Saúde

Covid-19: São Paulo inicia fase de transição para retomada da economia

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Conforme atualização do Plano São Paulo para combate à covid-19, começa neste domingo (18) a fase de transição em todo o estado. A nova etapa do plano está dividida em dois períodos. Na primeira semana, de hoje até sexta-feira (23), a flexibilização é no setor do comércio, incluindo a permissão para que lojas de shopping centers funcionem das 11h às 19h.

Nesse período, também estão autorizados, com restrições, cerimônias e cultos religiosos, desde que sejam seguidos rigorosamente todos os protocolos de higiene e distanciamento social.

Do dia 24 ao dia 30, será retomado o funcionamento de estabelecimentos do setor de serviços, como restaurantes e similares (lanchonetes, casas de sucos e bares com função de restaurante), salões de beleza e barbearias, além de atividades culturais, parques, clubes e academias. O horário será das 11h às 19h, com exceção das academias, que poderão abrir das 7h às 11h e das 15h às 19h.

A fim de evitar aglomerações, a capacidade de ocupação permitida nos estabelecimentos na fase de transição será de 25%. O toque de recolher continuará em vigência em todo o estado, das 20h às 5h, assim como a orientação para adotar o teletrabalho em atividades administrativas não essenciais e o escalonamento de horário na entrada e saída das atividades do comércio, serviços e indústrias. 

Segundo o governo estadual, nas últimas semanas, os indicadores da saúde apresentaram redução progressiva, com queda nas internações e diminuição das taxas de ocupação nos hospitais, o que permitiu o avanço para retomada gradativa e consciente das atividades não essenciais.

As medidas mais rígidas de restrição da Fase Vermelha, o avanço na vacinação e a expansão de leitos hospitalares resultaram em queda de 1,4% ao dia em internações e de 0,8% ao dia em unidades de terapia intensiva (UTIs) para pacientes moderados e graves com coronavírus, informou, por meio de nota, o governo paulista. A próxima atualização do Plano São Paulo está prevista para 1º de maio.

“A fase de transição é necessária para que possamos dar passos seguros adiante sem risco de retroceder. O apoio da população neste novo momento da pandemia continua sendo fundamental. Não é hora de baixarmos a guarda”, afirmou o vice-governador e ecretário de Governo, Rodrigo Garcia.

Edição: Nádia Franco

Fonte: EBC Saúde

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Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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