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Dois projetos para adolescentes saídos do socioeducativo

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Foi divulgado, nesta terça-feira (6), o resultado final dos projetos voltados ao atendimento dos adolescentes e jovens egressos do Sistema Socioeducativo, selecionados para receber recursos do Fundo dos Diretos da Criança e do Adolescente (FDCA/DF). De acordo com a publicação no Diário Oficial (DODF), duas Organizações da Sociedade Civil foram convocadas para formalizar parceria com o Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente (CDCA/DF), colegiado vinculado à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) e responsável pela gestão do fundo.

“O que nós queremos é preparar esses jovens para o processo de transição entre a medida socioeducativa e o retorno à vida familiar e social, fortalecendo a cidadania, autonomia e protagonismo delesMarcela Passamani, secretária de Justiça

Os convocados são o Instituto de Educação, Esporte, Cultura e Artes Populares – Iecap, que apresentou a proposta “Janela do Futuro”, e o Instituto Solar do Sentir Educação e Vida, com o projeto “Ecossocioeducação: formação de lideranças comunitárias e empreendedorismo social para jovens egressos do sistema socioeducativo no DF”. As instituições devem apresentar o Plano de Trabalho e a documentação de habilitação até o dia 27 de abril.

No total, serão investidos R$ 3,4 milhões para executar as duas iniciativas, que atenderão adolescentes que já cumpriram medidas de internação, semiliberdade e meio aberto. Os adolescentes atendidos terão acesso a atividades culturais, esportivas e de lazer, cursos de capacitação profissional, acompanhamento escolar e atendimento psicossocial.

“O que nós queremos é preparar esses jovens para o processo de transição entre a medida socioeducativa e o retorno à vida familiar e social, fortalecendo a cidadania, autonomia e protagonismo deles. É assim que vamos contribuir para a redução da reincidência infracional”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani.

A proposta é que os adolescentes atendidos também recebam uma bolsa de ajuda de custo mensal no valor de, no mínimo, R$ 400,00 durante o período de acompanhamento, que deve ser de, no máximo, 12 meses.

Ajude o Fundo da Criança e do Adolescente

Qualquer cidadão e empresa pode doar para o Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente (FDCA/DF). Apenas neste ano, foram selecionados mais de 30 projetos que serão financiados com esses recursos.

“As doações viabilizam ações importantes e que podem mudar a vida de milhares de meninos e meninas, especialmente os que vivem nos locais mais vulneráveis do DF”, explica a subsecretária de Políticas para Crianças e Adolescentes da Sejus e presidente do CDCA/DF, Fabiana Gadelha.

É possível fazer uma doação diretamente da Declaração de Ajuste Anual do IRPF2021, até o dia 30 de abril. Nesse caso, o contribuinte pode destinar até 3% do imposto devido para o fundo, sem gastar nada a mais com isso.

As doações feitas para o fundo e para entidades de atendimento a crianças e adolescentes cadastradas no CDCA ao longo de 2020 também devem ser declaradas no IRPF2021. Nesse caso, o percentual a ser descontado está limitado a 6% do Imposto de Renda apurado na declaração.

*Com informações da Sejus

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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