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Cirurgia no Hvep deu mais qualidade de vida a cão adotado

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Teodor se recuperou de um câncer de testículo após ser operado no Hvep| Foto: Brasília Ambiental

O câncer em cães é uma doença que sempre existiu. Os estudiosos afirmam que atualmente a incidência só é mais notável por três principais motivos: a forma de criar animais de estimação mudou, a população e a estimativa de vida dos cães tiveram um aumento significativo e os recursos de diagnóstico e tratamento avançaram. O Teodor, cão adotado pela Márcia Juliana de Farias Ribeiro, teve o avanço dessa doença impedido graças ao atendimento do Hospital Veterinário Público do Distrito Federal (Hvep), cuja gestão é de responsabilidade do Instituto Brasília Ambiental em parceria com a Anclivepa-SP.

O Teodor foi encontrado na rua pelo pai da Juliana, o Sr. Raimundo Custódio de Farias. Por uma semana, ele viu o cão em determinada parte do seu caminho de volta pra casa do trabalho. Porém, um dia Teodor o acompanhou. No primeiro momento ele resistiu, mas, no dia seguinte o animal já estava na garoupa da sua bicicleta alojado em uma caixa de sapato.

“Hoje em dia conseguimos dar uma qualidade de vida bem maior para os animais com câncer, os tutores têm mais interesse em procurar ajuda, em prolongar mais a vida do seu pet, e isso melhora a situação como um todo. Antigamente, o cão vivia entre 10 e 15 anos. Hoje podem chegar a até 25 anos”Lindiene Samayama Teixeira, veterinária do Hvep

“Não teve jeito. Ele nos adotou. Meu pai dizia que um amigo que tinha uma chácara vinha buscá-lo, mas nunca veio. Fizemos uma casinha de madeira para ele, que foi devorada em menos de um mês”, conta a tutora. Teodor causou confusão familiar porque sua adoção ganhou resistência por parte da mãe da família, que já tinha perdido dois cães de velhice, e não queria mais se apegar a outros animais. Mesmo assim ele foi ficando, foi ficando e conquistou o coração de todos, se tornando o xodó da família.

Porém, há uns três anos, apareceu um caroço no testículo do Teodor, semelhante a uma picada de inseto, e mesmo com a aplicação de alguns remédios caseiros não houve melhora. “Foi aí que vi uma postagem no Facebook sobre o Hvep, e resolvemos levá-lo ao hospital, pois não tínhamos dinheiro para pagar consulta particular. Fomos super bem atendidos. Foram feitos alguns exames, tratados outros problemas de saúde, e, infelizmente, detectado que Teodor estava com câncer”, conta Juliana.

O susto e a apreensão tomaram conta da família. “É como receber a notícia que um parente nosso está com essa doença, que sabemos ser grave. Mas o atendimento do Hvep nos acalmou, nos deu a segurança que ele iria receber o melhor tratamento possível. E assim foi. Fez a cirurgia de retirada do testículo. Correu tudo bem. O pós-operatório também foi ótimo. Agora o nosso Teodor está muito bem, até gordinho por sinal. Com quase 12 anos, esbanja saúde”, narra a tutora.

Evolução

“A medicina veterinária evoluiu e hoje é possível preservar um pouco mais a vida do cão vítima de câncer”, diz a médica veterinária que cuidou do Teodor no Hvep, Lindiene Samayama Teixeira.

Apesar de Teodor ser um cão sem raça definida, ele é branquinho. Os cães de pele branca têm mais pré-disposição para ter câncer de pele e/ou no testículo, como foi o caso dele. Teodor foi levado à consulta por outro problema, a doença do carrapato. “Tratamos essa doença, resolvemos outras questões e descobrimos o câncer. Retiramos todo o testículo, e fazemos o acompanhamento”, explica a veterinária.

O Hvep realiza um número de atendimento muito grande de neoplasia, que é o popular câncer. “Hoje em dia conseguimos dar uma qualidade de vida bem maior para os animais com câncer, os tutores têm mais interesse em procurar ajuda, em prolongar mais a vida do seu pet, e isso melhora a situação como um todo. Antigamente, o cão vivia entre 10 e 15 anos. Hoje podem chegar a até 25 anos. Já atendi um gato dessa idade. O trabalho conjunto da medicina veterinária de qualidade, como a realizada no Hvep, e do cuidado dos tutores dá mais qualidade de vida aos pets”, ressalta Lindiene.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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