Política

Da tribuna, Adriana Accorsi questiona projeto da Governadoria que trata de parcelamento do 13º salário

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A deputada Delegada Adriana Accorsi (PT) abriu os discursos do Pequeno Expediente, da sessão ordinária híbrida desta terça-feria, 14, para enaltecer projetos sociais em tramitação e refutar outros que, segundo ela, “penalizam os trabalhadores e as trabalhadoras e a população que depende dos serviços públicos”. Em especial, ela criticou a proposta de parcelamento do 13º salário, que tramita na Casa sob o processo de nº 9260/21, da Governadoria.

Da tribuna, Adriana comentou declarações dadas pelo governador e sua base hoje na imprensa, informando que a alteração era decorrente de determinações feitas pelo Governo Federal. Ela rebateu a informação com divulgações feitas por jornalista em entrevista com secretário da administração, Bruno Abadia, onde este explica o e-social não faz essa exigência de parcelamento, apenas unifica o calendário de prestação de contas desse pagamento, que deve ser regularizado até o mês de dezembro. 

“Discordamos dessa postura do governo de dividir, a exemplo do setor privado,  um direito que foi conquistado pelos trabalhadores brasileiros e que, desde 2006, vem sendo pago no mês de aniversário, deixando todos muito satisfeitos”, arrematou.  

Adriana também voltou a manifestar descontentamento com relação ao projeto de lei 9101/21, de mesma autoria, que autoriza a venda do Hospital do Servidor Público para o Estado. O projeto foi aprovado em primeira fase, na sessão extraordinária de ontem, e aguarda agora a validação em segunda. “Concordo que precisamos de hospital para as crianças, mas existiam várias outras alternativas. Não essa, elaborada sem consulta e divergindo do parecer do próprio conselho deliberativo do Ipasgo, que foi contrário à venda”, pontuou.  

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Política

“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças

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Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população

No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).

O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.

“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.

Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.

Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.

Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.

Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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