Saúde

Covid-19: fiscalização pune 286 empresas em São Paulo

Publicado

em


Por descumprimento de regras para o enfrentamento da covid-19, foram autuados  no estado de São Paulo 286 estabelecimentos de sexta-feira (26) à noite até a noite de ontem (28). A fiscalização ocorreu dentro de uma ação conjunta do Procon, Vigilância Sanitária e Polícia Militar.

As empresas punidas descumpriram os horários de funcionamento ou normas como o uso obrigatório de máscaras por clientes e funcionários.

A fiscalização interrompeu festas que atraíram centenas de pessoas, como numa casa noturna que tinha 200 clientes sem máscaras em um ambiente fechado na zona norte da capital paulista na madrugada de ontem (28).

Na Penha, zona leste da capital, 190 pessoas participavam de um baile para idosos. No Jardim América e Vila Olímpia, zona oeste, foram autuados restaurantes que também apresentavam aglomerações.

Restrições

Na última quarta-feira (24), o governo de São Paulo anunciou restrições para a circulação após às 23h, assim como o fechamento de todas as atividades não essenciais após esse horário.

Além da fiscalização, a Vigilância Sanitária também está atuando a partir de denúncias que podem ser feitas 24 horas por dia pelo telefone 0800 771 3541 ou e-mail.

A partir de hoje (1º), toda a Grande São Paulo entra na Fase Laranja do plano de quarentena do governo estadual. O funcionamento dos serviços não essenciais é limitado até oito horas diárias, com atendimento presencial máximo de 40% da capacidade e encerramento às 20h. 

O consumo em bares está proibido, mas é permitido o funcionamento presencial se o bar operar como um restaurante, somente servindo refeição.

Edição: Kleber Sampaio

Fonte: EBC Saúde

Comentários do Facebook
Continue lendo
Propaganda
Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

Publicados

em

Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

Comentários do Facebook
Continue lendo

MAIS LIDAS DA SEMANA