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Cada vez mais estratégica, produção de sorgo é destaque em Goiás

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Quando o assunto é sorgo, Goiás é o número um. O Estado responde por quase metade da produção brasileira do cereal. Em sua edição de abril/2022, o Agro em Dados dá destaque especial ao produto, amplamente utilizado em rações, forragens, silagens e combustíveis (etanol e biomassa). Com análises e números, o boletim mostra que o sorgo pode representar uma opção interessante para as cadeias produtivas que enfrentam grandes elevações de custos. A publicação traz ainda informações sobre bovinos, suínos, frangos, lácteos, soja e milho. A íntegra em PDF está disponível no site oficial da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (link abaixo).

“Os preços dos grãos estão altos no mercado internacional, então é importante que o Agro em Dados chame atenção para o potencial do sorgo na redução de custos com rações. A pecuária, por exemplo, está sofrendo muito com isso. Goiás tem muito a oferecer no caso do sorgo, já que somos o maior produtor do País”, ressalta o secretário estadual de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tiago Mendonça. O boletim deste mês mostra, com base em estudo da Embrapa, que o investimento no uso do sorgo na alimentação animal fica, em média, 25% inferior ao do milho. Ainda de acordo com a Empresa, o sorgo alcança 95% do valor biológico (energia metabolizável) do milho. “É uma alternativa viável para o produtor, que vai calcular o custo-benefício para sua atividade”, completa.

Uma das fontes do Agro em Dados é a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Segundo o órgão federal, a produção goiana de sorgo deve atingir 1,2 milhão de toneladas na safra 2021/2022. O volume corresponde a 43,9% da produção nacional. Ainda de acordo com a Conab, a estimativa para a área plantada no Estado é de 384,3 mil hectares; e para a produtividade média, de 3,0 toneladas por hectare. Os resultados representam avanços de 28,7% (produção), 1,7% (área plantada) e 26,6% (produtividade) na comparação com a safra 2020/2021. Entre os municípios goianos, o maior produtor de sorgo é Rio Verde, seguido por Goiatuba, Paraúna, Cristalina e Acreúna.

VBP

O Agro em Dados também acompanha a evolução do Valor Bruto de Produção da agropecuária goiana. O Indicador é divulgado mensalmente pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Conforme o Mapa, a estimativa é positiva para bovinos, soja e milho em 2022. O VBP de bovinos deve chegar a R$ 16,9 bilhões, o que representa uma alta de 0,8% em relação ao ano passado. Já o VBP da soja deve atingir R$ 38,2 bilhões (+4,6%). E o do milho, R$ 15,9 bilhões (8,7%). Por outro lado, a estimativa da pasta federal para os VBPs de suínos, frangos e lácteos é de queda: -18,4%, -21,0% e -15,3%, respectivamente.

Quem acessar o Agro em Dados deste mês vai conferir ainda um capítulo especial sobre o trabalho desenvolvido na área de crédito rural pela Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater). Somente no ano passado, a Emater elaborou 2.031 projetos para 1.564 pequenos produtores goianos. O valor total captado por meio de empréstimos junto a instituições financeiras foi de R$ 189,3 milhões. Na comparação com 2020, o montante cresceu 17,0%. Os cinco municípios com mais contratos firmados foram: Crixás, Iporá, Corumbaíba, Vianópolis e Porangatu.

Saiba mais

O Agro em Dados é produzido pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). O levantamento e a edição das informações estão sob a responsabilidade da Gerência de Inteligência de Mercado da Superintendência de Produção Rural Sustentável. As fontes são: Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-Esalq/USP), Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater), Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e Ministério da Economia. A periodicidade é mensal.

Acesse aqui a edição completa do Agro em Dados de Fevereiro/2022 

Fonte: Seapa – Governo de Goiás

Fonte: Governo GO

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Ação Social

Agehab começa construção de casas a custo zero em 43 novos municípios

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Ordens de serviço para início das primeiras obras já estão assinadas. São mais 1,7 mil moradias nos próximos meses com investimento de R$ 310 milhões

O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Habitação (Agehab) e da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra), dá início ainda este mês às obras de mais 1,7 mil casas a custo zero, em 43 novos municípios (confira lista abaixo). As moradias devem ser entregues nos próximos meses. As ordens de serviço (OS’s) para os primeiros 15 canteiros de obras já estão assinadas, o que significa liberação imediata para as construtoras iniciarem os trabalhos.

Em maio, vão ser assinadas outras 18 ordens de serviço e mais 10, em junho. De acordo com o presidente da Agehab, Alexandre Baldy, o volume do trabalho realizado hoje pela Agência é histórico, já que nunca antes na trajetória das políticas públicas estaduais de habitação foram construídas tantas unidades habitacionais. “O mais significativo é que a gestão Ronaldo Caiado chegou a um número inédito de unidades a custo zero e com qualidade. Qualquer cidadão que visitar um dos nossos canteiros poderá observar o alto padrão em que estão sendo empregados os recursos do contribuinte goiano”, destaca o gestor.

Baldy ressalta também que estes resultados se alinham com a determinação do governador de ampliar e facilitar o acesso às políticas de habitação de interesse social de Goiás especialmente para a famílias que mais precisam. “Tanto o governador como a primeira-dama Gracinha Caiado, que é a coordenadora do Goiás Social, fizeram do atendimento social no Estado uma prioridade”, sublinha.

Para o secretário da Infraestrutura, Pedro Sales, todos os esforços estão focados nesses objetivos com uma preocupação adicional: atender todos os municípios goianos, contribuindo assim para o desenvolvimento de todas as regiões. “É uma diretriz da gestão Caiado estar presente em todos os cantos de Goiás com atendimentos sociais, entre os quais está inserida a habitação”, frisa. Com essas novas moradias a custo zero, iniciadas agora, lembra o secretário, estão sendo injetados na economia goiana mais de R$ 310 milhões de investimentos, provenientes do Fundo de Proteção Social do Estado de Goiás (Protege).

Com estes novos municípios, o programa Pra Ter Onde Morar – Construção/Casas a Custo Zero teve um crescimento de mais de 10%, expandindo sua presença de 130 para 144 cidades atendidas pelo programa, que passa a alcançar 58% dos 246 municípios que integram o Estado. Além disso, houve um aumento de aproximadamente 22% na quantidade de unidades habitacionais contratadas.

Para ser atendido, o município precisa propor ao Estado a cessão de terreno regularizados para a construção das unidades. “O Governo de Goiás quer atender todos, sem exceção. Basta que os prefeitos entrem na parceria com a Agehab, oferecendo os espaços urbanos regularizados para a construção das unidades”, salienta Alexandre Baldy.

Novos canteiros de obras:
Água Limpa, Bela Vista de Goiás, Bonópolis, Bom Jardim, Buriti Alegre, Caiapônia, Carmo do Rio Verde, Cezarina, Cristianópolis, Cromínia, Cumari, Diorama, Estrela do Norte, Faina, Formoso, Goiandira, Hidrolândia, Itauçu, Itapaci, Jataí, Jaupaci, Jesúpolis, Matrinchã, Mutunópolis, Nova Crixás, Novo Brasil, Novo Gama, Novo Planalto, Padre Bernardo, Quirinópolis (Módulo III), Quirinópolis (Módulo IV), Rubiataba, Santa Fé de Goiás, Santa Rita do Novo Destino, São Domingos, São Luís dos Montes Belos, Silvânia, Taquaral de Goiás, Turvelândia, Uruana, Vianópolis, Vila Boa, Vila Propício.

Fotos: Octacílio Queiroz / Agência Goiana de Habitação – Governo de Goiás

 

 

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