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“Como será Brasília aos 100 anos?” inscreve até domingo

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Como será Brasília aos 100 anos de idade? A pergunta é mote do projeto “#BSB 2060 – O Futuro é Agora” e provoca os artistas do Distrito Federal a pensar a capital centenária a partir de temas como equidade, educação, acessibilidade e igualdade social, criando assim uma agenda positiva em torno do 61° aniversário de Brasília.

As inscrições no edital estão abertas até 21 de março e o resultado será divulgado no dia do aniversário de Brasília, 21 de abril.

O projeto é um Termo de Fomento executado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa, com recursos de R$ 500 mil, gerando 27 empregos diretos e 350 indiretos. Ao todo, 175 propostas serão selecionadas e cada uma vai receber um cachê de R$ 1.200,00.

“Esse é um Termo de Fomento que impacta a cadeia criativa da cultura porque gera de imediato renda para a classe artística”, observa o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues.

“Do montante do projeto, 42% do recurso é destinado a auxiliar artistas e criadores do DF cujos trabalhos sofreram impacto ante a crise da covid-19”, completa Daniela Diniz, coordenadora do projeto executado pela Associação Traços de Cultura e Comunicação.

Objetivos sustentáveis

Baseadas nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, as propostas devem ser inéditas. Caso sejam selecionadas, serão hospedadas na plataforma virtual bsb2060.com, uma grande galeria que aceita múltiplos formatos de obras e contribuições.

Subsecretária de Difusão e Diversidade Cultural, Sol Montes, trabalha para que os Termos de Fomento executados pela Secec sejam uma frente de geração de empregos e renda para os trabalhadores e as trabalhadoras da cadeia de economia criativa do DF.

“Esse é o olhar que movimenta a Secec. Em 2020, injetamos R$ 18 milhões no setor só com Termos de Fomento. Neste ano, pretendemos superar esse montante, mostrando para a sociedade onde estão sendo investidos os recursos públicos e quais os impactos sociais desses investimentos, principalmente, nas regiões administrativas de menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)”, aponta Sol.

TRÊS PERGUNTAS/DANIELA DINIZ

Qual a importância desse Termo de Fomento para o Distrito Federal?

#BSB2060 é realizado por meio do Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (MROSC) e executado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF. Esse recurso é de fundamental importância, uma vez que a proposta do #BSB2060 tem objetivos alinhados a políticas públicas emergenciais e de fomento e à idealização de projetos por parte da comunidade cultural. Temos muita convicção do papel da sociedade civil na implementação e monitoramento dessas políticas públicas para a cultura, sobretudo, em momentos como esse em que estamos vivendo. Os projetos realizados pela Associação Traços de Cultura e Comunicação nos mostram resultados significativos nessa linha, à exemplo da Revista Traços.

É possível prever o impacto cultural e social do projeto?

Para além de gerar oportunidades de atuação e criação da cadeia produtiva da cultura, que se encontra há mais de um ano com trabalhos comprometidos devido à pandemia, o projeto se propõe a impactar o imaginário coletivo da cidade e a defender as utopias de uma Brasília menos desigual. Queremos que os artistas envolvidos suspendam o tempo e imaginem como seria a nossa Brasília em 2060. Nesse debate futurista, passa também um pensamento de integração entre as regiões da cidade e como o DF vai lidar com a exclusão crescente.

Como será o alcance do projeto?

O projeto estima inscrições de todas as RAs, adensando uma base de dados de criadores da cidade que nem sempre estão mapeados pelas métricas oficiais. É fundamental para nós que tenhamos representações da maior quantidade possível de RAs do DF, pois pensar em um tecido social tão complexo como o do DF implica ouvir, assim, as mais distintas vozes que emanam do nosso território. Em nosso Repositório de Sonhos, já aberto no site bsb2060.com, coletamos a opinião do público. Queremos saber o que se espera pra daqui a 40 anos, não só dos artistas, mas também da população.

Serviço – #BSB2060
Inscrições para o chamamento público até 21/3

Redes sociais
Instagram.com/bsb_2060
Twitter.com/bsb_2060
Tiktok: @bsb2060

*Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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