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Delegacia apura circunstâncias da morte de jovem em comunidade do Rio

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A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) apura as circunstâncias da morte de Jonathan Ribeiro de Almeida, de 18 anos, na noite de ontem (25), na comunidade do Jacarezinho, na zona norte do Rio. Conforme testemunhas, o tiro que atingiu o jovem foi disparado por um policial militar que, logo em seguida, fugiu do local.

Moradores relataram que não havia confronto entre agentes e criminosos no momento em que Jonathan foi ferido. Ele chegou a ser levado para a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Manguinhos, mas, segundo a direção da UPA, já estava morto quando chegou à unidade.

O universitário e mobilizador social, Diego Aguiar, que nasceu e foi criado no Jacarezinho, postou no seu perfil do Twitter que viu o momento em que Jhonatan foi ferido. “Mano, deram um tiro no Jhonatan na minha frente. O moleque estava com nada, eles deram o tiro e saíram correndo. Meu Deus, mano, o que a polícia tá fazendo com meu povo.”  

A Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol) informou que foi feita a perícia no local e a arma foi recolhida para exame pericial. “Familiares e testemunhas serão ouvidas pelos agentes. A investigação está em andamento”, informou a Sepol.

A Secretaria de Estado de Polícia Militar (SEPM) informou que, na noite desta segunda-feira, equipes do Batalhão de Polícia de Choque (BPChq) participaram de uma ocorrência no Jacarezinho, e que um homem foi ferido por arma de fogo. “Segundo os policiais, não foi possível prestar socorro ao ferido em função da reação de um grupo de moradores que arremessaram pedras e garrafas em direção à equipe”, relatou.

A secretaria acrescentou que “havia certa quantidade de drogas e um simulacro de arma de fogo” com o ferido. De acordo com a PM, as equipes comunicaram de imediato a ocorrência à Delegacia de Homicídios e paralelamente, o comando da corporação determinou a instauração de procedimento apuratório na Corregedoria Geral da SEPM. “As armas empregadas na ocorrência já estão à disposição da perícia.”

Edição: Maria Claudia

Fonte: EBC Geral

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“Caminhos assistenciais” do Governo Federal liberam rodovias para garantir abastecimento do Rio Grande do Sul

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Prioridade é a liberação ágil de trechos essenciais para assegurar o fluxo de veículos com suprimentos, comida, oxigênio e combustível

Com mais de 400 cidades atingidas pelo alto volume de chuvas que caiu sobre o território gaúcho, o Governo Federal desenvolveu um plano emergencial para reestabelecer o fluxo viário em rotas estratégicas para assegurar o atendimento da população e impedir o desabastecimento de itens essenciais para a população do Rio Grande do Sul.

“Esses caminhos assistenciais, como estamos chamando, são para garantir salvamento e abastecimento do estado, sobretudo com oxigênio e remédio, comida e água, além da chegada de combustível, para não haver outras paralisações nesta crise e intensificarem ainda mais o sofrimento do povo gaúcho neste momento”, informou o ministro dos Transportes, Renan Filho. “É um plano de trabalho com prioridades a serem adotadas em 48 horas”.

Para isso, são usados maquinários pesados, como tratores, escavadeiras, guindastes e caminhões. Há cerca de 200 equipamentos e 600 homens atuando diretamente no estado. Em alguns pontos de rompimento de trechos de estrada, a solução é preencher as brechas com pedras para permitir a passagem dos veículos. Um dos trechos liberados é a BR 290, que liga Porto Alegre a Santa Maria e segue até a fronteira com a Argentina, por onde passa 30% do comércio internacional do país. Equipes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), de concessionárias e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) seguem no para restabelecer o fluxo viário.

“Liberamos o fluxo na BR 290. O momento é de trabalhar pela preservação da vida, reencontro das famílias e reconstrução do Rio Grande do Sul. Nesses caminhos serão permitidos transporte de alimentos, remédios, oxigênio, combustíveis, resgates e pacientes em ambulâncias”, comentou o ministro.

Já estão liberados também trechos das BRs-116/RS, entre Estância Velha a Nova Petrópolis; de Vacaria a Campestre da Serra; e de Caxias a São Marcos. Também foi restabelecido o fluxo na BR-392/RS, de Santa Maria a Caçapava do Sul, possibilitando o acesso ao Porto de Rio Grande, beneficiando a região de Pelotas. Até esta quarta-feira (8/5), serão realizadas ainda as seguintes liberações: na BR-116/RS, sentido norte do estado, no trecho do Viaduto da Scharlau, e a ponte sobre o Rio dos Sinos.

 

Na BR-470, passagem liberada de Carlos Barbosa a Montenegro; na BR-386, a ponte sobre o rio Taquari, em Estrela e Lajeado também teve o fluxo retomado, assim como na BR-290, de Eldorado a Santa Maria, com construção de um bueiro. Já no caso da BR-158, de Santa Maria a Cruz Alta, o trânsito ainda ocorre com escolta, apenas para passagens de veículos emergenciais, pois há risco no trajeto. Trânsito liberado também na BR-448, a Rodovia do Parque.

Para o ministro, chama a atenção nesse desastre a amplitude, a velocidade com que as águas subiram e a demora no escoamento, o que dificulta o dimensionamento da crise e o atendimento. “A prioridade agora é salvar vidas, liberar vias para passagem de equipes de resgate e pronto socorro e, depois, pensarmos na reconstrução”, listou.

Rodovias liberadas e em processo de liberação

1 BILHÃO – Em reunião com parlamentares na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, o ministro ainda informou que cerca de R$ 1 bilhão serão destinados pelo Governo Federal à reconstrução de rodovias federais, além do orçamento previamente destinado ao estado de R$ 1,7 bilhão.

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