Tecnologia

Anatel inaugura laboratório para combater TV Box pirata

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Agência já apreendeu cerca de 1,4 milhão de aparelhos clandestinos

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) inaugurou, nesta sexta-feira (1º), o Laboratório Antipirataria, especializado em analisar equipamentos TV Boxes usados para captar canais e conteúdos por assinatura de forma clandestina.

A inciativa integra o Plano de Ação para Combate ao Uso de Decodificadores Clandestinos do Serviço de Acesso Condicionado (SeAC) e é resultado de uma parceria com a Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA).

Desbloqueadores de TV por assinatura

Em fevereiro deste ano, cerca de 1,4 milhão de aparelhos clandestinos foram apreendidos e mais de 1,4 mil endereços bloqueados, que habilitavam ilegalmente o funcionamento dos TV Boxes piratas. Conforme a Anatel, equipamentos de nove fabricantes e mais de 30 modelos de TV Box também tiveram operação interrompida

De acordo com o superintendente de Fiscalização da agência, Hermano Barros Tercius, o laboratório tem capacidade de analisar até cem equipamentos piratas de forma simultânea.

Decisões judiciais

Além do laboratório, a Anatel quer ampliar parcerias com outros órgãos para execução de ordens judiciais de bloqueio dos aparelhos. “A Anatel possui o cadastro completo dos prestadores de banda larga do país. Sabe quais são os mais relevantes quanto à conectividade e à quantidade de acessos e tem contato constante com os prestadores de serviços de telecomunicações. Isso coloca a agência em uma posição estratégica para a coordenação da execução de decisões de bloqueio, sejam administrativas ou judiciais. E essa coordenação se faz muito necessária em um ambiente aberto como a internet, em que há desde pequenos provedores de conexão até grandes plataformas tecnológicas de comércio e de serviços virtuais”, explicou o superintendente.

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Educação

Everest Digital ajudará governo a formar jovens na área de TI

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Parceria com o governo de Goiás objetiva reduzir a evasão de alunos nos cursos técnicos e ajudar na colocação de jovens no mercado de trabalho de tecnologia

A Everest Digital, empresa do Grupo Soluti, é a primeira a fechar parceria com o governo de Goiás num projeto pioneiro de oferta de estágios e residências na área de tecnologia para alunos das Escolas do Futuro de Goiás (EFGs). A iniciativa ajudará a resolver a carência de mão de obra especializada na área de Tecnologia da Informação (TI) em Goiás e dará aos alunos a perspectiva de ingressarem em um mercado de trabalho que tem salários atrativos e diversas possibilidades de crescimento profissional.

Com sede em Goiânia (GO), a Everest Digital passará a acolher os jovens participantes do programa de estágios e residências tecnológicas a partir de 2024. Os alunos terão acessos às mais novas tecnologias disponíveis no mercado, nas áreas de infraestrutura, desenvolvimento, ciência de dados, inteligência artificial, cibersegurança, e certificação digital, entre outras.

Para o CEO da empresa, Gleysson Araújo, a parceria com o governo de Goiás tem potencial para se tornar referência nacional. “Trata-se de um projeto importante para dar orientação profissional antecipada aos jovens estudantes. Feito de forma estruturada, para capacitarmos novos talentos na área de tecnologia. Quanto mais jovens nós mantivermos na trilha dos estudos, mais mão de obra preparada teremos neste mercado, que cresce e contrata cada vez mais”, ressalta.

“Temos um trabalho intenso e bem estruturado de capacitação dos jovens que contratamos. Eles passam por treinamentos que têm como foco as mais novas tecnologias e acabam crescendo dentro da Everest e de todo o Grupo Soluti”, explica Gleysson Araújo. Ele frisa que a ideia da parceria com o governo de Goiás surgiu em uma conversa com o vice-governador Daniel Vilela sobre a importância da capacitação profissional e as oportunidades que o mercado de tecnologia oferece aos jovens.

“Temos escolas em perfeitas condições, e também as Escolas do Futuro, que têm quase R$ 10 milhões em equipamentos de alta qualidade, cada uma. Apostamos na tecnologia para qualificar nossos jovens e prepará-los para o futuro”, afirma Daniel Vilela.

Mercado de trabalho

Sobre a perspectiva dos alunos conseguirem colocação no mercado de tecnologia, Gleysson Araújo cita o exemplo da Everest Digital. A empresa tem lidado com uma demanda crescente de contratação de mão de obra bem treinada, mas encontrado dificuldades de preencher todas as vagas disponíveis.

“Acreditamos que vamos seguir com a contratação da maioria destes jovens que fizerem a residência tecnológica conosco. Possuímos um relacionamento forte com outras grandes empresas de tecnologia, que também precisam de mão de obra qualificada, e vamos apoiar essa iniciativa indicando os demais jovens que passarem pelo programa”, afirma.

A parceria entre a Everest Digital e o governo de Goiás ajudará a prevenir a evasão de alunos dos cursos técnicos criados recentemente pelo Estado. “Muitas vezes, por estar distante da vivência prática do uso profissional da tecnologia, o jovem acaba desistindo de continuar a capacitação profissional. Além disso, os estágios e as residências tecnológicas fortalecem a capacitação destes jovens, que poderão ver na prática tudo que aprenderam na sala de aula, com apoio e supervisão de profissionais com muita experiência em tecnologias de ponta”, enfatiza o CEO da empresa.

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