Política

Dia do Repórter Fotográfico presta homenagem ao profissional pelo papel relevante no jornalismo

Publicado

em


Em 2 de setembro, comemora-se o Dia do Repórter Fotográfico. Esse profissional faz das câmeras e lentes suas principais ferramentas de trabalho e dos fatos históricos sua matéria-prima. 

A historiografia da imprensa mostra que, nos primeiros séculos, os periódicos não possuíam imagens, até mesmo porque a tipografia foi inventada no século XV e a fotografia só veio a existir a partir do início do século XIX. 

A primeira foto em um jornal foi publicada em 1880, no Daily Herald, de Nova York. Daquele momento em diante, a fotografia assumiria um papel de grande relevância no jornalismo. Ela complementa o texto e transmite credibilidade, uma vez que demonstra que as equipes de jornalistas estão no local dos fatos. Assim, desde o surgimento da profissão, o repórter fotográfico é uma testemunha da história. 

No livro “Jornal, história e técnica: história da imprensa brasileira”, o jornalista Juarez Bahia classificou a fotografia como um dos aspectos técnicos mais preponderantes da informação contemporânea. “O fotógrafo, ao captar a imagem, combina a referência verbal, transmitindo ao leitor, com eficiência, a expressão do acontecimento” (1990, p.129). 

Também jornalista e pesquisador pioneiro na Comunicação, Luiz Beltrão enalteceu o papel do fotojornalista. “O fotógrafo do jornal não é um fotógrafo que atua como jornalista, mas um jornalista que atua como fotógrafo”, sintetizou. 

Quem partilha dessa opinião é o repórter fotográfico Maykon Cardoso, que destaca o senso jornalístico e a percepção dos detalhes como elementos essenciais nesse trabalho. “No fotojornalismo, cada momento é único. Seja uma largada de corrida, um gol, uma expressão no rosto de um político, um aperto de mão para selar determinada parceria, tudo isso é muito dinâmico e cheio de nuances. Então, quem atua na área precisa estar atento para conseguir perceber bem o contexto e se antecipar aos movimentos”, relata o repórter fotográfico da Agência Assembleia de Notícias.

Para Maykon, outro fator preponderante é dominar os equipamentos e saber extrair o melhor de cada registro. “É importante se posicionar em local adequado, ter um olhar fotográfico bem treinado e também regular corretamente a máquina para captar a realidade da melhor forma. Estamos ao mesmo tempo testemunhando e registrando a história, sem a chance de refazer cenas e sem tempo para efeitos de pós-produção”, descreve o repórter, que começou a fotografar aos 15 anos e há dez conseguiu transformar o hobby em profissão. 

Também servidora da Alego, Hellen Reis é fotógrafa há 25 anos. A maior parte do tempo, ela fotografou em estúdios e eventos, mas há um ano e meio encara os desafios de registrar o dia a dia das atividades da Casa. “No fotojornalismo, o elemento central é a notícia, têm valor as imagens que servem para contar a história dos fatos e acontecimentos. Me sinto lisonjeada por acompanhar os trabalhos legislativos e por fazer parte dessa equipe de grandes profissionais com quem aprendo constantemente”, aponta Hellenn. 

Homenagem

A Alego está realizando o “Concurso Fotográfico Yocihar Maeda”. A competição vai premiar fotógrafos profissionais e amadores que produzirem as melhores fotos com o tema “Os Desafios da Educação em Tempos de Pandemia”. 

O concurso foi criado no ano passado, mas na edição de 2021 teve seu nome modificado para homenagear o repórter fotográfico carinhosamente chamado de Maedinha. Ele trabalhou na cobertura fotográfica da Casa de Leis por mais de 30 anos e faleceu em janeiro de 2020. Rebatizar o concurso fotográfico é apenas uma justa lembrança a quem dedicou a vida a registrar as memórias do Parlamento goiano. Em nome de Yocihar Maeda, a Alego parabeniza todos os repórteres fotográficos pelo seu dia e pela importante missão que desempenham.

Comentários do Facebook

Política

“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças

Publicados

em

Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população

No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).

O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.

“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.

Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.

Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.

Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.

Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

Comentários do Facebook
Continue lendo

MAIS LIDAS DA SEMANA