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Covid-19: regulação única de leitos deve começar dia 12 no Rio

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A regulação de leitos de covid-19 no Sistema Único de Saúde (SUS) no estado do Rio de Janeiro deve começar a funcionar de forma unificada na próxima semana, segundo previsão do secretário estadual de Saúde, Carlos Alberto Chaves, e do secretário municipal de Saúde da capital, Daniel Soranz.

Chaves adiantou hoje (5) que a regulação conjunta pode ter início na terça-feira (12), e que o estado trabalha para unificar toda a regulação da alta complexidade logo em seguida. 

“Estamos preparados para terça-feira lançar em conjunto a regulação única da covid. Mas esse é só o começo. Quero imediatamente após, na semana seguinte, a regulação total da alta complexidade na central de regulação”, disse.  

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, mais de 900 leitos foram abertos desde novembro, e o governo prevê abrir o Hospital Modular de Nova Iguaçu ainda este mês, até o dia 20. Chaves detalhou que a unidade abrirá com 150 leitos, sendo 50 de unidades de terapia intensiva (UTI) e 100 de enfermaria. Inicialmente, a previsão era de que o hospital teria 300 leitos. 

Vacinação

O secretário estadual de Saúde afirmou que o Rio de Janeiro está pronto para iniciar a vacinação contra covid-19 quando as vacinas estiverem disponíveis para aplicação.

Ele voltou a afirmar que o estado já tem oito milhões de agulhas e seringas e deve receber mais oito milhões este mês. Segundo dados divulgados no domingo, o estado do Rio deve vacinar 5,4 milhões de pessoas nas primeiras quatro fases da vacinação, focadas nos grupos prioritários.

“Estamos prontos, sim. Problemas que acontecerem poderão ser tratados rapidamente”, afirmou.

O médico sanitarista da Secretaria de Estado de Saúde, Alexandre Chippe, explicou à imprensa que o governo do estado do Rio acompanhará as etapas do Ministério da Saúde para a vacinação de cada grupo prioritário.

Obrigatoriedade da vacina

“A gente entende que a prerrogativa de vacinação, do programa de vacinação ou da política de vacinação nacional deve ser do Ministério da Saúde. Essa é a única forma de a gente garantir equidade”, disse Chieppe, que também explicou que o estado seguirá o entendimento do governo federal em relação à obrigatoriedade da vacina. 

“Do ponto de vista de política pública, é de responsabilidade do Ministério da Saúde decidir se será obrigatória e, não sendo, se haverá algum tipo de restrição para o indivíduo que não se vacinar”, observou.

Chieppe disse, ainda, que o estado trabalha com diversos cenários para o início da vacinação, que vão desde o recebimento de poucas doses a milhões de doses de uma só vez. Segundo ele, o estado tem recursos humanos e insumos suficientes para quintuplicar a capacidade de aplicação de doses, com a participação de bombeiros e a reserva de espaços privados como shoppings e estacionamentos. “A velocidade da vacinação vai depender da velocidade de chegada das vacinas”, frisou.

Painel de dados

Os secretários apresentaram hoje o novo painel estadual de informações sobre a pandemia no estado do Rio, que traz detalhes sobre casos, óbitos, internações e outros indicadores importantes, como o Mapa de Risco do Estado do Rio de Janeiro e a ocupação dos leitos de UTI e enfermaria.

Alexandre Chieppe explicou que as informações já estavam disponíveis publicamente, mas o novo formato torna a visualização mais clara para o público sem conhecimento técnico.

“Foi um aprendizado. A gente tinha um painel com as informações disponíveis, mas, na nossa opinião, estavam disponibilizadas de forma muito técnica e que dificultava o acesso do público leigo e da imprensa. O que a gente fez foi deixar de forma mais clara”, explicou.

Além de apresentar os dados em nível estadual, o painel também tem informações sobre cada município. Segundo o secretário municipal de saúde do Rio de Janeiro, o painel estadual também passará a ser utilizado pela capital.

Edição: Kleber Sampaio

Fonte: EBC Saúde

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Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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