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Capital paulista inaugura Fábrica do Samba

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A prefeitura de São Paulo entregou hoje (25) a Fábrica do Samba. O complexo, com 14 galpões, vai abrigar as atividades de produção das escolas de samba. Foram investidos R$ 211,8 milhões, sendo R$ 171,8 milhões de recursos do município e R$ 40 milhões foram financiados pelo governo federal.

O espaço começou a ser construído em 2012 e chegou a ficar paralisado por falta de verbas por alguns anos. Parte do complexo chegou a ser finalizado em 2016, mas precisou ser readequado para atender exigências do Corpo de Bombeiros. As alterações foram feitas entre 2017 e 2018. Em 2021 a prefeitura retomou as obras, com um investimento de R$ 28,6 milhões.

Os galpões têm 4 mil metros quadrados de área e pé direito de 18 metros de altura. Contam ainda com elevador de carga com capacidade de 1,5 tonelada, cozinha, refeitório, vestiários e oficinas de serralheria e marcenaria.

Tarifa de ônibus

Durante a inauguração, o prefeito Ricardo Nunes disse que conta com a aprovação na Câmara dos Deputados do projeto de lei que cria o Programa Nacional de Assistência à Mobilidade dos Idosos em Áreas Urbanas para ajudar a custear as tarifas de ônibus na cidade. O programa consiste em repassar verbas do Orçamento da União – aproximadamente R$ 5 bilhões – para custear a gratuidade no transporte urbano para pessoas com mais de 65 anos.

A proposta foi aprovada no Senado em fevereiro. “O ideal é que a gente consiga votar até abril. Se passar de abril, nós vamos ter que ter outras ações que pode ser aumentar o subsídio [ao sistema de transporte]”, disse.

Além disso, Nunes espera conseguir explorar a publicidade nos coletivos da cidade para aumentar os recursos disponíveis para o sistema. “Nós vamos soltar um edital perguntando qual o interesse em explorar a publicidade nos ônibus. A expectativa é que a gente tenha pelo meno R$ 500 milhões por ano de receita com a publicidade”, disse.

Segundo o prefeito, o aumento do diesel, que representa 20% dos custos do sistema de ônibus na cidade, tem dificultado a manutenção das tarifas no preço atual de R$ 4,40. A prefeitura gasta atualmente R$ 3,3 bilhões por ano em subsídios para o sistema de transporte público municipal. “Nós estamos fazendo um esforço muito grande para não aumentar a tarifa, para não tirar ônibus de circulação”, disse.

Edição: Fábio Massalli

Fonte: EBC Geral

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“Caminhos assistenciais” do Governo Federal liberam rodovias para garantir abastecimento do Rio Grande do Sul

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Prioridade é a liberação ágil de trechos essenciais para assegurar o fluxo de veículos com suprimentos, comida, oxigênio e combustível

Com mais de 400 cidades atingidas pelo alto volume de chuvas que caiu sobre o território gaúcho, o Governo Federal desenvolveu um plano emergencial para reestabelecer o fluxo viário em rotas estratégicas para assegurar o atendimento da população e impedir o desabastecimento de itens essenciais para a população do Rio Grande do Sul.

“Esses caminhos assistenciais, como estamos chamando, são para garantir salvamento e abastecimento do estado, sobretudo com oxigênio e remédio, comida e água, além da chegada de combustível, para não haver outras paralisações nesta crise e intensificarem ainda mais o sofrimento do povo gaúcho neste momento”, informou o ministro dos Transportes, Renan Filho. “É um plano de trabalho com prioridades a serem adotadas em 48 horas”.

Para isso, são usados maquinários pesados, como tratores, escavadeiras, guindastes e caminhões. Há cerca de 200 equipamentos e 600 homens atuando diretamente no estado. Em alguns pontos de rompimento de trechos de estrada, a solução é preencher as brechas com pedras para permitir a passagem dos veículos. Um dos trechos liberados é a BR 290, que liga Porto Alegre a Santa Maria e segue até a fronteira com a Argentina, por onde passa 30% do comércio internacional do país. Equipes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), de concessionárias e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) seguem no para restabelecer o fluxo viário.

“Liberamos o fluxo na BR 290. O momento é de trabalhar pela preservação da vida, reencontro das famílias e reconstrução do Rio Grande do Sul. Nesses caminhos serão permitidos transporte de alimentos, remédios, oxigênio, combustíveis, resgates e pacientes em ambulâncias”, comentou o ministro.

Já estão liberados também trechos das BRs-116/RS, entre Estância Velha a Nova Petrópolis; de Vacaria a Campestre da Serra; e de Caxias a São Marcos. Também foi restabelecido o fluxo na BR-392/RS, de Santa Maria a Caçapava do Sul, possibilitando o acesso ao Porto de Rio Grande, beneficiando a região de Pelotas. Até esta quarta-feira (8/5), serão realizadas ainda as seguintes liberações: na BR-116/RS, sentido norte do estado, no trecho do Viaduto da Scharlau, e a ponte sobre o Rio dos Sinos.

 

Na BR-470, passagem liberada de Carlos Barbosa a Montenegro; na BR-386, a ponte sobre o rio Taquari, em Estrela e Lajeado também teve o fluxo retomado, assim como na BR-290, de Eldorado a Santa Maria, com construção de um bueiro. Já no caso da BR-158, de Santa Maria a Cruz Alta, o trânsito ainda ocorre com escolta, apenas para passagens de veículos emergenciais, pois há risco no trajeto. Trânsito liberado também na BR-448, a Rodovia do Parque.

Para o ministro, chama a atenção nesse desastre a amplitude, a velocidade com que as águas subiram e a demora no escoamento, o que dificulta o dimensionamento da crise e o atendimento. “A prioridade agora é salvar vidas, liberar vias para passagem de equipes de resgate e pronto socorro e, depois, pensarmos na reconstrução”, listou.

Rodovias liberadas e em processo de liberação

1 BILHÃO – Em reunião com parlamentares na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, o ministro ainda informou que cerca de R$ 1 bilhão serão destinados pelo Governo Federal à reconstrução de rodovias federais, além do orçamento previamente destinado ao estado de R$ 1,7 bilhão.

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