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Com passagem de ciclone, Rio registra ventos de 93 km/h

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O carioca viveu hoje um dia de vendaval com rajadas, devido à passagem de um ciclone extratropical que veio da Região Sul do país e atingiu o litoral do Rio de Janeiro na madrugada.

Os ventos provocaram quedas de árvores, chuva, engarrafamento e ressaca do mar, causando transtornos à rotina do carioca.  A ventania chegou a 93,6 km/h no Forte de Copacabana, na zona sul, a maior velocidade registrada na cidade desde 2019 – quando atingiu a marca de 110,2 km/h. No dia 6 de fevereiro deste ano, a velocidade do vento alcançou 115,5 km/h, na estação Marambaia, na zona oeste da cidade. Os dados são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).  

O Centro de Operações Rio (COR) informa que a cidade entrou em estado de mobilização a 0h40 de quarta-feira (10) devido a passagem de um ciclone extratropical pelo oceano. De acordo com a Marinha do Brasil, ondas de até 4 metros de altura podem atingir a orla da cidade até as 21h de sexta-feira (12).

Nesta quinta-feira, a cidade registrou 26 quedas de árvores, muitas delas atingindo a rede de alta tensão e deixando as ruas sem energia. A concessionária de energia Light está trabalhando com reforço nas equipes para atender todos os casos. Vinte e três já foram retiradas e as pistas liberadas. Equipes da prefeitura do Rio trabalham para a remoção de outras três, sendo uma na Rua José Perrota, em Curicica; outra na Estrada da Vista Chinesa, no Alto da Boa Vista e a terceira na Rua Teixeira de Melo, em Ipanema. Também foi registrada a queda de uma estrutura de alvenaria na Estrada do Camorim, em Jacarepaguá.

Esta quinta-feira foi de tempo instável na cidade do Rio de Janeiro, devido à atuação de um sistema de baixa pressão que atua no oceano. O céu variou de nublado a encoberto com registros de chuva fraca a moderada isolada. Os ventos foram moderados a muito fortes. As temperaturas estiveram em declínio em relação ao dia anterior com mínima registrada de 15,4°C, às 8h, na estação Alto da Boa Vista e máxima registrada de 22,4°C, às 13h15, na estação Santa Cruz.

Para esta sexta-feira (12), a previsão do Sistema Alerta Rio é de céu parcialmente nublado com chuva fraca e isolada durante a madrugada e pela manhã. Os ventos perdem força e a temperatura oscilará entre a mínima 14ºC e a máxima de 24ºC.

Recomendações

O Centro de Operações Rio reforça as recomendações de segurança elaboradas pela Defesa Civil do Estado e pelo Corpo de Bombeiros, em caso de rajadas de ventos fortes:

Quem está em casa deve fechar as janelas, basculantes e portas de armários para evitar canalizações de ventos no interior do imóvel. Persianas, cortinas ou blecautes também devem estar fechados para evitar que estilhaços se espalhem, no caso de alguma janela quebrar. Os aparelhos elétricos e registro de gás devem estar fechados. Dessa forma, não há agravamento em caso de queda de árvore. Se houver falta de luz, cuidado com o uso de velas para evitar incêndios.

Para quem estiver na rua as recomendações são: evitar se abrigar embaixo de árvores ou de coberturas metálicas. Evite a prática de esportes ao ar livre, especialmente, no mar e não fique perto de precipícios, encostas ou lugares altos sem proteção.
 

Edição: Lílian Beraldo

Fonte: EBC Geral

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“Caminhos assistenciais” do Governo Federal liberam rodovias para garantir abastecimento do Rio Grande do Sul

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Prioridade é a liberação ágil de trechos essenciais para assegurar o fluxo de veículos com suprimentos, comida, oxigênio e combustível

Com mais de 400 cidades atingidas pelo alto volume de chuvas que caiu sobre o território gaúcho, o Governo Federal desenvolveu um plano emergencial para reestabelecer o fluxo viário em rotas estratégicas para assegurar o atendimento da população e impedir o desabastecimento de itens essenciais para a população do Rio Grande do Sul.

“Esses caminhos assistenciais, como estamos chamando, são para garantir salvamento e abastecimento do estado, sobretudo com oxigênio e remédio, comida e água, além da chegada de combustível, para não haver outras paralisações nesta crise e intensificarem ainda mais o sofrimento do povo gaúcho neste momento”, informou o ministro dos Transportes, Renan Filho. “É um plano de trabalho com prioridades a serem adotadas em 48 horas”.

Para isso, são usados maquinários pesados, como tratores, escavadeiras, guindastes e caminhões. Há cerca de 200 equipamentos e 600 homens atuando diretamente no estado. Em alguns pontos de rompimento de trechos de estrada, a solução é preencher as brechas com pedras para permitir a passagem dos veículos. Um dos trechos liberados é a BR 290, que liga Porto Alegre a Santa Maria e segue até a fronteira com a Argentina, por onde passa 30% do comércio internacional do país. Equipes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), de concessionárias e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) seguem no para restabelecer o fluxo viário.

“Liberamos o fluxo na BR 290. O momento é de trabalhar pela preservação da vida, reencontro das famílias e reconstrução do Rio Grande do Sul. Nesses caminhos serão permitidos transporte de alimentos, remédios, oxigênio, combustíveis, resgates e pacientes em ambulâncias”, comentou o ministro.

Já estão liberados também trechos das BRs-116/RS, entre Estância Velha a Nova Petrópolis; de Vacaria a Campestre da Serra; e de Caxias a São Marcos. Também foi restabelecido o fluxo na BR-392/RS, de Santa Maria a Caçapava do Sul, possibilitando o acesso ao Porto de Rio Grande, beneficiando a região de Pelotas. Até esta quarta-feira (8/5), serão realizadas ainda as seguintes liberações: na BR-116/RS, sentido norte do estado, no trecho do Viaduto da Scharlau, e a ponte sobre o Rio dos Sinos.

 

Na BR-470, passagem liberada de Carlos Barbosa a Montenegro; na BR-386, a ponte sobre o rio Taquari, em Estrela e Lajeado também teve o fluxo retomado, assim como na BR-290, de Eldorado a Santa Maria, com construção de um bueiro. Já no caso da BR-158, de Santa Maria a Cruz Alta, o trânsito ainda ocorre com escolta, apenas para passagens de veículos emergenciais, pois há risco no trajeto. Trânsito liberado também na BR-448, a Rodovia do Parque.

Para o ministro, chama a atenção nesse desastre a amplitude, a velocidade com que as águas subiram e a demora no escoamento, o que dificulta o dimensionamento da crise e o atendimento. “A prioridade agora é salvar vidas, liberar vias para passagem de equipes de resgate e pronto socorro e, depois, pensarmos na reconstrução”, listou.

Rodovias liberadas e em processo de liberação

1 BILHÃO – Em reunião com parlamentares na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, o ministro ainda informou que cerca de R$ 1 bilhão serão destinados pelo Governo Federal à reconstrução de rodovias federais, além do orçamento previamente destinado ao estado de R$ 1,7 bilhão.

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