Distrito Federal

‘Cultura em Todo Canto’ chega a todas as RAs

Publicado

em


A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec), por meio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), vai destinar R$ 11,56 milhões para até 158 projetos criativos na categoria “Cultura em Todo Canto”, do edital FAC Brasília Multicultural. A proposta é contemplar agentes culturais das 32 Regiões Administrativas (RAs) do Distrito Federal, prestigiando, assim, a arte de cidades com histórico de menor investimento em cultura. A categoria também conta com reserva de vagas para Pessoas com Deficiência e para aqueles que nunca tiveram acesso aos recursos anteriormente.

Cultura em Todo Canto é uma das cinco categorias do FAC Brasília Multicultural, edital no valor de R$ 53,64 milhões para, ao menos, 802 projetos | Foto: Divulgação / Secretaria de CulturaCultura em Todo Canto é uma das cinco categorias do FAC Brasília Multicultural, edital no valor de R$ 53,64 milhões para, ao menos, 802 projetos. As inscrições seguem até 18 de junho para agentes culturais com Cadastro de Entes e Agentes Culturais (Ceac) válido.

A Secec promove uma live para tirar dúvidas sobre o Cultura em Todo Canto nesta sexta-feira (21) às 17h, em seu canal do YouTube. Acompanhe e fique por dentro de todas as etapas do edital.

Arte no território

As áreas contempladas estão divididas, pelo edital, em macrorregiões, conforme a proximidade entre uma e outra, que terão direito entre R$1 milhão e R$1,8 milhão cada uma para a realização das propostas de seus agentes culturais. Dessa forma, as ações para um território não podem ser celebradas em localidade diferente. O proponente também deve residir em endereço pertencente à macrorregião à qual submeteu o projeto.

“Agora que tudo está voltando aos poucos, por causa do início da vacinação, acompanho cada editalRogério Almeida, produtor cultural

Rogério Almeida, produtor cultural e idealizador do projeto “Ser Criança”, vê o edital como um motivo de esperança para as artes no pós-pandemia. “Agora que tudo está voltando aos poucos, por causa do início da vacinação, acompanho cada edital. E incluir as cidades do DF foi uma melhora, pois são os lugares onde mais falta apoio”, diz.

O projeto “Ser Criança” busca tratar temáticas sociais e de autoproteção por meio do teatro. Destinado ao público infantil, sua narrativa teatral ensina, de maneira lúdica, a como se proteger das drogas, dos perigos da internet e de outras violências. Almeida relata que, antes da crise sanitária ocasionada pela pandemia de covid-19, o grupo fez apresentações por RAs como Ceilândia, Taguatinga e Varjão.

Descentralizar

A Secec realizou uma pesquisa comparativa entre as RAs considerando os números no Cadastro de Entes e Agentes Culturais (Ceac). Dessa maneira, verificou-se que o Plano Piloto e as regiões mais ricas do DF possuem maior concentração de registros de produtores culturais, além de mais projetos aprovados.

A maior virtude do ‘Cultura em Todo Canto’ é a descentralização

A população do Plano Piloto equivale a 7,4% da população do Distrito Federal, enquanto a população da Ceilândia equivale a 16%. No entanto, em relação ao número de cadastros, o Plano Piloto tem quase 30% do total, enquanto  Ceilândia, por exemplo, usando a mesma base comparativa, tem algo em torno de 7%.

Águas Claras, Arniqueira, Brazlândia, Candangolândia, Ceilândia, Cruzeiro, Estrutural, Fercal, Gama, Guará, Núcleo Bandeirante, Itapoã, Jardim Botânico, Paranoá, Park Way, Planaltina, Pôr do Sol, Recanto das Emas, Riacho Fundo I e II, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião, SIA, Sobradinho I e II, Sol Nascente/Pôr do Sol, Taguatinga, Varjão, Vicente Pires e Vilas Telebrasília e Planalto são as RAs favorecidas pelo edital.

É indispensável que o proponente tenha sua situação regularizada no Cadastro de Entes e Agentes Culturais (Ceac)

Pontuação extra

A pontuação extra será distribuída, no mínimo, por nove RAs que não tiveram projetos contemplados por proponentes residentes da região. “Por exemplo, se alguma dessas cidades não recebeu nenhum projeto, mas teve projetos inscritos que atingiram, na etapa de mérito cultural, no mínimo 70 pontos, e que cumpriram os demais critérios para classificação, será selecionada a com melhor pontuação”, explica João Moro, subsecretário de Fomento e Incentivo Cultural.

Cultura em Todo Canto

A maior virtude do Cultura em Todo Canto  é a descentralização. A categoria vai contemplar agentes culturais de regiões administrativas, prestigiando, assim, a arte de cidades com histórico de investimento em cultura mais baixo.

As inscrições ocorrem por meio de sistema eletrônico. Os projetos culturais devem ser enviados com toda a documentação necessária até as 18h do dia 18 de junho de 2021.

O projeto deve conter ao menos um item de ajuda técnica e tecnologia assistiva para Pessoas com Deficiência (PcDs), como interpretação em libras, leitura labial, braile, audiodescrição, elevadores e rampas, por exemplo.

É indispensável que o proponente tenha sua situação regularizada no Cadastro de Entes e Agentes Culturais (Ceac). O edital N° 6/2021, assim como os demais anexos, estão disponíveis na íntegra no site da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) e no site do Fundo de Apoio à Cultura.

*Com informações da Secec

Fonte: Governo DF

Comentários do Facebook

Distrito Federal

Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

Publicados

em


No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

Comentários do Facebook
Continue lendo

MAIS LIDAS DA SEMANA