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Divulgação de boletins só em dias úteis não prejudica análise de dados

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“Neste novo momento da pandemia, não se observam mudanças diárias no cenário epidemiológico, permitindo maior diligência no processo de tomada de decisão”Priscilleyne Reis, chefe do Cievs-DF

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal passou a publicar os boletins epidemiológicos de casos e óbitos por covid-19 somente nos dias úteis. A mudança passou a valer a partir de novembro e ocorre em virtude da queda da captação dos dados aos finais de semana e nos feriados. Com isso, os laboratórios particulares compilam as informações e as encaminham para a pasta no dia útil seguinte.

Segundo a chefe do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do Distrito Federal (Cievs-DF), Priscilleyne Reis, a divulgação apenas em dias úteis não traz nenhum prejuízo à análise dos dados, uma vez que a maioria das informações já é naturalmente transmitida em dias úteis.

“Reiteramos que os dados são captados no primeiro dia útil subsequente, não havendo perda do dado ou prejuízo na oportunidade de notificação. Neste novo momento da pandemia, não se observam mudanças diárias no cenário epidemiológico, permitindo maior diligência no processo de tomada de decisão”, reforça.

A publicação de boletins só em dias úteis ocorre em virtude da queda da captação dos dados aos finais de semana e nos feriados | Foto: Agência Saúde-DF

Transparência

A secretaria divulga duas sínteses junto com os informes diários: óbitos notificados e óbitos ocorridos. Priscilleyne esclarece que a síntese dos óbitos notificados se refere às mortes cuja investigação foi concluída e notificada no dia, independentemente da sua data de ocorrência.

Já a síntese de óbitos ocorridos corresponde aos dados de óbitos ocorridos, investigados e notificados na data em questão, ou seja, que efetivamente ocorreram naquele dia.

Com a publicação do número de óbitos notificados, são divulgadas também as datas de ocorrência de cada um.

“Todos os óbitos com suspeita de covid-19 passam por um processo de investigação, garantindo registro adequado do dado. Há um tempo necessário entre a ocorrência do óbito até sua notificação à equipe e conclusão do processo de investigação”, explica a chefe do Cievs-DF.

Média móvel

O cálculo da média móvel visa facilitar a visualização da evolução dos casos e mortes e é feito por meio da média simples no período de sete dias. A cada novo dia, o cálculo é refeito somando-se os valores daquele dia com os dos seis anteriores e dividindo o valor encontrado por sete. Isso permite verificar como está a evolução da pandemia.

Essa análise é feita a partir da data de início de sintomas (para casos) e data de ocorrência do óbito (média de mortes), não sendo impactada pela data de notificação do dado.

Com relação à cura, são considerados recuperados os pacientes com mais de 14 dias do início dos sintomas e que não evoluíram para óbito.

*Com informações da Secretaria de Saúde do DF

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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