Distrito Federal

Doar leite materno, uma atitude que não pode ser interrompida

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As doações de leite materno são responsáveis por salvar a vida de centenas de recém-nascidos em todo o Distrito Federal. Para que esses bebês não fiquem sem alimento, os estoques dos bancos de leite humano precisam sempre estar em alta, tendo em vista que a demanda é muito grande.

Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF
Para manter os estoques de forma estável e poder contemplar mais crianças, é necessário manter 1,5 mil litros ou mais por mês | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF

Em janeiro deste ano foram coletados 1.332 litros de leite humano. Em fevereiro, as doações foram de 1.285,7 litros. Em março, ocorreu aumento e foram coletados 1.586,8 litros de leite humano. Em abril, o quantitativo chegou a 1.563,3 litros, totalizando, nesse primeiro quadrimestre, 5.767,8 litros de leite materno coletados. O total registrado no mesmo período de 2020 foi de 5.164,1 litros. Para manter os estoques de forma estável e poder contemplar mais crianças, é necessário manter 1,5 mil litros ou mais por mês.

“Apesar da melhora deste ano, se comparado ao mesmo período do ano passado, a necessidade de doação é sempre presente. Quanto maior o volume coletado, maior será o número de recém-nascidos atendidos”Miriam Santos, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do DF

“Apesar da melhora deste ano, se comparado ao mesmo período do ano passado, a necessidade de doação é sempre presente. Quanto maior o volume coletado, maior será o número de recém-nascidos atendidos”, explica Miriam Santos, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do DF.

Toda mulher que estiver amamentando é uma doadora em potencial. A coordenadora faz um apelo às mães que estejam amamentando, no sentido de que contribuam para aumentar os estoques do Banco de Leite Humano do Distrito Federal. “A doação de leite humano fará a diferença na vida de muitas mulheres e crianças. Temos diariamente cerca de 250 bebês internados nas UTIs neonatais que necessitam deste alimento tão precioso”, enfatiza Miriam.

Pandemia

A coleta de leite humano sempre foi cercada de muitos cuidados, e a covid-19 trouxe uma nova dimensão e implantação de regras mais rígidas com relação à higienização, que foram reforçadas pelas equipes dos bancos de leite humano e pelo Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF).

Miriam destaca ser importante que as mães continuem doando leite materno e tomando os mesmos cuidados com a higiene durante a coleta. “Lembrem-se sempre de proteger as vias respiratórias e de lavar muito bem as mãos”, complementa. Além disso, a gestora lembra que a mulher não precisa sair de casa para entregar o leite. “Basta entrar em contato, que vamos buscar”, afirma.

Como doar

Toda mulher que está amamentando pode ser voluntária e ajudar a salvar a vida de vários recém-nascidos. Para se tornar doadora, basta ligar para o telefone 160, opção 4, ou acessar o site Amamenta Brasília e se inscrever. Depois disso, as equipes do Banco de Leite Humano entrarão em contato para agendar a visita do Corpo de Bombeiros.

*Com informações da Secretaria de Saúde

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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