Nacional

Corpus Christi: confecção de tapetes volta ao centro do Rio de Janeiro

Publicado

em

Suspensa por dois anos por causa da pandemia de covid-19, a tradicional confecção de tapetes de Corpus Christi voltou ao centro do Rio de Janeiro. Vários grupos católicos se juntaram desde cedo na entrada da Catedral Metropolitana de São Sebastião e em uma parte da via para produzir as peças que são feitas com areia, sal grosso colorido, borra de café e serragem, entre outros materiais.

Tapetes de Corpus Christi na Catedral Metropolitana Tapetes de Corpus Christi na Catedral Metropolitana

Confecção de tapetes na Catedral Metropolitana ficou suspensa por dois anos – Fernando Frazão/Agência Brasil

Jonathan Elias Araújo, de 22 anos, estudante do curso de corretor de seguros, é integrante do movimento mundial Equipes de Jovens de Nossa Senhora (EJNS), que no Brasil reúne mais de mil jovens e têm 150 integrantes na capital fluminense.

Para ele, foi uma alegria imensa poder retornar à tradição “tão rica e tão forte” da Igreja Católica, da qual já tinha participado em anos que antecederam a pandemia. “A gente volta com fervor, alegria e felicidade tamanha”, disse à Agência Brasil.

“A gente fez um tapete representando o movimento e nada mais era do que uma linda imagem de Nossa Senhora, com a logo do nosso movimento. Fizemos uma arte belíssima com enfeites para Nossa Senhora, mostrando a representatividade do nosso movimento que é mariano”, descreveu.

Jonathan disse que a celebração de Corpus Christi pode ser explicada com uma palavra: alegria. “Na festividade, a gente celebra o corpo de Cristo não só por nós mesmos, mas celebra em comunidade. É muito lindo ter a tradição dos tapetes de Corpus Christi, porque a gente se reúne, se prepara, oferece o nosso tempo até grande porque chega na Catedral às 5h e fica até meio dia fazendo os tapetes. É uma entrega total. É um momento único”, contou.

Pastoral

No terceiro ano em que participa da produção de tapetes, o grupo de dez pessoas que tinha à frente a assistente social Tania Maria Ramos Costa do Nascimento, da Coordenação Executiva da Pastoral Povo da Rua, confeccionou dois tapetes: um com o logo do Vicariato da Caridade Social e outro da própria Pastoral.

“Tínhamos os voluntários que nos ajudam, o pessoal da Toca de Assis [fraternidade católica] e três moradores em situação de rua. Os desenhos foram para dar visibilidade ao trabalho que se realiza e o símbolo mesmo da Pastoral, que são os pés que andam livres para construir um novo mundo”, contou Tânia à Agência Brasil.

Para Tania Maria, a tradição de fazer os tapetes representou o retorno das ruas, da união e de uma simbologia rara que é a festa de Corpus Christi.

“A partir do tapete se representa a união entre as pessoas, o momento de confraternização, de celebrar a vida, como foi hoje. Mesmo que a gente ainda esteja em um período de pandemia é a vida em primeiro lugar. Cada pessoa que faz parte do trabalho tem a questão de que estar ali é uma celebração de vida, de renovação de fé, de abraço, de encontro”.

Tapetes de Corpus Christi na Catedral Metropolitana Tapetes de Corpus Christi na Catedral Metropolitana

Fiéis usam sal colorido, serragem e pó de café para confeccionar os tapetes de Corpus Christi – Fernando Frazão/Agência Brasil

Solenidade

As celebrações de Corpus Christi nesta quinta-feira no Rio de Janeiro começaram com uma adoração, seguida de bênção à cidade, no alto do Corcovado, feita pelo padre Omar, reitor do Santuário Cristo Redentor.

Às 10h, o arcebispo do Rio de Janeiro, cardeal dom Orani João Tempesta, presidiu a missa na Igreja de Sant’Ana, no centro.

A procissão partindo da Igreja da Candelária, também no centro, em direção à Catedral Metropolitana, ocorreu às 16h. O encerramento da programação é com uma missa no local, celebrada por dom Orani.

*Com colaboração do fotógrafo Fernando Frazão

Edição: Denise Griesinger

Fonte: EBC Geral

Comentários do Facebook
Continue lendo
Propaganda
Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Nacional

Governo lança campanha “Fé no Brasil” e destaca avanços na economia

Publicados

em

Iniciativa ressalta resultados alcançados em pouco mais de um ano da atual gestão federal, a partir de políticas que fomentam a geração de empregos e combatem as desigualdades

Menor taxa de desemprego em nove anos. Crescimento do salário mínimo acima da inflação. Isenção de imposto de renda para mais de 15 milhões de pessoas. Retorno do Brasil à lista das dez maiores economias do mundo. Dívidas de mais de 14 milhões de brasileiros negociadas pelo Desenrola. Esses e outros avanços atingidos a partir de políticas públicas do Governo Federal estão destacados na campanha publicitária batizada de “Fé no Brasil“, lançada nesta quarta-feira, 1º de maio, Dia do Trabalhador.

As peças partem do conceito de que, mesmo que as pessoas tenham pensamentos diferentes, existem realizações e conquistas que são positivas para todos. O primeiro vídeo retrata um almoço de domingo de uma família brasileira, em que a preferência de alguns é por carne, enquanto a de outros é por legumes. Contudo, o principal é que todos tenham acesso à alimentação.

Por isso, o Governo investe em políticas de redução da fome e da pobreza, além de impulsionar a economia e a geração de empregos. Ações que já geraram resultados positivos. Em 2023, primeiro ano da atual gestão, 24,4 milhões de pessoas deixaram de passar fome no Brasil. O número de pessoas que enfrentam a insegurança alimentar e nutricional grave caiu 11,4 pontos percentuais entre 2022 e 2023, segundo projeção feita a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

SÓ O COMEÇO — Além de ressaltar avanços já alcançados, a campanha indica que o país trilha um caminho de progresso e convida a população a ter esperança e fé em tempos melhores. “A gente pode até pensar diferente, mas nisso o brasileiro concorda: quando a economia melhora, é bom para você, para a sua família, é bom para todo mundo. Isso é só o começo, tem muito trabalho pela frente. Fé no Brasil. A gente está no rumo certo”.

Dividida em quatro temáticas de interesse da sociedade (economia, educação, saúde e agro), a campanha conta com um filme base para cada eixo. Com 60 segundos de duração, cada um deles apresenta nuances de discurso para conversar com diferentes faixas da população, tanto na mídia tradicional quanto no ambiente digital. A campanha terá duração de seis semanas.

Comentários do Facebook
Continue lendo

MAIS LIDAS DA SEMANA