Economia

Carteira de crédito do Pronaf chega a R$ 50 bilhões no Banco do Brasil

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A carteira de crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) no Banco do Brasil (BB) chegou a R$ 50 bilhões. A informação foi dada pelo presidente do banco estatal, Fausto Ribeiro, durante evento de lançamento da etapa de 2022 do Circuito Agro.

“O saldo da carteira de crédito do Pronaf no BB atingiu uma marca história de 50 bilhões, beneficiando os pequenos produtores rurais do Brasil”, afirmou o executivo. Segundo a assessoria do banco, o volume é referente ao saldo apurado em setembro de 2021 de todos os contratos de financiamento ativos do banco. 

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, também comemorou a marca. Segundo ela, a pasta tem dado prioridade para os pequenos produtores rurais. 

“O pequeno produtor rural do Brasil é valorizado e tem muito boa parte de todos os trabalhos e do tempo que o Ministério da Agricultura tem desenvolvido pra que ele produza mais, que tenha assistência técnica, que ele tenha crédito, que ele possa gerar renda e, principalmente, ficar no campo”.   

O Pronaf é um programa especial de financiamento para custeio e investimentos em implantação, ampliação ou modernização da estrutura de produção, beneficiamento, industrialização e de serviços em estabelecimentos rurais familiares e de pequeno porte. Este ano, o Plano Safra voltado para o setor da agricultura familiar disponibilizou R$ 39,34 bilhões para custeio e investimentos. 

Circuito Agro

O evento de lançamento do Circuito de Negócios Agro de 2022 contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro e de ministros do governo federal. A cerimônia foi realizada em Brasília.

Segundo Fausto Ribeiro, três carretas vão percorrer cerca de 60 mil quilômetros em todas as cinco regiões do país, visitando 600 municípios. Elas atuarão como salas de aula para cursos de formação de agricultores, além de um banco itinerante, com a oferta de produtos financeiros e serviços de inovação tecnológica. A expectativa é que o programa gere receitas de R$ 1,5 bilhão em créditos ao longo dos próximos meses. 

Nos municípios visitados pelas carretas, serão montados stands de revendas de máquinas e de insumos, de empresas de tecnologia agrícola, empresas de telecomunicações, entre outras, feiras agropecuárias, além da oferta de capacitação técnica e assessoria especializada aos quase 500 mil produtores rurais clientes do BB dessas regiões. 

Edição: Bruna Saniele

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BNDES volta a reduzir juros de linha para exportações brasileiras e torna melhorias permanentes

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Medida do Plano mais Produção do BNDES amplia a competitividade da indústria nacional no mercado externo, principalmente das empresas de micro, pequeno e médio porte. Novas condições passam a ser permanentes para a linha Exim Pré-Embarque, após os resultados obtidos com as reduções temporárias em 2023 e no início de 2024.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) promoveu nova redução de juros no BNDES Exim Pré-Embarque, linha de crédito que financia a produção de bens nacionais voltados à exportação. As melhorias no produto também passam a ser permanentes, já que deixam de existir duas limitações: um orçamento restrito a R$ 2 bilhões para operações com os juros mais baixos e teto de R$ 150 milhões em financiamentos ao ano por cliente.

No caso das micro, pequenas e médias empresas, o spread (remuneração que o cliente paga ao BNDES ao obter um financiamento) de 0,5% ao ano passa a ser fixo. Essa taxa vigorou durante curto período no início deste ano, mas, fora das condições especiais que agora se tornam perenes, essa remuneração do BNDES poderia chegar a até 1,30% a.a.

No caso das grandes empresas, a nova remuneração do Banco fica limitada a 0,8% ao ano, se o financiamento for para exportação de bens de capital (produtos industrializados de maior valor agregado), ou 1,05% a.a., se o produto a ser exportado for bens de consumo. Nas antigas condições do BNDES Exim Pré-Embarque, essas taxas eram de, respectivamente, 1,05% a.a. e R$ 1,30% a.a.

“Mais de 90% do mercado mundial está fora do Brasil, por isso, baratear o custo do financiamento das exportações de empresas brasileiras é fundamental para que a indústria tenha condições de ampliar mercados, ganhar escala e ser mais competitiva. E o resultado é todo em benefício do país, com geração de emprego e de renda, objetivos centrais do governo do presidente Lula”, Aloizio Mercadante.

Mais de 90% do mercado mundial está fora do Brasil, por isso, baratear o custo do financiamento das exportações de empresas brasileiras é fundamental para que a indústria tenha condições de ampliar mercados, ganhar escala e ser mais competitiva. E o resultado é todo em benefício do país, com geração de emprego e de renda, objetivos centrais do governo do presidente Lula” Aloizio Mercadante, presidente do BNDES

O diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do Banco, José Luis Gordon, ressaltou ainda que “a ampliação do apoio à exportação é um dos objetivos que compõem a Estratégia de Longo Prazo do BNDES e que a redução do spread nas linhas de pré-embarque compõe um dos eixos do Programa Nova Indústria Brasil, do Governo Federal”.

As novas condições são válidas tanto para operações diretas (realizadas pelo cliente diretamente com o BNDES e que precisam ter um valor mínimo de R$ 20 milhões) quanto para as chamadas operações indiretas (aquelas que não possuem valor mínimo e que são realizadas por meio de um agente financeiro intermediário, a exemplo de bancos comerciais ou de montadoras).

CUSTO FINANCEIRO — Além dos novos spreads do BNDES, o custo financeiro total das operações do produto BNDES Exim Pré-Embarque é composto do custo financeiro (que pode ser TLP, Selic, ou SOFR, por exemplo) mais o spread de risco. No caso das operações indiretas, o spread de risco é substituído por uma taxa de 0,15% ao ano. Para esses casos, há também a remuneração do agente financeiro que é negociada diretamente entre esse e o exportador.

Em termos históricos, o BNDES Exim Pré-embarque já atendeu a mais de 1.500 empresas exportadoras brasileiras, tendo desembolsado mais de US$ 60 bilhões no período. Utilizado pelos produtores nacionais como forma de reduzir o custo de capital de giro para produção, a linha aumenta a competitividade das empresas brasileiras no mercado internacional e é o produto voltado à exportação mais acessado do Banco, tanto em valor desembolsado quanto em número de companhias nacionais apoiadas.

Além da pulverização dos recursos entre mais empresas, o BNDES Exim Pré-embarque também contribui para desenvolver a cadeia produtiva nacional, uma vez que o financiamento fornecido pelo BNDES exige um conteúdo nacional mínimo nos bens a serem comercializados no exterior.

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