Saúde

Covax Facility: 220 mil doses de vacinas chegam hoje ao Brasil

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Está prevista para as 17h de hoje (1º) a chegada de 220 mil doses da vacina Oxford/AstraZeneca importadas por intermédio do consórcio Covax Facility, coordenado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Os imunizantes serão desembarcados no Aeroporto Internacional de Guarulhos.

Amanhã (2), uma nova remessa desse imunizante, também obtida junto ao Covax Facility, chega a São Paulo, com mais 3,8 milhões de doses. Com isso, completam-se os 4 milhões de doses previstos para maio anunciados pelo Ministério da Saúde.

O Covax Facility é uma aliança internacional da OMS que tem como principal objetivo acelerar o desenvolvimento e a fabricação de vacinas contra a covid-19 e garantir acesso igualitário à imunização. O Brasil tem direito a 10,5 milhões de doses. Em março, foi enviado um total de 1 milhão de doses da vacina Oxford/AstraZeneca, cujos lotes foram fabricados na Coreia do Sul pelo laboratório BK Bioscience.

Distribuição por grupo prioritário

No total, o fim de semana terá entrega de 10,9 milhões de doses de vacinas. Isso porque, ontem (30), foram entregues 6,5 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca, produzida no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), além de 420 mil da CoronaVac, parceria entre o Instituto Butantan e a farmacêutica chinesa Sinovac.

Na quinta-feira (29), o Ministério da Saúde publicou o informe técnico sobre a distribuição dessas 6,9 milhões de doses dentro do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra Covid-19.

De acordo com o documento, as doses da vacina Oxford/AstraZeneca garantem a vacinação da primeira dose em aproximadamente 1,9 milhão de pessoas de 60 a 64 anos, que já está em andamento, e para o início da vacinação de pessoas com comorbidades, gestantes e puérperas e pessoas com deficiência permanente, no total de aproximadamente 3,8 milhões pessoas.

Já as doses da vacina Sinovac/Butantan serão disponibilizadas da seguinte forma: segundas doses para trabalhadores de saúde (181,8 mil pessoas); primeira e segunda doses para forças de segurança e salvamento e Forças Armadas, 70,2 mil pessoas e 59,8 mil pessoas, respectivamente; e primeiras doses do excedente populacional do estado de Santa Catarina do grupo de trabalhadores de saúde, suficientes à vacinação de aproximadamente 19,4 mil pessoas.

A coordenação-geral do Programa Nacional de Imunizações informou que vem recebendo solicitações de adicionais de vacinas contra covid-19 para oferta aos trabalhadores de saúde e povos e comunidades tradicionais ribeirinhos e quilombolas, alegando divergências nas estimativas utilizadas pelo Ministério da Saúde. As justificativas técnicas e as novas estimativas desses grupos ser enviadas pelos estados até a próxima terça-feira (4).

Nesse sentido, o estado de Santa Catarina encaminhou a estimava populacional excedente do grupo de trabalhadores de saúde e, por isso, será contemplado com essa entrega adicional, atendendo a 100% de sua estimativa.

Edição: Juliana Andrade

Fonte: EBC Saúde

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Saúde

Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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