Distrito Federal

Documentário sobre expoente do Cinema Novo marca retorno de Betse de Paula

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Ele é considerado um dos maiores diretores de fotografia, por excelência, do Cinema Novo. Expoente do movimento cinematográfico que revolucionou o audiovisual brasileiro, Mario Carneiro tingiu de luz e poesia, entre outros trabalhos ícones, “Porto das Caixas” (1961), de Paulo César Saraceni; “O Padre e a Moça” (1965), de Joaquim Pedro de Andrade; “Todas as Mulheres do Mundo” (1965), de Domingos Oliveira; e o anárquico e vanguardista “Di”, de Glauber Rocha, premiado no Festival de Cannes em 1977.

Figura singular do segmento, o artista, falecido em 2007, aos 77 anos, é tema do documentário “A Luz de Mario Carneiro”, de Betse de Paula, um dos filmes na briga pelo Candango de Melhor Longa-Metragem no 53º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, em exibição nesta quinta (17), às 23h, no Canal Brasil, sob licença exclusiva do Curta!, extraordinariamente cedido para o evento.

“A luz de Mario foi uma das bases do Cinema Novo”, sintetiza a diretora carioca e filha do produtor e cineasta Zelito Viana, um dos nomes chaves na produção de clássicos dessa corrente cinematográfica, como “Terra em Transe” (1967) e “O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro” (1968), ambos de Glauber Rocha.

“Por ser filha de Zelito, estou desde sempre vivendo no meio do cinema brasileiro, valorizando as outras artes, frequentando pré-estreias, conhecendo muitos filmes e cineastas”, comenta.

Ela conheceu Mario Carneiro em 2005, em entrevista que serve de base para o seu documentário, recheado de recordações pontuais e declarações pertinentes sobre os anos mais efervescentes do cinema brasileiro. O documentário, com imagens raras de arquivo do próprio homenageado e de momentos importantes do cinema brasileiro, é o primeiro da sua carreira a ser selecionado para mostra oficial do evento.

Betse, que tem uma história afetiva e intensa com cidade, onde morou por dez anos, de 1994 a 2004, se entristece com o ano atípico diante da pandemia, mas encara tudo como um desafio. “Amo Brasília, tenho até um filho candango. Até hoje ainda me perguntam se estou em Brasília, imagina agora minha satisfação e honra de estar pela primeira vez na Mostra Competitiva? Queria muito estar aí”, lamenta.

Para ela, é uma conquista poder exibir um filme sobre Mário no mais antigo e dos mais importantes festivais brasileiros. “Tem uma tristeza de estar longe do Cine Brasília – um templo do cinema brasileiro -, e do seu público super participativo, mas também há o desafio de entender como será a participação do público online”, reconhece a diretora.

*Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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