativo no dia 7 de setembro, no Rio de Janeiro. A novidade faz parte da iniciativa dos Correios de emitir selos alusivos a datas festivas ou fatos históricos nacionais relevantes.

O lançamento remete ao início das transmissões radiofônicas no Brasil, em 1922, exatamente um século após o dia da independência. A cerimônia de emissão comemorativa ao centenário do rádio acontece no intervalo do evento realizado pela Rádio MEC no Theatro Municipal do Rio de Janeiro em alusão à data.

A apresentação do novo selo ocorre entre dois concertos especiais. O espetáculo começa às 19h com a execução de trechos do clássico O Guarani, de Carlos Gomes. A obra é interpretada pela Orquestra do Theatro Municipal, sob a regência do maestro Felipe Prazeres.

Após o lançamento do selo no intervalo do musical, o destaque é a peça Choros 6, de autoria de Villa-Lobos. A atração tem performance da Sinfônica Nacional da UFF que tem como regente o maestro argentino Javier Logioia.

EBC e Correios lançam selo no centenário do rádio no Brasil. EBC e Correios lançam selo no centenário do rádio no Brasil.

EBC e Correios lançam selo no centenário do rádio no Brasil. – Correios/Divulgação

Inovações asseguram relevância

Em seu primeiro século no Brasil, o rádio passou por inúmeras transformações. Diante do advento da internet, o veículo tornou-se multiplataforma. Também ficou ainda mais popular ao expandir suas potencialidades técnicas com dinamismo, credibilidade e emoção.

O notável avanço tecnológico permitiu ainda mais interação com o público, garantiu a expansão do espectro com a criação da faixa estendida e a melhora da qualidade do áudio. Esses benefícios se somam à essência do veículo na prestação de serviço.

As transmissões radiofônicas seguem em alta ao combinar informação, cultura e entretenimento. A forma e o conteúdo se reinventam nesses momentos de transição. Adaptado às novidades, o rádio acompanha o ouvinte aonde ele for.

Primeiras transmissões radiofônicas no país

Para marcar as celebrações pelo centenário da Independência do Brasil em 1922, uma grande exposição foi realizada no Rio de Janeiro, então capital federal. As festividades ocorreram de 7 de setembro daquele ano até 24 de julho de 1923.

A proposta era demonstrar o potencial do país à população e à comunidade internacional. O evento promoveu invenções, como aquela, que necessitou a montagem estações transmissoras – como as do Morro do Corcovado, antes só telegráfica, e a da Praia Vermelha.

As novas estruturas foram implantadas para demonstração do uso de som e voz a grandes distâncias, com antenas repetidoras na Região Serrana do Rio de Janeiro e em São Paulo. A ideia era mostrar um avanço tecnológico capaz de fazer transmissões, propagadas pelo ar, sem uso de fios.

Uma das transmissões marcantes naquele 7 de setembro de 1922 ocorreu da área dos pavilhões de onde o Presidente Epitácio Pessoa discursou à nação. Outro destaque foi a introdução da ópera “O Guarani”, de Carlos Gomes, irradiada doo Theatro Municipal do Rio de Janeiro, ainda naquele dia.

As transmissões com ruídos necessitavam de aperfeiçoamento, mas a novidade chamou a atenção de quem visitava a feira ou percorria os arredores e ouvia a comunicação sonora. Aquelas experiências marcaram oficialmente o início do rádio no país com a transmissão, à distância e sem fios.

Rádio MEC e o advento das primeiras emissoras

Um dos principais pioneiros do rádio no Brasil foi Edgard Roquette Pinto (1884-1954). Professor, médico, diretor do Museu Nacional e antropólogo, ele empregou esforços para aperfeiçoar as transmissões do novo veículo. Parceiro de Cândido Rondon, ele pesquisava a radioeletricidade para fins fisiológicos.

Roquette Pinto acompanhava com empolgação a experiência das primeiras transmissões radiofônicas em 1922. Instigado, ele convenceu a Academia Brasileira de Ciências a patrocinar a criação da Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, atual Rádio MEC, emissora que começou a operar no ano seguinte.

A defesa do rádio educativo estimulou Roquette Pinto a doá-la, em 1936, ao Ministério da Educação. Mesmo assim, continuou à frente da emissora até 1943. O pai da radiodifusão no país também criou, em 1934, a Rádio Escola do Rio de Janeiro, que hoje leva seu nome: Rádio Roquette-Pinto.

Rádio MEC ganhou um dial em FM no ano de 1983 e é conhecida como a Rádio de Música Clássica do Brasil, com atrações de concerto e jazz. As duas emissoras integram a EBC desde 2008 e mantêm conteúdos que privilegiam cultura, educação e infantis.

EBC e Correios lançam selo no centenário do rádio no Brasil. EBC e Correios lançam selo no centenário do rádio no Brasil.

EBC e Correios lançam selo no centenário do rádio no Brasil. – Correios/Divulgação

Rádio Nacional e a Era de Ouro

Os anos 1930 marcam a Era de Ouro do Rádio, época em que o veículo se consolidava como meio de comunicação em massa no Brasil. O investimento técnico ampliou o alcance: das ondas curtas às ondas médias e, depois, à amplitude modulada, mais conhecida como AM.

Nesse contexto, a Rádio Nacional do Rio de Janeiro entra no ar em 12 de setembro de 1936 com uma programação que cativou o público. Ouvida de norte a sul do país, a emissora sediada no imponente edifício do jornal A Noite encantou gerações.

Privada em sua origem, a Nacional foi encampada pelo governo federal na década de 1940. A emissora ganhou investimentos em tecnologia para aumentar o alcance e na produção de novos produtos. A rádio tornou-se hegemônica com uma série de diversas atrações.

Destaque para o casting de cantores que ganharam legiões de fãs e os concursos das Rainhas do Rádio, além de conteúdos inesquecíveis como as radionovelas, os programas jornalísticos e humorísticos bem como as transmissões de partidas de futebol, esporte que virou paixão nacional.

Assim, a emissora se consolidava no cenário radiofônico. As inovações garantiam à Rádio Nacional a liderança na audiência. Entre as produções de dramaturgia, obras como as radionovelas Em Busca da Felicidade e O Direito de Nascer marcaram época. No jornalismo, o antológico noticiário Repórter Esso virou referência desde as primeiras transmissões em 1941.

A concorrência da televisão prejudicou o domínio da emissora a partir dos anos 1950. Ainda assim, a Rádio Nacional permanece com produções de qualidade no ar e, desde 2008, faz parte da EBC. Os principais conteúdos da programação envolvem jornalismo, esporte e atrações culturais.

Serviço

Lançamento de selo comemorativo ao centenário do rádio no Brasil

Quarta-feira, dia 7/9, às 19h, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro

Rádio MEC na internet e nas redes sociais

Site: https://radiomec.ebc.com.br

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Spotify: https://open.spotify.com/user/radiomec

YouTube: https://www.youtube.com/radiomec

Facebook: https://www.facebook.com/radiomec

Twitter: https://twitter.com/radiomec

WhatsApp: (21) 99710-0537

Como sintonizar a Rádio MEC

Rio de Janeiro: FM 99,3 MHz e AM 800 kHz

Belo Horizonte: FM 87,1 MHz

Brasília: FM 87,1 MHz e AM 800 kHz

Parabólica – Star One C2 – 3748,00 MHz – Serviço 3

Celular – App Rádios EBC para Android e iOS

Rádio Nacional na internet e nas redes sociais

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Spotify: https://open.spotify.com/user/vpj3k8ogjwf1nkv4nap3tlruv

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Twitter: https://twitter.com/radionacionalbr

WhatsApp – (61) 99674-1536

Saiba como sintonizar a Rádio Nacional

Brasília: FM 96,1 MHz e AM 980 Khz

Rio de Janeiro: FM 87,1 MHz e AM 1130 kHz

São Paulo: FM 87,1 MHz

Recife: FM 87,1 MHz

São Luís: FM 93,7 MHz

Amazonas: 11.780KHz e 6.180KHz OC

Alto Solimões: FM 96,1 MHz

Fonte: EBC Geral

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Educação

Em função da calamidade no Rio Grande do Sul, Governo adia Concurso Público Nacional Unificado

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A nova data será anunciada quando houver condições climáticas e logísticas de aplicação da prova em todo o território nacional

Em razão da situação de calamidade pública no Rio Grande do Sul, o Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) será adiado em todo o país. A nova data vai ser anunciada assim que houver condições climáticas e logísticas de aplicação da prova em todo o território nacional. O anúncio foi feito na tarde desta sexta-feira, 3 de maio, pela ministra da Gestão e Inovação nos Serviços Públicos, Esther Dweck.

A decisão foi tomada de forma coletiva, após análise das condições no Rio Grande do Sul, em conjunto com a Advocacia-Geral da União (AGU), a Defensoria Pública da União (DPU) e a Procuradoria-geral do Estado do Rio Grande do Sul, além do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). A oficialização da medida foi efetivada a partir de um Termo de Acordo (confira em anexo).

“Essa decisão de adiamento busca garantir a integridade dos participantes, inclusive sua integridade física nas regiões onde seria impossível o deslocamento. Mas é uma integridade em todas as dimensões, preservando a vida das pessoas e também conferindo segurança jurídica ao concurso, que é algo essencial para todo mundo que está prestando concurso”, afirmou Esther Dweck.

A ministra assegurou que nos próximos dias, após a resolução das questões logísticas envolvidas, será anunciada a nova data. “Não temos uma nova data. Eu quero deixar claro que podemos, nas próximas semanas, divulgar a nova data. Nesse momento, toda a questão logística envolvida com a prova não nos permite dar uma nova data com segurança. A gente imagina que algumas semanas, ou até menos, a gente consiga divulgar a nova data”, enfatizou.

A ministra Esther Dweck enfatizou que a solução é a mais segura para todos em todo o país, ao garantir as mesmas chances para todos os candidatos em todos os lugares. “O adiamento reforça o compromisso do governo com a construção de um país melhor, um país mais inclusivo, com respeito ao próximo e a construção de uma democracia com a cara do Brasil. Por isso a gente não pode deixar ninguém de fora”, declarou Dweck.

O governo ouviu a população gaúcha e decidiu pelo adiamento. O Brasil se solidariza com o Rio Grande do Sul neste momento de dificuldades e vai prestar toda ajuda necessária” Paulo Pimenta, ministro da Secom

EMERGÊNCIA – Para o ministro Paulo Pimenta, a decisão, além de garantir isonomia a todos os candidatos, permite ao Governo Federal focar ainda mais os esforços na ajuda humanitária necessária ao Rio Grande do Sul. “O governo federal ouviu a população gaúcha e decidiu pelo adiamento da prova em todo Brasil. O Brasil se solidariza com o Rio Grande do Sul neste momento de dificuldades e vai prestar toda ajuda necessária”, disse.

O ministro afirmou que o foco do Governo Federal está no resgate das vítimas e restabelecimento das condições básicas de infraestrutura, como desobstrução de vias e restabelecimento de serviços essenciais, como energia elétrica e comunicações. Ele destacou que, devido à continuidade das chuvas, ainda não é possível calcular o alcance total dos danos. “Isso é aquilo que chamamos de segunda etapa: trabalho de reconstrução. E esse levantamento dos valores se dará a partir do plano de trabalho apresentado por cada município e pelo estado, mediante homologação da defesa civil”.

Pimenta disse que não há um valor acordado, mas assegurou que o Governo Federal não estabelecerá um limite para os recursos e irá prover o suporte financeiro necessário para a reconstrução das cidades. “O que o presidente Lula afirmou ontem é que não há limite definido. Vamos disponibilizar o recurso necessário para que, nas questões de responsabilidade do Governo Federal, todos os pleitos de reconstrução sejam atendidos”, declarou. Pimenta e o ministro da Integração de do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, voltam neste sábado para o Rio Grande do Sul para instalar um escritório de governo no estado.

ENEM DOS CONCURSOS – Conhecido como Enem dos Concursos por sua abrangência, o Concurso unificado tem mais de 2,14 milhões de inscritos de todas as regiões do país. Eles vão concorrer a 6.640 vagas em 21 órgãos da Administração Pública Federal. Quando remarcadas, as provas devem ocorrer em 228 municípios de todos os estados e no Distrito Federal.

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