Saúde
Com alta de casos de covid-19, Araraquara decreta novo lockdown
Após atingir, pelo terceiro dia consecutivo, alta nos casos de covid-19, a cidade de Araraquara decretou hoje (17) um novo lockdown, fechando o comércio e restringindo a circulação de pessoas nas ruas.
As regras para o novo lockdown foram discutidas na manhã desta quinta-feira pelo Comitê de Contingência do Coronavírus da cidade e vão ser publicadas em Diário Oficial ainda nesta tarde.
Pela manhã, a secretária municipal da saúde de Araraquara, Eliana Honain, já havia antecipado nas redes sociais que a cidade voltaria a restringir a circulação de pessoas e fechar o comércio: “hoje, Araraquara completa o terceiro dia consecutivo de testagem de sintomáticos e assintomáticos ultrapassando 20%. Com isso, a cidade, cumprindo o decreto pactuado com a sociedade, terá que decretar lockdown”.
Segundo a secretária, “só se evita transmissão com distanciamento social”. O prefeito do município, Edinho Silva, publicou tuíte informando a decisão:
Participei agora de reunião com prefeitos da nossa região, diretoria do Departamento Regional de Saúde (DRS 3) e representantes do Governo do Estado. Os municípios estão planejando um lockdown regional para conter a Covid-19. pic.twitter.com/go6pZRP1Wr
— Edinho Silva (@edinhosilva) June 17, 2021
No dia 24 de maio, entrou em vigor na cidade um decreto que estabeleceu novas regras para o combate ao coronavírus, baseado em aumento de casos e não em aumento da ocupação de leitos.
Por esse decreto, a cidade voltaria a restringir o comércio e a circulação de pessoas se ultrapassasse a taxa de 30% de pacientes sintomáticos para covid-19 por três dias consecutivos ou por cinco dias alternados no período de uma semana. A cidade também poderia voltar a ter um lockdown se, nesse mesmo período, alcançasse a taxa de 20% de positivados nos testes em geral – considerando sintomáticos e assintomáticos.
Conforme estabelecido no fim de maio, a cidade só vai afrouxar as restrições quando registrar três dias consecutivos de taxa de positivação abaixo de 20% nos casos sintomáticos ou abaixo de 15% na testagem geral (considerando também os assintomáticos).
Atualmente, a cidade de Araraquara tem taxa de ocupação de 83% em seus leitos de unidades de Terapia Intensiva (UTI)
Novos casos
Nas últimas 24 horas, a cidade apresentou mais 202 casos positivos de covid-19, o que equivale a 23,59% de positividade entre as amostras que consideram tanto os casos sintomáticos quanto os assintomáticos. Considerando apenas os casos sintomáticos, esse percentual foi de 25,37%.
Em comunicado publicado no site da prefeitura no início da tarde de hoje, o Comitê de Contingência informou que “avalia a situação como um último sacrifício da população para que o serviço de saúde não entre em colapso e vidas possam ser salvas”.
“Levando em conta o plano de imunização do governo estadual que está em andamento, o comitê está considerando que, até início de julho, o município já terá vacinado mais de 50% da população adulta com a primeira dose. Portanto, as novas restrições são importantes para que se ganhe tempo até lá”, informou o comitê, ressaltando que a vacinação não será interrompida durante o lockdown.
Em 21 de fevereiro, a cidade já havia determinado um lockdown que ajudou a frear o aumento de casos na cidade no início deste ano. Para a prefeitura, a medida apresentou resultados positivos.
Cinquenta dias após a primeira implantação da restrição a comércio e circulação de pessoas, os casos caíram 66,2% na cidade e, as internações, 24%. As mortes, por sua vez, caíram 62%.
Edição: Denise Griesinger
Saúde
Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes
Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças
Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.
A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.
Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.
A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.
Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.
Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás
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