Geral

Biblioteca Digital do Brasília Ambiental a caminho de recorde

Publicado

em


A Biblioteca Digital (BDI) do Instituto Brasília Ambiental registrou um aumento significativo no número de consultas ao seu acervo. Enquanto em todo o ano de 2020 ocorreram 2.481 consultas, somente no primeiro semestre deste ano já foram realizadas 2.092 consultas. Em todo o ano de 2019, foram 1.579 consultas; em 2018, 1.198 e, em 2017, seu primeiro ano de funcionamento, 297 títulos foram consultados.

O acervo digital da BDI oferece textos integrais de legislações, atos administrativos, publicações institucionais, planos de manejo, educação e estudos ambientais | Artes: Brasília Ambiental

Para o bibliotecário da BDI Yuri Guimarães, o crescimento nas consultas revela a importância do acervo e a eficácia do seu funcionamento, sendo uma prova de que o serviço está se consolidando. “A BDI disponibiliza, de forma ágil e eficaz, acesso remoto, simultâneo e ilimitado, ao conteúdo digital completo para consulta de toda sociedade, democratizando o acesso às informações ambientais do DF e auxiliando no processo decisório do instituto”, explica.

5.871publicações estão disponíveis para o público na Biblioteca Digital do Instituto Brasília Ambiental

Na BDI é possível encontrar textos integrais de legislações, atos administrativos, publicações institucionais, planos de manejo, educação ambiental e estudos ambientais, além de teses, dissertações e monografias dos servidores do órgão. Seu acervo é composto por 4.564 legislações, além de 937 estudos ambientais, 101 obras de conhecimentos gerais e 269 publicações institucionais, totalizando, assim, 5.871 publicações disponíveis ao público.

Bibliotecas virtuais

Para Yuri Guimarães, o caminho digital é certamente uma demanda dos tempos atuais, mas isso não quer dizer que a biblioteca tradicional deva desaparecer. Entre as vantagens do novo modelo estão a questão da sustentabilidade ambiental, com o incentivo ao uso de publicações digitais em detrimento das impressas, a acessibilidade e a economia orçamentária.

“Na maioria dos casos o acesso de usuários de forma simultânea e ilimitada é suportado sem limites geográficos, o que pode implicar em mais acessos e usabilidade do acervo. Não há também a necessidade de compra de vários exemplares de uma mesma obra com o intuito de possibilitar maior uso pelo maior número de usuários ao mesmo tempo”, explica o bibliotecário.

A BDI foi criada com a missão de sistematizar, processar e disponibilizar informações bibliográficas sobre meio ambiente e recursos hídricos no âmbito do Distrito Federal

Mas o bibliotecário enfatiza que o modelo híbrido parece ser o melhor caminho a se adotar: uma biblioteca tradicional que ofereça serviços e informação de maneira digital.

“Nada substitui o espaço de encontro, estudo, pesquisa, reflexão e entretenimento de uma biblioteca. Mas são demandas que têm maior ou menor relevância, a depender da tipologia de biblioteca. Uma biblioteca pública, especializada ou universitária, atende a demandas diferentes”, finaliza Guimarães.

Democratização

A Biblioteca Digital é um serviço da biblioteca física do Brasília Ambiental, que funciona na sede da autarquia, na Asa Norte. Foi criada com a missão de sistematizar, processar e disponibilizar informações bibliográficas sobre meio ambiente e recursos hídricos no âmbito do Distrito Federal.

A BDI está disponível 24 horas e pode ser acessada pelo site do Brasília Ambiental; banner na intranet (para servidores do órgão) ou diretamente neste endereço.

* Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

Comentários do Facebook
Continue lendo
Propaganda
Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

Publicados

em

Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

Comentários do Facebook
Continue lendo

MAIS LIDAS DA SEMANA