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Caic do Gama se transforma em uma nova escola

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Foto: Acácio Pineiro/Agência Brasília
Máquinas começam a trabalhar na perfuração do terreno para instalar as estacas que farão parte da fundação da nova escola. E operários retiram a antiga estrutura da cobertura | Foto: Acácio Pineiro/Agência Brasília

As obras de reconstrução do Caic Castello Branco, no Setor Oeste do Gama, estão a todo vapor. De acordo com a equipe de engenharia que coordena os trabalhos, cerca de 10% do serviço já foi concluído. Ao todo, o GDF investe R$ 10,4 milhões na reedificação da unidade, serviço que gerou 130 empregos.

Atualmente, máquinas começam a trabalhar na perfuração do terreno para instalar as estacas que farão parte da fundação da nova escola. Um momento significativo nos trabalhos ocorreu nos últimos dias: a derrubada das antigas caixas d’água. As duas estruturas, feitas de concreto, eram um dos últimos resquícios do que era o antigo Caic. O outro é a cobertura do antigo ginásio, no qual os operários também já trabalham no desmonte.

“Foi uma grande luta, tivemos que lidar com muitos detalhes, além da transferência dos estudantes para outras escolas. Vai ser muito importante ter de volta essa escola, principalmente por causa da creche”Cássia Nunes, coordenadora regional de ensino do Gama

Uma obra necessária e que, quando concluída, será fundamental para a comunidade escolar do Setor Oeste do Gama, como conta a diretora do Caic Castello Branco, Yeda Rosa: “Estou aqui há 25 anos, e com o tempo começaram a aparecer problemas de vazamento e rachaduras, nas caixas d’água, e, por fim, a escola foi interditada definitivamente em 2018. É uma mistura de saudosismo com alegria, porque vamos poder voltar a atender a comunidade”.

Antes da pandemia, os cerca de 300 estudantes estavam em atividades presenciais na Escola Classe 29 do Gama. A nova unidade terá 22 salas de aula para meninos e meninas dos anos iniciais do Ensino Fundamental. A estrutura contará com dois laboratórios, salão multiuso, salas de leitura e de música, e ducha infantil, além de vários ambientes para convivência – pátios cobertos e descobertos, casa de boneca e parquinho. A quadra coberta também contará com vestiários de apoio.

O projeto do Caic possui quatro blocos, um deles de dois pavimentos e os demais, térreos. Uma cozinha industrial, refeitório, banheiros e diversas salas administrativas para a gestão da escola também constam do projeto, além de um estacionamento com cerca de 40 vagas para professores e técnicos pedagógicos.

A coordenadora regional de ensino do Gama, Cássia Nunes, ressalta a complexidade de se tirar um projeto desse tamanho do papel, mas também se mostra esperançosa quanto aos resultados para a comunidade escolar do Setor Oeste. “Foi uma grande luta, tivemos que lidar com muitos detalhes, além da transferência dos estudantes para outras escolas. Vai ser muito importante ter de volta essa escola, principalmente por causa da creche”, afirma.

De acordo com a Coordenação Regional do Gama, até o momento 38 escolas que estão sob sua responsabilidade e, inclusive, o prédio da sua sede, estão ou já passaram por algum serviço de manutenção ou reforma. O orçamento destinado para a reconstrução do Caic Castello Branco veio de emenda da bancada parlamentar federal do DF.

* Com informações da Secretaria de Educação

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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