Economia

BNDES comunica substituição nas diretorias de Finanças e Jurídica

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou hoje (20) que fez substituições em duas de suas diretorias. Deixarão o banco a diretora de Finanças, Bianca Nasser, e o diretor Jurídico, Saulo Puttini.

“Os dois executivos cumpriram uma intensa agenda de modernização da estrutura de projetos e instrumentos do Banco e deixam um legado representativo. Em seus lugares, assumem o atual assessor estratégico da presidência, Lourenço Tigre, e o superintendente da área jurídica, Marcelo Vianna Rangel”, informou o BNDES por meio de nota.

De acordo com o banco, Bianca Nasser assumiu a Diretoria Financeira em 2019 e liderou desafios como a reestruturação do setor, permitindo o avanço em agendas prioritárias para o BNDES, e o Departamento de Relações com Investidores, que ofereceu maior interlocução do banco com seus principais stakeholders (partes interessadas).

O novo diretor financeiro, Lourenço Tigre, está no banco desde julho de 2019 e tem mais de 25 anos de experiência no mercado financeiro, com atuação na gestão de investimentos, fusões & aquisições e como executivo do setor de petróleo.

Segundo o BNDES, Saulo Puttini promoveu uma ampla reformulação das áreas jurídicas em ações como a revisão das políticas de mercado de capitais e a criação de novo marco de contratações para modelagem de projetos de desestatização.

Seu substituto na Diretoria jurídica, Marcelo Vianna Rangel, é funcionário de carreira do BNDES há 24 anos, sendo 16 como executivo do Banco. Como superintendente, Rangel foi responsável pelos serviços jurídicos relacionados às operações de mercado de capitais, estruturação de project finance, concessões e privatizações.

Os novos diretores indicados serão efetivados após os trâmites de governança, incluindo a deliberação pelo Conselho de Administração do BNDES, previstos para o próximo mês.

Edição: Valéria Aguiar

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Economia

Goiás conquista nota “A” na classificação de desempenho do Regime de Recuperação Fiscal

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Órgão ligado ao Ministério da Fazenda volta a atribuir nota máxima ao estado por cumprimento de compromissos do RRF

Goiás recebeu mais uma nota “A” na classificação de desempenho feita pelo Conselho de Supervisão do Regime de Recuperação Fiscal (RRF). O documento do Ministério da Fazenda atesta que Goiás cumpriu todas as metas acordadas no RRF no segundo semestre de 2023, mantendo o bom desempenho alcançado no primeiro semestre do ano passado.

A nota “A” foi atribuída a Goiás por “não terem sido verificadas violações às vedações na lei ou atrasos nas medidas de ajuste fiscal e constatado o cumprimento das metas e compromissos fiscais”, atesta o relatório. O documento é elaborado, semestralmente, pelo Conselho que monitora as ações do estado ao longo do período de vigência do RRF, tendo por foco a manutenção das condições e ações pactuadas no plano.

A classificação de desempenho é determinada com base na apuração dos indicadores de inadimplência com relação às vedações previstas no art. 8º da LC nº 159/2017, além da implementação das medidas de ajuste e do atendimento dos compromissos previstos no Plano de Recuperação Fiscal.

“Mais uma vez o Conselho de Supervisão do RRF atesta a postura fiscal exemplar do Governo de Goiás. Assumimos e honramos nossos compromissos com o RRF, porque isso significa melhorar cada vez mais a saúde financeira do estado”, destaca o governador Ronaldo Caiado. De acordo com ele, é justamente a gestão rigorosa das contas que permite ao estado investir em educação, saúde, segurança pública e programas sociais.

Para a secretária da Economia, Selene Peres Peres Nunes, a permanência do estado com a nota máxima reconhece o compromisso fiscal da atual gestão e também credencia Goiás a colocar em discussão aperfeiçoamentos necessários para as regras do RRF, em especial no que tange à atual regra de correção do teto de gastos da Lei Complementar nº 159/2017. “O atual critério, que reajusta o teto de gastos apenas pela inflação, é injustificadamente rígido a médio prazo, penalizando estados que, como Goiás, seguem um caminho responsável”, frisou ela.

A manutenção da nota “A”, a máxima na classificação, é “reflexo do compromisso do Governo Estadual e de todas as áreas da Economia, sobretudo, a Assessoria Especial de Monitoramento Fiscal e Planejamento Financeiro, no desempenho de um trabalho meticuloso e responsável”, avalia o subsecretário do Tesouro Estadual, Wederson Xavier. Ele lembra que “mesmo antes da adesão ao RRF, cuja vigência se iniciou em janeiro de 2022, Goiás demonstrou cumprimento exemplar de todas as exigências e regramentos associados”.

O resultado foi comunicado à Secretaria da Economia na última terça-feira (30/4). O Conselho de Supervisão do RRF de Goiás é composto por representantes do Ministério da Fazenda, do Tribunal de Contas da União e do Estado de Goiás.

Fotos: Secom / Secretaria da Economia – Governo de Goiás

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