Saúde

Brasil aplica mais de 2,56 milhões de doses de vacina em 24 horas

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O Brasil estabeleceu um novo recorde nesta quinta-feira (17) ao aplicar 2.561.553 doses de vacinas contra a covid-19 no espaço de 24 horas. O resultado, o melhor desde o início da campanha de vacinação, foi divulgado por meio da plataforma Localiza Sus, abastecida com informações repassadas pelos estados.

Até ontem, mais de 60,38 milhões de brasileiros já tinham tomado a primeira dose do imunizante e cerca de 24,03 milhões as duas doses, superando 84,10 milhões de doses aplicadas.

Hoje (18), ao participar, no Rio de Janeiro, da divulgação da situação epidemiológica na capital do estado, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga disse que a marca atingida nesta quinta-feira é uma demonstração da “força” do Sistema Único de Saúde (SUS).

“Nós ontem aplicamos mais dois milhões de doses de vacinas. Aqueles que ficam questionando o programa de imunização vão quebrar a cara. Não é fácil aplicar dois milhões de doses de vacinas”, declarou o ministro, após enfatizar a importância da vacinação da população para a superação da pandemia de covid-19.

Óbitos

“O momento ainda inspira cuidados. Houve uma redução do número de mortes desde que assumi o ministério, mas a média móvel de óbitos, em torno de dois mil, ainda é alta e temos que reduzir. E a esperança para isso são as vacinas”, acrescentou Queiroga, enfatizando que o governo federal já distribuiu cerca de 109,29 milhões de doses de imunizantes a estados e municípios.

Até a noite desta quinta-feira, o Brasil contabilizava 496.004 mortes em decorrência de complicações da covid-19 e 17.702.630 casos confirmados da doença. A causa de outros 3.758 óbitos estava em investigação, enquanto o número de pessoas infectadas que se recuperaram totalizava 16.077.483, ou o correspondente a 90,8% do total de casos confirmados.

Edição: Kleber Sampaio

Fonte: EBC Saúde

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Saúde

Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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