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Calçada do Setor Leste do Gama passa por reforma

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No Gama, 1,8 mil metros de calçada estão sendo reformados na avenida Itamaracá do Setor Leste, uma das principais vias da região administrativa. O trecho recuperado fica próximo à nova Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade, inaugurada na última quinta-feira (28). Há pelo menos 10 anos a reforma era reivindicada.

A previsão é que a nova calçada de concreto fique pronta em meados de novembro | Fotos: Renato Araújo/Agência Brasília

O passeio, que perpassa as quadras 1 e 13 da região, é usado diariamente tanto por moradores que fazem caminhadas nos fins de tarde quanto por ciclistas e pedestres. Gente como a moradora Inácia Gonçalves de Alencar, 34 anos, que todos os dias passa pelo local para fazer compras nos comércios às margens da avenida.

“Que bom que estão reformando essa calçada. Muitas pessoas circulam por ela todos os dias e, por causa do tempo e das raízes das árvores, estava bem debilitada, bastante quebrada em algumas partes”, destaca. “É uma melhoria que vai trazer segurança para os pedestres, principalmente”, constata.

A obra, que teve início na segunda-feira (18), é executada pela Novacap. Cerca de 12 homens trabalham no local. A previsão é que a nova calçada de concreto fique pronta dentro de 15 dias, ou seja, em meados de novembro. Ao todo, serão gastas 500 toneladas de concreto para a construção do passeio. O valor do investimento é de R$ 300 mil, graças à emenda parlamentar da deputada distrital Júlia Lucy.

O pedreiro Evandro da Silva Ribeiro afirma que a calçada vai melhorar a situação para pedestres e ciclistas

Segundo o pedreiro Evandro da Silva Ribeiro, 51 anos, a calçada chega em boa hora. Sobretudo por conta do “congestionamento” de pedestres e ciclistas na ciclovia que fica do lado direito do canteiro central. “Como a calçada estava bem ruim, dificultando para as pessoas andarem por lá, elas acabaram vindo para a ciclovia, ficando perigoso aqui”, conta. “Quando a obra do passeio ficar pronta, cada um vai ficar em seu quadrado.”

Recentemente, outra obra de mobilidade urbana como a que acontece no canteiro da Avenida Itamaracá, do Setor Leste, foi realizada na cidade, só que na Avenida Paulo Hungria, conhecida como a rua do Comper. Foram recuperados mais 750 metros de passeio, com investimento de R$ 170 mil de emenda do parlamentar Daniel Donizet.

O projeto envolve ainda o plantio de gramas no local e a recuperação de uma ciclovia. Para a administradora regional do Gama, Joseane Feitosa, essas são melhorias que resgatam a dignidade do cidadão e dão outra cara à região administrativa.

“A administração está investindo muito na questão da mobilidade aqui no Gama, para oferecer mais tranquilidade e segurança às pessoas. Graças a essas obras, a cidade está com outra cara”, observa a gestora. “Estamos trabalhando firme na recuperação das calçadas de várias cidades do DF e o Gama está entre elas, com certeza”, garante o presidente da Novacap, Fernando Leite.

Nova ciclovia no Gama

Além de calçadas, a administração do Gama trabalha para aumentar a malha cicloviária da cidade. De acordo com a administradora Joseane Feitosa, um novo projeto de construção de ciclovia está prestes a sair do papel. O valor do investimento é de R$ 650 mil, recurso garantido pelo distrital Daniel Donizet, via emenda parlamentar, e terá trecho saindo do BRT do Gama até o Catetinho. São cerca de 4 km de pista.

“O Gama é uma das RAs mais atendidas com ciclovias no DF”, comenta a gestora. “O projeto para essa nova ciclovia já está pronto, a licitação deve estar saindo, vai ser uma obra impactante executada pelo DER-DF e os moradores estão felizes com a novidade”, comenta Joseane.

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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