Saúde

Covid-19: boletim epidemiológico mostra aumento de casos e óbitos

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Segundo informa o mais recente Boletim Epidemiológico Especial Nº. 67 do Ministério da Saúde, a semana epidemiológica 23, compreendida entre os dias 6 e 12 de junho, mostrou que houve alta no número de contaminações e óbitos por covid-19 no Brasil.

O levantamento mostra que 13.741 pessoas que não resistiram à covid-19, enquanto na semana anterior o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde trouxe 11.474 óbitos. O número representa um aumento de 20% em relação à semana anterior.

Após um período de estabilidade identificado em semanas anteriores, o levantamento mostra uma retomada do crescimento da curva de óbitos. A média móvel (número total do período dividido pelos sete dias da semana) de mortes na SE 23 ficou em 1.963.

Gráfico 1 BO semana 23 Gráfico 1 BO semana 23

Novos casos de covid-19 aumentaram 7% na semana de 6 a 12 de junho. Neste período, foram registrados 467.393 novos diagnósticos da doença, contra 435.825 na semana anterior. A média móvel de casos ficou em 66.770.

O resultado da semana epidemiológica 23 mostra retomada de crescimento após a queda identificada na semana 21, que compreende os dias 23 a 29 de maio. A queda no número de casos positivos de covid-19 foi iniciada em março, com um revés na semana epidemiológica 13.

Gráfico 2 BO semana 23 Gráfico 2 BO semana 23

Estados

Na semana de 6 a 12 de junho, 16 estados mostraram acréscimo de casos, dois e o Distrito Federal ficaram estáveis e oito tiveram redução. Os crescimentos mais intensos ocorreram no Pará (54%) e Rio Grande do Sul (49%). Já as quedas mais efetivas se deram no Ceará (-38%) e Acre (-16%).

No caso dos novos óbitos, o número de estados com aumento desse índice foi de 17, enquanto três ficaram estáveis e seis mais o DF tiveram menos mortes novas em relação ao balanço da semana anterior. Os maiores incrementos aconteceram em Roraima (75%) e Paraná (65%). As reduções mais efetivas foram registradas no Acre (-26%) e Espírito Santo (-20%)

Mundo

A Índia seguiu no topo de mortes por semana. Lá foram registrados 23.625 novos óbitos. O Brasil mantém a 2ª colocação. Em seguida vêm Argentina (4.208), Colômbia (3.770) e Estados Unidos (2.598). Quando considerados números absolutos, o Brasil segue na 2ª posição, atrás dos Estados Unidos (599.664). Quando consideradas as mortes por 1 milhão de habitantes, o Brasil fica na 7ª colocação.

Gráfico 3 BO semana 23 Gráfico 3 BO semana 23

A Índia também é a campeã em novos casos, tendo 630.650 na semana analisada. O Brasil ocupou a 2ª colocação no ranking de casos, seguido pela Colômbia (177.688), Argentina (172.123) e Estados Unidos (100.202). Na comparação em números absolutos, o Brasil fica na 3ª posição, atrás dos EUA (33,4 milhões) e Índia (29,4 milhões). Na comparação proporcional, por 1 milhão de habitantes, o Brasil ocupa a 17ª posição.

O Boletim Especial da Semana Epidemiológica 23 pode ser lido na íntegra no site do Ministério da Saúde.

Gráfico 4 BO semana 23 Gráfico 4 BO semana 23

Edição: Pedro Ivo de Oliveira

Fonte: EBC Saúde

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Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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