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Com fim da greve, garis do Rio farão hora extra para limpar a cidade

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O acordo celebrado ontem (7) entre a Companhia Municipal de Limpeza Urbana do Rio de Janeiro (Comlurb) e o Sindicato dos Empregados de Empresas de Asseio e Conservação do Município do Rio de Janeiro (Siemaco-Rio), com mediação do Ministério Público do Trabalho, incluiu a compensação de pelo menos cinco dos 11 dias parados durante a greve com trabalhos extras.

O sindicato informou que está negociando com a prefeitura para que todos os dias parados sejam compensados e não ocorram descontos nos salários dos trabalhadores, inclusive para acelerar a normalização da limpeza da cidade.

Já a Comlurb afirmou que ainda aguarda a formalização do fim da greve por parte do sindicato, “para que as partes comuniquem ao Tribunal Regional do Trabalho que o acordo foi definitivamente selado”.

“Após a comunicação, a Comlurb aguarda o retorno dos garis ao trabalho em sua integralidade”, informa a companhia. De acordo com a Comlurb, não existe serviço de coleta domiciliar acumulado.

“Todos os roteiros vinham sendo cumpridos normalmente, com atrasos pontuais, principalmente por causa das ameaças a funcionários e sabotagens a caminhões, o que prejudicava a coleta”.

Segundo o Siemaco-Rio, os trabalhadores foram orientados a retornarem aos seus postos.

Acordo

O acordo fechado prevê reajuste de 6% no salário, retroativo a março, mais 2% em agosto e um terceiro aumento residual, de acordo com a negociação dos demais servidores municipais, no segundo semestre.

“A Comlurb também elevou o aumento do vale refeição ou alimentação para 6% e aceitou compensar cinco dos 11 dias de paralisação. Além disso, estão garantidos: até dois salários extras a título de Acordo de Resultados aos funcionários; conclusão do Plano de Carreiras, Cargos e Salários (PCCS); e 20% de insalubridade para Agentes de Preparo de Alimentos (APAs)”.

A empresa também informou que a data-base da categoria passa a ser em novembro, junto com todo o funcionalismo municipal do Rio de Janeiro.

Edição: Lílian Beraldo

Fonte: EBC Geral

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“Caminhos assistenciais” do Governo Federal liberam rodovias para garantir abastecimento do Rio Grande do Sul

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Prioridade é a liberação ágil de trechos essenciais para assegurar o fluxo de veículos com suprimentos, comida, oxigênio e combustível

Com mais de 400 cidades atingidas pelo alto volume de chuvas que caiu sobre o território gaúcho, o Governo Federal desenvolveu um plano emergencial para reestabelecer o fluxo viário em rotas estratégicas para assegurar o atendimento da população e impedir o desabastecimento de itens essenciais para a população do Rio Grande do Sul.

“Esses caminhos assistenciais, como estamos chamando, são para garantir salvamento e abastecimento do estado, sobretudo com oxigênio e remédio, comida e água, além da chegada de combustível, para não haver outras paralisações nesta crise e intensificarem ainda mais o sofrimento do povo gaúcho neste momento”, informou o ministro dos Transportes, Renan Filho. “É um plano de trabalho com prioridades a serem adotadas em 48 horas”.

Para isso, são usados maquinários pesados, como tratores, escavadeiras, guindastes e caminhões. Há cerca de 200 equipamentos e 600 homens atuando diretamente no estado. Em alguns pontos de rompimento de trechos de estrada, a solução é preencher as brechas com pedras para permitir a passagem dos veículos. Um dos trechos liberados é a BR 290, que liga Porto Alegre a Santa Maria e segue até a fronteira com a Argentina, por onde passa 30% do comércio internacional do país. Equipes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), de concessionárias e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) seguem no para restabelecer o fluxo viário.

“Liberamos o fluxo na BR 290. O momento é de trabalhar pela preservação da vida, reencontro das famílias e reconstrução do Rio Grande do Sul. Nesses caminhos serão permitidos transporte de alimentos, remédios, oxigênio, combustíveis, resgates e pacientes em ambulâncias”, comentou o ministro.

Já estão liberados também trechos das BRs-116/RS, entre Estância Velha a Nova Petrópolis; de Vacaria a Campestre da Serra; e de Caxias a São Marcos. Também foi restabelecido o fluxo na BR-392/RS, de Santa Maria a Caçapava do Sul, possibilitando o acesso ao Porto de Rio Grande, beneficiando a região de Pelotas. Até esta quarta-feira (8/5), serão realizadas ainda as seguintes liberações: na BR-116/RS, sentido norte do estado, no trecho do Viaduto da Scharlau, e a ponte sobre o Rio dos Sinos.

 

Na BR-470, passagem liberada de Carlos Barbosa a Montenegro; na BR-386, a ponte sobre o rio Taquari, em Estrela e Lajeado também teve o fluxo retomado, assim como na BR-290, de Eldorado a Santa Maria, com construção de um bueiro. Já no caso da BR-158, de Santa Maria a Cruz Alta, o trânsito ainda ocorre com escolta, apenas para passagens de veículos emergenciais, pois há risco no trajeto. Trânsito liberado também na BR-448, a Rodovia do Parque.

Para o ministro, chama a atenção nesse desastre a amplitude, a velocidade com que as águas subiram e a demora no escoamento, o que dificulta o dimensionamento da crise e o atendimento. “A prioridade agora é salvar vidas, liberar vias para passagem de equipes de resgate e pronto socorro e, depois, pensarmos na reconstrução”, listou.

Rodovias liberadas e em processo de liberação

1 BILHÃO – Em reunião com parlamentares na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, o ministro ainda informou que cerca de R$ 1 bilhão serão destinados pelo Governo Federal à reconstrução de rodovias federais, além do orçamento previamente destinado ao estado de R$ 1,7 bilhão.

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