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Covid-19: saúde investiga suspeita de reinfecção e alerta para prevenção

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O relaxamento das medidas de higiene e do distanciamento social pode aumentar novamente a circulação do vírus | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde DF

O primeiro caso confirmado de reinfecção pelo novo coronavírus no Brasil acendeu o alerta sobre a necessidade de a população manter os cuidados de prevenção contra a Covid-19. Enquanto o Ministério da Saúde confirmava a situação em uma moradora de Natal (RN), no Distrito Federal, três casos suspeitos de reinfecção por Covid-19 estavam em processo de investigação.

Com o aumento nas últimas semanas do registro de casos e da taxa de transmissão da doença no DF, a Secretaria de Saúde pede à população que as devidas providências de segurança continuem sendo respeitadas durante a pandemia. De acordo com o diretor substituto de Vigilância Epidemiológica, Fabiano Martins, o relaxamento das medidas pode “aumentar novamente a circulação do vírus”.

“Não queremos voltar a mesma situação de pico pela qual já passamos. Para evitar isso, a população tem um papel fundamental de contribuir nesse processo e não se expor ou ser canal de transmissão”, alertou o diretor.

Para isso, o gestor destaca a importância de continuar o isolamento social, assim como foi realizado no semestre passado. “Ele deve ser mantido e respeitado, bem como o cuidado com relação à higiene, lavagem das mãos com água e sabão, uso do álcool gel. Tudo isso foram hábitos adquiridos que precisam ser mantidos”, ressaltou Martins.

Não queremos voltar a mesma situação de pico pela qual já passamos. Para evitar isso, a população tem um papel fundamental de contribuir nesse processo e não se expor ou ser canal de transmissãoFabiano Martins, diretor substituto de Vigilância Epidemiológica

Protocolo

Conforme o protocolo do Ministério da Saúde, são considerados casos suspeitos de reinfecção aqueles em que o paciente tenha dois resultados positivos de RT-PCR em tempo real para o vírus Sars-CoV-2.

É preciso um intervalo igual ou superior a 90 dias entre os dois episódios de infecção respiratória, independente da condição clínica observada nos dois episódios. É necessário ainda que as duas amostras positivas sejam encaminhadas ao Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-DF).

Os três casos no DF se enquadram nestas definições e as amostras do RT-PCR foram coletadas pelo Lacen-DF. São situações em que a primeira infecção ocorreu entre junho a agosto e a segunda confirmação laboratorial ocorreu entre o fim de novembro e o início de dezembro.

Investigação

A investigação epidemiológica dos três casos foi encerrada esta semana. Sendo assim, as amostras estão sendo preparadas para encaminhamento nos próximos dias ao laboratório de referência da Fiocruz, no Rio de Janeiro.

Após as devidas investigações epidemiológicas e laboratoriais, o resultado será informado via Ministério da Saúde. Para serem confirmadas como reinfecções é necessário identificar que se tratam de amostras com genotipagens diferentes do vírus Sars-CoV-2.

*Com informações da Secretaria de Saúde

Fonte: Governo DF

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Distrito Federal

Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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