Saúde

Cidade do Rio de Janeiro recebe 10 mil testes para covid-19

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A prefeitura do Rio de Janeiro recebeu hoje (10) um lote com 10 mil testes rápidos de antígeno da covid-19, ainda não usados no estado. Segundo os especialistas da pasta, esse tipo de exame é confiável e mais rápido, podendo fornecer resultados em até 15 minutos após a coleta, sem a necessidade de laboratório. O objetivo é testar inicialmente cerca de 450 mil pessoas já a partir desta semana.

O material, entregue na Central de Logística da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), em Jacarepaguá, foi doado pelo grupo de empresários União Rio. 

Segunda a secretaria, os novos exames compõem a estratégia de testagem do município que será ampliada. Eles serão realizados nas unidades básicas de saúde, seguindo os critérios estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde e pelo Ministério da Saúde. Pessoas com até sete dias do início dos sintomas poderão ser testadas. Profissionais de saúde serão capacitados para a realização.

“Esses testes são fundamentais para interromper a cadeia de transmissão da covid-19. A gente consegue dar o resultado rápido para a população. As pessoas vão poder acessar esse teste por meio de um aplicativo e do canal de atendimento do 1746, onde quem tiver qualquer sintoma de coronavírus pode se autonotificar, colocar a data do início do sintoma, e, a partir daí, uma equipe da Saúde da Família vai entrar em contato e definir se aquele cidadão precisa ou não realizar o teste”, disse o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, que, ao lado do prefeito do Rio, Eduardo Paes, recebeu os testes.

Com a testagem e os casos positivos, Soranz afirmou que será feito um rastreamento de contato, a mais importante iniciativa, segundo ele, para conter a cadeia de transmissão da covid-19.

Os demais exames continuarão a ser ofertados na rede municipal. A previsão é de que sejam testadas mil pessoas por dia inicialmente, aumentando o total gradativamente.

Vacinação

Soranz destacou que a prefeitura está pronta para iniciar a vacinação contra a covid-19, provavelmente entre os dias 20 e 25 de janeiro, assim que o Ministério da Saúde divulgar o calendário nacional de imunização.

“A partir deste domingo, começaremos a distribuir seringas e agulhas para as nossas unidades básicas e os centros municipais de Saúde, para que a cidade do Rio não tenha atraso no começo da vacinação logo que as doses cheguem e o calendário seja divulgado pelo Ministério da Saúde”, afirmou o secretário.

Inicialmente, o objetivo é imunizar 2,6 milhões de pessoas nas primeiras quatro etapas do plano de vacinação, a partir do cronograma do Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde. A estratégia envolverá 450 pontos de vacinação na cidade, a maioria nas clínicas da Família e centros municipais de saúde, com 10,5 mil profissionais envolvidos.

Segundo a pasta, a tendência é a de que, na primeira fase, deverão ser imunizados trabalhadores da saúde, pessoas a partir de 60 anos, pessoas com comorbidades, professores, indígenas, quilombolas e profissionais das forças de segurança e salvamento e serviços essenciais, além de funcionários do sistema prisional.

Edição: Denise Griesinger

Fonte: EBC Saúde

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Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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