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Caesb economiza 3 milhões de folhas de papel em 1 ano

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Ferramenta de gestão de documentos reforça o viés ambiental da Companhia | Foto: Marcos Peixoto / Caesb

A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) tem investido em novas tecnologias para garantir controle dos processos, reduzir custos e ampliar a informatização dos serviços.  

Exemplo disso foi a implantação do Sistema de Gestão Documental, o GDOC, que completou um ano nesta semana, com elevada marca de economia em papel impresso e redução de custos.

“Considerando que uma árvore produz 7.550 folhas de papel A4 e que, para produzir cada folha, são necessários cerca de 10 litros de água, a Companhia preservou quase 400 árvores e aproximadamente 30 milhões de litros de água”Márcia Duarte, chefe de Tecnologia da Caesb

“Economizamos cerca de 3 milhões de folhas de papel A4”, comemorou a chefe da Tecnologia da Informação da Caesb, Márcia Duarte. “Considerando que uma árvore produz 7.550 folhas de papel A4 e que, para produzir cada folha, são necessários cerca de 10 litros de água, a Companhia preservou quase 400 árvores e aproximadamente 30 milhões de litros de água”, contou.

O Sistema também foi essencial para a continuidade do trabalho dos empregados no período de pandemia, segundo a Companhia.

Comunicação mais rápida

Nesse período, cerca de 30 mil processos foram criados diretamente no GDOC e quase 5 mil processos físicos foram migrados para a nova ferramenta. 

Os documentos são gerados eletronicamente, tornando mais rápida a comunicação entre as áreas, sem a necessidade de transporte de documentos físicos.

Atualmente, o sistema possui todas as funcionalidades existentes no Sistema Eletrônico de Informações (SEI), utilizado por outros órgãos do Executivo. 

“Neste período, a Companhia teve seus processos alterados em virtude da pandemia de covid. O GDOC foi uma das principais ferramentas utilizadas pela Caesb durante o teletrabalho. O uso está sendo primordial para que as atividades da Companhia não sofram impacto”César Augusto Fonseca, gerente de Desenvolvimento da Caesb

Transparência e teletrabalho

A Gerência de Apoio Administrativo da Companhia é responsável pela gestão do GDOC. Para o gerente da área, Ulisses Dimas, a ferramenta garante a transparência de toda a tramitação dos documentos internos.  “O GDOC permite que qualquer usuário tenha acesso aos dados e processos da Companhia, sem a necessidade de tramitação, ressalvados os restritos, conforme determinam as normais legais”, ressalta o gerente. 

E acrescenta: “Com a implantação do Sistema, a Companhia economiza no uso de papel, materiais de escritório e reduz a logística do transporte de documentos e processos, garantindo mais eficiência e agilidade”.

O gerente de Desenvolvimento da Caesb, César Augusto Fonseca, lembra a importância da implementação do sistema no ano passado. “Neste período, a Companhia teve seus processos alterados em virtude da pandemia de covid. O GDOC foi uma das principais ferramentas utilizadas pela Caesb durante o teletrabalho. O uso está sendo primordial para que as atividades da Companhia não sofram impacto”, ressalta o gerente.

Para a superintendente de Regulação, Aline Batista, os avanços nos processos de trabalho são, incontestavelmente, os principais diferenciais competitivos proporcionados pelo GDOC. 

“O acesso imediato aos processos e documentos para consulta, tramitação e solicitação de informações eliminou a necessidade de tramitação física, promoveu a desburocratização e trouxe rapidez para a solução de problemas, proporcionando maior integração das áreas da Companhia, com a possibilidade de diversas equipes instruírem simultaneamente um mesmo processo, o que se traduz em sinergia, conectividade e visão sistêmica”, elogia a superintendente.

Petição on-line

Em 2021, a Caesb vai lançar uma ferramenta de Peticionamento Web, onde clientes e fornecedores poderão protocolar diversos tipos de solicitações e documentos, diretamente pelo site da Companhia. Essa inovação vai permitir agilidade na análise de requisições e melhor comunicação entre os envolvidos nos processos.

O analista responsável pelo desenvolvimento do Sistema, Sandro Siqueira, explica que “além de todos os benefícios gerados pelo GDOC, o sistema está preparado para auxiliar nos processos externos de comunicação com outros órgãos. 

“É totalmente compatível e integrado ao Barramento (Conecta-GOV), aplicação que permite a comunicação entre sistemas de gestão documental dos diversos órgãos, incluindo o SEI ou qualquer outro sistema que atenda aos requisitos exigidos”, resume.

Como próximos passos para o GDOC, estão sendo feitos estudos para o desenvolvimento de um módulo de gestão arquivística, permitindo que documentos produzidos pela Caesb sejam destinados ao longo do tempo para guarda permanente ou eliminação com base na classificação recebida.

“Com esse módulo, pelo que temos de conhecimento, o GDOC será o único sistema documental do Brasil capaz de fazer a gestão completa de itens documentais – da produção à destinação final”, destaca a chefe da Tecnologia da Informação da Caesb.

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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