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É hora de voltar para a biblioteca

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“A comunidade estava aguardando a reabertura da biblioteca há muito tempo, mas isso só pode ser feito com o reforço dos cuidados de higiene e o distanciamento social”João Dantas dos Santos, administrador da Candangolândia

A Biblioteca Pública da Candangolândia está aberta novamente para a comunidade em geral. Depois de permanecer fechada por mais de um ano, por causa da pandemia da covid-19, o espaço foi reaberto seguindo os protocolos de segurança contra o coronavírus. Além de todos os cuidados de higiene, como o uso de máscara no rosto e álcool em gel nas mãos, quem quiser utilizar o local vai ter que agendar dia e horário, pelo telefone, whatsapp ou presencialmente.

O espaço foi preparado para receber a comunidade de forma segura. Nas duas salas que comportavam nove pessoas, cada, as mesas foram redistribuídas de forma a manter o distanciamento social e, agora, só há lugar disponível para quatro pessoas.

Os livros da Biblioteca Pública da Candangolândia agora estão onde funcionou o antigo Cofre Público de Brasília, mas não podem ser utilizados ainda, em respeito aos protocolos da pandemia | Foto: Renato Araújo/Agência Brasília

No salão de entrada, que anteriormente abrigava as estantes de livros, foram instaladas quatros baias individuais e duas mesas, que não podem ser compartilhadas por grupos.

O acervo de três mil livros, por sua vez, passou a ocupar o antigo Cofre Público de Brasília, que funcionava no subsolo do prédio na época da construção de Brasília. Os livros, no entanto, não estão disponíveis para leitura, nem mesmo no recinto, e não poderão ser emprestados por causa da pandemia.

“A comunidade estava aguardando a reabertura da biblioteca há muito tempo, mas isso só pode ser feito com o reforço dos cuidados de higiene e o distanciamento social”, atesta o administrador da Candangolândia, João Dantas dos Santos.

Ambiente apropriado para o aprendizado

Cássio Tiago, que se prepara para concursos públicos das carreiras policiais, aproveita para estudar no local onde as pessoas respeitam o silêncio e ele consegue se concentrar bem

Cássio Tiago Maciel, 27 anos, se acostumou ao recinto silencioso e ao ambiente tranquilo da Biblioteca Pública da Candangolândia. Mesmo quando cursava a graduação em psicologia, na Universidade Paulista (Unip), o rapaz sempre preferiu o espaço perto de casa para estudar.

Depois de confirmar a reabertura da biblioteca pelas redes sociais, Cássio não teve dúvidas de eleger o local novamente para estudar, agora para os concursos públicos das carreiras policiais. “Aqui dá para a gente se concentrar bem, porque as pessoas respeitam o silêncio”, sintetiza o rapaz.

É na Biblioteca Pública da Candangolândia também que Bruno Teixeira Barbosa, 37 anos, passa até seis horas por dia estudando para concursos públicos. Formado em Ciências Sociais pela Universidade de Brasília (UnB), Bruno estava sem um lugar adequado ao aprendizado durante o período em que o espaço ficou fechado, por causa da pandemia da covid-19.

“Faz muita falta um espaço assim para a gente estudar. É um lugar que não tem distrações, então é fácil focar nos estudos”, disse o rapaz que mora na Quadra 1, que fica bem próxima à biblioteca.

“A biblioteca é bem estruturada e silenciosa e os espaços são isolados. Além disso, é bem pertinho da minha casa”Felipe Portela, servidor público

O servidor público Felipe Portela, 28 anos, aproveita o tempo livre e a proximidade de casa para estudar na biblioteca pública. Morador da Quadra 4, uma rua localizada ao lado do espaço, o rapaz busca novas oportunidades para conseguir um novo trabalho. “A biblioteca é bem estruturada e silenciosa e os espaços são isolados. Além disso, é bem pertinho da minha casa”, ressalta Felipe.

Administrações gerenciam bibliotecas públicas

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa, por meio da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), tem um papel fundamental na capacitação da Rede de Bibliotecas Públicas do DF, com suas unidades administradas pelas administrações regionais.

“Nesse momento em que caminhamos de forma incisiva para a conclusão da imunização com duas doses, a abertura das bibliotecas traz esse alento ao retorno à vida fora da pandemia. Voltar ao espaço sagrado do conhecimento, encontrar-se com o silêncio das salas de estudos e manusear os livros voltam, finalmente, a fazer parte do cotidiano”, disse o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues.

A Biblioteca Pública da Candangolândia volta a funcionar das 8h às 18h, de segunda a sexta-feira. Por enquanto, ela será fechada para limpeza, diariamente, no período das 12h às 14h.

O gerente de Cultura da Administração, Marcos Júnior Viana Carneiro, que coordena o espaço, enfatiza a necessidade de marcação de horário para frequentar o espaço. “O agendamento de horário é obrigatório e pode ser feito para até dois dias, com a utilização do espaço em dois turnos”, esclarece Marcos Carneiro.

A biblioteca está localizada na Rua dos Transportes , Área Especial nº 01. O telefone é 3301-2686.

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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