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Com mais de 75% da população vacinada, prefeito de Goiânia desobriga uso de máscaras em ambientes abertos

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O prefeito Rogério Cruz enviou à Câmara Municipal, nesta sexta-feira (11/03), projeto de lei que desobriga o uso de máscaras em ambientes abertos de Goiânia. A prefeitura tomou a decisão depois de analisar dados atualizados sobre a pandemia na capital: mais de 75% da população está com esquema vacinal completo, a taxa de ocupação de leitos de UTI para Covid-19 está em 24% e a de enfermarias, em 2%.

O município também esperou que se passassem 14 dias desde o feriado de Carnaval para observar se haveria sobrecarga na rede de saúde, em função de eventuais novos casos da doença. Mas isso não aconteceu.

O projeto que segue para Câmara altera lei 10.545, sancionada em novembro de 2020, que instituiu o uso obrigatório da máscara. Em entrevista coletiva que aconteceu na manhã desta sexta-feira, Rogério anunciou também a flexibilização de regras de funcionamento de feiras, bares, restaurantes, festas e grandes eventos que, por sua vez, estarão em um decreto a ser publicado no Diário Oficial do Município em breve.

A desobrigação do uso de máscaras em ambientes abertos está condicionada à aprovação do projeto na Câmara de Vereadores. O vice-presidente da Casa, Clécio Alves, participou da coletiva e explicou como será a tramitação: “A matéria vai primeiro para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que ouvirá a procuradoria em tempo célere. Em seguida, será votada em plenário. Aprovou, vai para a Comissão de Saúde. Depois, segunda votação em plenário”, explica Clécio.

A tendência é de que o projeto volte para sanção de Rogério Cruz em cerca de 10 dias, mas o prazo pode ser menor. “Penso eu que não haverá polêmica entre situação e oposição, porque é assunto de interesse público”, completa o vereador.

A máscara continuará a ser obrigatória em locais fechados, como escolas, templos religiosos, ginásios e ônibus do transporte coletivo. “Importante dizer que a flexibilização não proíbe o uso de máscaras. Aqueles que quiserem podem continuar a usá-la, para se sentirem seguros. Os ônibus a gente entende que são ambientes fechados, assim como ginásios. Já o estádio é aberto, estacionamento de shopping também”, afirma o secretário municipal de Saúde, Durval Pedroso.

Durval afirma que o fato de Goiânia ter alcançado mais de 75% da população (com idade acima de cinco anos) com esquema vacinal completo é a prova de que as estratégias de vacinação da prefeitura foram bem-sucedidas. São mais de 5 mil crianças vacinadas só nas escolas, por exemplo, e outras 50 mil doses aplicadas a partir das vans.

“Levamos a imunização a sério. Tomar vacina em Goiânia é muito fácil, é só querer”, diz o secretário de Saúde. O prefeito complementou: “Em 2021, investimos mais de R$ 500 milhões no combate à Covid-19. Isso nos trouxe garantia para iniciar 2022 um pouco mais tranquilos”.

Público em eventos
Com vista à retomada da economia em Goiânia, o prefeito anunciou a ampliação do limite de público em grandes eventos. A partir do decreto, que ainda será publicado, haverá autorização para que se ocupe até 80% da capacidade do local, desde que não se ultrapasse o limite de 15 mil pessoas. Também continuará a valer a orientação para que os organizadores disponibilizem álcool em gel aos presentes.

A prefeitura também flexibilizou regras para funcionamento de feiras livres, como a Hippie, a do Sol e a da Lua. As normas de distanciamento entre as bancas, que foram criadas no contexto de alastramento do coronavírus, serão suprimidas. O decreto em elaboração vai trazer mais detalhes para orientar o trabalho dos feirantes.

Rogério Cruz afirma que, na semana vem, voltará a conversar com jornalistas e com a população para anunciar medidas que contribuirão para retomada de atividades pós-pandemia. “Teremos outra coletiva para falar ações nas áreas de esportes e cultura, entre outras. O momento é também de retomar o avanço da economia. Quando a gente traz eventos, a gente promove geração de renda e de empregos”, completa.

O prefeito reforça apelo para que as pessoas se imunizem. “Para que possamos, a casa dia, avançarmos na retirada dos protocolos, eu peço às pessoas que ainda não tomaram as duas doses da vacina contra Covid-19, ou a dose única, que procurem os nossos postos de saúde”, afirmou, durante a entrevista. “Temos 72 locais de atendimento, e todos eles também estão aptos a fazer o teste rápido. Importante sempre procurar ter certeza se está com Covid-19, para fazermos o controle”, completou.

Festas clandestinas
A prefeitura continuará a colocar fiscais nas ruas com o propósito de coibir a realização de festas clandestinas. “O próprio nome já diz: festa clandestina. É importante lembrar que qualquer evento em Goiânia, mesmo fora de pandemia, precisa ter autorização da prefeitura. Portanto, o organizador deve abrir o seu processo para realização do evento. Se não houver abertura de processo para eventos grandes, é uma festa clandestina e os fiscais da prefeitura vão agir da mesma forma, seja na pandemia ou não”, explicou o prefeito.

A fiscalização é feita pela Central de Fiscalização e Combate a Covid-19, força-tarefa formada por auditores fiscais das secretarias municipais de Planejamento e de Saúde, da Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma) e agentes da Guarda Civil Metropolitana de Goiânia (GCM).

Nota técnica
O projeto que chega nessa sexta-feira à Câmara e que desobriga o uso de máscaras em ambientes abertos também se sustenta em recomendação redigida pela Secretaria Municipal de Saúde. A nota, número 14/2021, é assinada pela diretora de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde, Grécia Carolina Pessoni, e pelo superintendente de Vigilância em Saúde, Yves Mauro Ternes.

O texto é breve: recomenda a desobrigação do uso de máscara em espaços abertos no município de Goiânia, subsidiado pela redução sustentada dos indicadores epidemiológicos relacionados à Covid-19 na capital, mas ressalta que há grupos da população aos quais ainda se recomenda “maior atenção”, como os idosos com mais de 70 anos, imunodeprimidos e pessoas com síndrome gripal. A eles, diz a nota, “cabe a indicação de uso [da máscara]”.

Secretaria Municipal de Comunicação – Prefeitura de Goiânia

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Ação Social

Agehab começa construção de casas a custo zero em 43 novos municípios

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Ordens de serviço para início das primeiras obras já estão assinadas. São mais 1,7 mil moradias nos próximos meses com investimento de R$ 310 milhões

O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Habitação (Agehab) e da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra), dá início ainda este mês às obras de mais 1,7 mil casas a custo zero, em 43 novos municípios (confira lista abaixo). As moradias devem ser entregues nos próximos meses. As ordens de serviço (OS’s) para os primeiros 15 canteiros de obras já estão assinadas, o que significa liberação imediata para as construtoras iniciarem os trabalhos.

Em maio, vão ser assinadas outras 18 ordens de serviço e mais 10, em junho. De acordo com o presidente da Agehab, Alexandre Baldy, o volume do trabalho realizado hoje pela Agência é histórico, já que nunca antes na trajetória das políticas públicas estaduais de habitação foram construídas tantas unidades habitacionais. “O mais significativo é que a gestão Ronaldo Caiado chegou a um número inédito de unidades a custo zero e com qualidade. Qualquer cidadão que visitar um dos nossos canteiros poderá observar o alto padrão em que estão sendo empregados os recursos do contribuinte goiano”, destaca o gestor.

Baldy ressalta também que estes resultados se alinham com a determinação do governador de ampliar e facilitar o acesso às políticas de habitação de interesse social de Goiás especialmente para a famílias que mais precisam. “Tanto o governador como a primeira-dama Gracinha Caiado, que é a coordenadora do Goiás Social, fizeram do atendimento social no Estado uma prioridade”, sublinha.

Para o secretário da Infraestrutura, Pedro Sales, todos os esforços estão focados nesses objetivos com uma preocupação adicional: atender todos os municípios goianos, contribuindo assim para o desenvolvimento de todas as regiões. “É uma diretriz da gestão Caiado estar presente em todos os cantos de Goiás com atendimentos sociais, entre os quais está inserida a habitação”, frisa. Com essas novas moradias a custo zero, iniciadas agora, lembra o secretário, estão sendo injetados na economia goiana mais de R$ 310 milhões de investimentos, provenientes do Fundo de Proteção Social do Estado de Goiás (Protege).

Com estes novos municípios, o programa Pra Ter Onde Morar – Construção/Casas a Custo Zero teve um crescimento de mais de 10%, expandindo sua presença de 130 para 144 cidades atendidas pelo programa, que passa a alcançar 58% dos 246 municípios que integram o Estado. Além disso, houve um aumento de aproximadamente 22% na quantidade de unidades habitacionais contratadas.

Para ser atendido, o município precisa propor ao Estado a cessão de terreno regularizados para a construção das unidades. “O Governo de Goiás quer atender todos, sem exceção. Basta que os prefeitos entrem na parceria com a Agehab, oferecendo os espaços urbanos regularizados para a construção das unidades”, salienta Alexandre Baldy.

Novos canteiros de obras:
Água Limpa, Bela Vista de Goiás, Bonópolis, Bom Jardim, Buriti Alegre, Caiapônia, Carmo do Rio Verde, Cezarina, Cristianópolis, Cromínia, Cumari, Diorama, Estrela do Norte, Faina, Formoso, Goiandira, Hidrolândia, Itauçu, Itapaci, Jataí, Jaupaci, Jesúpolis, Matrinchã, Mutunópolis, Nova Crixás, Novo Brasil, Novo Gama, Novo Planalto, Padre Bernardo, Quirinópolis (Módulo III), Quirinópolis (Módulo IV), Rubiataba, Santa Fé de Goiás, Santa Rita do Novo Destino, São Domingos, São Luís dos Montes Belos, Silvânia, Taquaral de Goiás, Turvelândia, Uruana, Vianópolis, Vila Boa, Vila Propício.

Fotos: Octacílio Queiroz / Agência Goiana de Habitação – Governo de Goiás

 

 

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