Saúde

Covid-19: Anvisa, gestores e empresas discutem crise no abastecimento

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Representantes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Ministério da Saúde, do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conasss), do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), da indústria farmacêutica e de entidades representativas de hospitais privados se reuniram hoje (23) para discutir o abastecimento de insumos médicos usados no atendimento de pacientes com covid-19.

Segundo informe oficial feito pela Anvisa após a reunião, foi definida a criação de um comitê nacional para acompanhar a situação, coordenado pelo Ministério da Saúde.

O representante do Ministério da Saúde apresentou as ações adotadas pela pasta, e disse que pode, inclusive, fazer requisição administrativa juntamente às empresas que comercializam estes produtos. Este recurso pode ser empregado para que o Ministério tenha acesso a parte do estoque de firmas que ofertam esses itens no mercado.

Neste ano, estados tiveram dificuldade de garantir oxigênio necessário. O problema afetou especialmente a cidade de Manaus em janeiro deste ano, mas se estendeu para outras cidades e unidades da federação. Até o estado mais rico do país, São Paulo, está discutindo formas de evitar o desabastecimento.

Além disso, há preocupação com os medicamentos utilizados no procedimento denominado intubação, quando o paciente passa a ter um suporte ventilatório para auxiliar diante da dificuldade de respirar.

Novos medicamentos

Em nota à Agência Brasil, o Ministério da Saúde informou que começa a entregar hoje 1,4 milhão de unidades de medicamentos usados na intubação para estados e municípios. A expectativa é que os medicamentos estejam em estabelecimentos de saúde em até três dias.

Edição: Claudia Felczak

Fonte: EBC Saúde

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Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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