Distrito Federal

Cirurgia em gêmeas é bem-sucedida

Publicado

em


Operação foi realizada com sucesso, e meninas já receberam alta do hospital | Foto: Davidyson Damasceno/Iges DF

O Natal veio mais cedo e com mais brilho para as irmãs gêmeas Mariana e Manuela, nascidas há apenas 45 dias no Hospital Regional da Ceilândia. Elas chegaram ao mundo prematuras e com uma doença rara em gêmeos: glaucoma congênito. Se não fossem operadas, corriam o risco de perder a visão. Foi aí que entrou em ação a equipe de oftalmologia do Hospital de Base (HB).

Na terça-feira (8), depois de algumas horas de trabalho, os médicos concluíram as cirurgias. Sucesso total. Agora, Mariana e Manuela já podem celebrar o Natal vendo o mundo com bons olhos. Elas receberam alta nesta quarta (9) e foram para casa com a mãe, Milane Santos, 21 anos. “Não vou falar que não estou nervosa, mas, ao mesmo tempo, me sinto aliviada, porque agora sei que elas vão ter uma visão normal”, disse ela, enquanto acompanhava de perto o procedimento nas filhas.

A preparação 

As irmãs Mariana e Manuela nasceram com apenas 34 semanas de gestação, em 23 de outubro. Na ocasião, pesavam 1,5 kg cada uma. Nove dias depois, foram diagnosticadas com o problema de visão.

Com isso, a equipe médica especializada precisou esperar que elas completassem 1 mês e meio de vida, o que equivale a 40 semanas de gestação. “É o que a gente chama de idade gestacional corrigida”, explicou o anestesista Victor Freitas, que participou da operação. “Tentamos adiar ao máximo a cirurgia para que elas atingissem a maturidade neuronal de 40 semanas e estivessem com o peso ideal.” Atualmente, ambas pesam 2,8 kg.

A operação

O procedimento durou em média uma hora por olho. A doença em Mariana é bilateral, ou seja, afetou os dois olhos. Já Manuela teve o olho direito comprometido.

“Quando a criança já nasce com a doença, sabemos que ela tem um prognóstico muito individual”, explicou a oftalmologista Nara Lopes, que operou as gêmeas. “Provavelmente ela nunca vai enxergar 100%, mas, com o procedimento, é possível dar uma vida normal para as crianças.”

A ideia foi controlar a pressão nos olhos e salvar o nervo. Depois do procedimento, elas passam por estimulação visual para manter a visão. “Removemos essa camada malformada, mas, às vezes, ela acaba se formando de novo, então os pacientes podem ter de passar novamente pelo procedimento cirúrgico”, alertou Nara.

Glaucoma congênito

A doença rara é causada por má formação de um tecido dos olhos, o que acaba pressionando os nervos ópticos. Ela é mais comum em recém-nascidos e em crianças de até 3 anos de idade.

“O glaucoma congênito dificulta o escoamento do teor aquoso”, explicou a oftalmologista. “Isso gera um aumento da pressão intraocular e, consequentemente, a danificação dos nervos dos olhos, o que faz a pessoa perder a visão periférica até ficar cega.”

* Com informações do Iges-DF

Fonte: Governo DF

Comentários do Facebook

Distrito Federal

Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

Publicados

em


No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

Comentários do Facebook
Continue lendo

MAIS LIDAS DA SEMANA