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Com as chuvas, seis áreas de risco são monitoradas

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“O planejamento contempla até mesmo pontos para abrigar famílias e a retirada de pessoas e seus pertences de pontos de risco”Coronel Edwin Fraga, chefe da Defesa Civil

A Defesa Civil apresentou nesta quarta (27) um plano de contingência para o período de chuvas, compreendido entre a segunda quinzena de outubro de 2021 a abril de 2022. O documento busca, por meio da análise de cenários, criar mecanismos para evitar desastres e proteger a população. Por meio dele, pelo menos seis áreas identificadas como de risco são monitoradas diuturnamente pelas equipes.

O chefe da Defesa Civil, coronel Edwin Fraga, explicou que a atuação planejada envolve 19 órgãos do GDF de forma integrada| Foto: Paulo H Carvalho/Agência Brasília

Em coletiva realizada no auditório do Detran-DF, o chefe da Defesa Civil, coronel Edwin Fraga, explicou que a atuação planejada envolve 19 órgãos do GDF de forma integrada. O objetivo é prever situações, agir com antecedência ou até mesmo, após situações de maior gravidade. “O planejamento contempla até mesmo pontos para abrigar famílias e a retirada de pessoas e seus pertences de pontos de risco”, afirmou.

Na análise das consequências eventuais, as equipes da Defesa Civil fazem avaliação dos danos que podem ser causados pelas chuvas, enquanto na dos riscos potenciais são feitas projeções do que pode acontecer em casos de chuvas torrenciais e ventos fortes. No levantamento de áreas de risco foram mapeadas todas as regiões do Distrito Federal para identificar os locais mais vulneráveis.

Conforme o estudo apresentado, todo o DF hoje está em situação de alerta devido ao período de chuvas. Algumas localidades, onde há características mais preocupantes, foram classificadas como áreas em alerta vermelho como é o caso da Vila Cauhy, determinados pontos de Vicente Pires, Samambaia e Santa Luzia (na Estrutural), Asa Norte e Sol Nascente.

“Uma grande preocupação do nosso governo desde o primeiro momento foi se antecipar aos fatos, chegar antes que eles ocorram para não termos surpresas desagradáveis”José Humberto Pires, secretário de Governo

O Plano de Contingência inclui ainda análise dos riscos, avaliação dos cenários, consequências potenciais das chuvas, mapa de riscos e emissão de alertas. Na avaliação de cenários, a Defesa Civil, por meio dos dados disponíveis na base do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), busca desenvolver modelos de previsão numérica a fim de investigar os eventuais efeitos nocivos na ocorrência de chuvas intensas.

“Uma grande preocupação do nosso governo desde o primeiro momento foi se antecipar aos fatos, chegar antes que eles ocorram para não termos surpresas desagradáveis”, disse o secretário de Governo, José Humberto Pires, presente ao evento.

Pires destacou a integração de diversos órgãos do GDF que trabalham no combate a desastres e disse que o Programa GDF Presente – que realiza obras para recuperação e melhoria da infraestrutura das cidades e do seu patrimônio público – dá respostas aos questionamentos do cidadão.

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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