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Centro Obstétrico ganha enfermeira especializada

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Desde o início do ano, o Centro Obstétrico do Hospital Regional de Samambaia (HRSam) passou a oferecer às suas parturientes o acompanhamento com uma enfermeira obstetra na hora do trabalho de parto, possibilitando uma assistência humanizada durante um momento tão especial na vida de uma mulher.

Alice Oliveira é a enfermeira obstetra que tem feito a diferença na vida das parturientes do HRSam. Ela começou a atuar na unidade desde o dia 4 de janeiro | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF

Além de possibilitar maior humanização, o trabalho realizado pela enfermeira obstetra inclui dar suporte obstétrico, ou seja, fazendo avaliação materno e fetal, criando métodos de alívio da dor e exercícios para melhor progressão do trabalho de parto.

Alice Oliveira é a enfermeira obstetra que tem feito a diferença na vida das parturientes do HRSam. Ela começou a atuar na unidade desde o dia 4 de janeiro. “Tenho um olhar focado em uma assistência humanizada, que é uma assistência segura, embasada em conhecimentos científicos, com um perfil acolhedor, que respeite as necessidades da parturiente, uma assistência individualizada”, afirma.

De acordo com Alice, muitas vezes o que a parturiente precisa é ser acolhida, ter alguém que entenda tanto a parte científica de um trabalho de parto, métodos de alívio da dor, exercícios para descida do bebê e melhor progressão do trabalho de parto, quanto também entenda que o parto não é só físico, mas influenciado por outros fatores, como sensação de segurança, nível de estresse e ansiedade.

“Tudo isso tem impacto na cascata hormonal e todos esses aspectos precisam ser considerados em um nascimento. Tenho conseguido deixar as pacientes em posições variadas, com liberdade de posição, além de utilizar métodos não farmacológicos de alívio da dor, recorrendo aos recursos disponíveis como banho, massagens, exercícios individualizados ao caso, uso da bola feijão para abertura pélvica, entre outros”, explica.

Na opinião da enfermeira obstetra, para mudar o mundo é preciso mudar a forma de nascer, olhar para esse momento único e singular com o respeito que essas parturientes merecem, o que diminui significativamente as intervenções desnecessárias. Em 2020, foram realizados 4.143 partos no HRSam, a média anual foi de 354 por mês. Cerca de 12 partos por dia. Em janeiro de 2021 foram realizados 310 partos. O quantitativo de fevereiro ainda está em aberto.

Reforma no HRSam

Assim que a pandemia acabar, o Centro Obstétrico passará por uma grande reforma. Uma das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) será transferida para o térreo do hospital e o CO será ampliado para essa área que hoje é a UTI.

Com a reforma, o Centro Obstétrico estabelecerá os padrões para o funcionamento fundamentados na qualificação, humanização da atenção e gestão, e redução e controle dos riscos para os usuários. Além de aumentar o número de partos.

“Poderemos oferecer maior qualidade de atendimento como, áreas de convivência para as gestantes se distraírem durante o trabalho de parto, uma vez que, o trabalho de parto pode demorar horas e até dias”, explica Gisella Souza Pereira, supervisora de Enfermagem do Centro Obstétrico do HRSam.

* Com informações da Secretaria de Saúde

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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