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Calçadas do Lago Veredinha serão recuperadas
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O Governo do Distrito Federal vai atender a demanda da população e manter as pedras portuguesas no calçamento que contorna o Lago Veredinhas. O anúncio foi feito nesta terça-feira (13) pelo governador em exercício, Paco Britto, que esteve no final da tarde desta terça-feira (13) em Brazlândia.
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A visita à cidade, em companhia do secretário de Cultura, Bartolomeu Rodrigues, atendeu a um pedido de moradores e comerciantes que se preocuparam com a obra de recuperação da Orla do Lago Veredinha, executada pela administração regional.
“Por determinação do governador Ibaneis Rocha, já foi providenciado o documento para o órgão que vai analisar o tombamento de toda a calçada”Paco Britto, governador em exercício
Para alguns moradores, é fundamental a preservação das pedras originais do calçamento construído na década de 1990, cujo projeto é de autoria do artista plástico Francisco Galeno. Desde a inauguração, a calçada portuguesa nunca havia passado por um processo de manutenção. A gestão atual teve a iniciativa para dar mais mobilidade e segurança ao caminho.
Acompanhado ainda do administrador de Brazlândia, Jesiel Costa Rosa, o governador em exercício falou com João Galeno, filho do artista plástico, que estava no local. “Por determinação do governador Ibaneis Rocha, já foi providenciado o documento para o órgão que vai analisar o tombamento de toda a calçada”, anunciou, referindo-se ao processo de reconhecimento público de patrimônio cultural da cidade.
Representando os comerciantes locais, João Marques, 50 anos, é comerciante há 20 anos na região. Assim como João Galeno, ele compareceu e saiu do local satisfeito com o posicionamento dos gestores. “O governo [Ibaneis Rocha] está trabalhando, ao contrário de outros. Veio aqui para resolver o problema”, finalizou.
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Origem das pedras
As pedras portuguesas utilizadas nas calçadas foram um presente do artista piauiense, que passou grande parte de sua vida em Brasília e teve obras expostas no exterior, em países como os Estados Unidos e Suíça.
Nascido em Brazlândia, há 31 anos, João Galeno, ficou satisfeito com a iniciativa do governador Paco e do secretário. Fez questão de frisar que levará “essa atitude positiva” ao seu pai, o artista Francisco Galeno. “É um processo inicial. Tem que ter um começo, pois não é uma questão de apenas estalar os dedos”, constatou.
Tombamento entra em pauta
O secretário afirmou ainda que nem todas pedras portuguesas serão recuperadas e que o calçadão será totalmente reconstruído, uma vez que há rachaduras e desnivelamentos, que poderiam causar acidentes aos transeuntes. “A recuperação estava relegada a segundo plano”, observou.
Seguindo os trâmites, o processo de tombamento será apresentado como pauta na próxima reunião do Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural do Distrito Federal (Condepac), em 21 de julho, para apreciação dos conselheiros e posterior processo de tombamento das calçadas da Orla do Lago Veredinha.
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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha
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Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.
A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.
Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.
Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.
Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.
Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.
ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.
“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.
NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:
Balanço de atendimentos
- Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
- Equipes volantes: 548
- Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
- Remoções aéreas: 25
- Atendimentos psicossociais: 22
Força de trabalho:
- 134 profissionais em atuação;
- 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
- 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
- 62 profissionais no HCamp;
- 19 profissionais de gestão;
- 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)
Recursos aplicados:
- Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
- Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
- Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
- Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
- Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.
IMUNOGLOBULINA — O Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.
Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.
“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.