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Basileu França promove Narrativas Visuais- entre o imaginário e o real, o simbólico

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A Coordenação de Artes Visuais da Escola do Futuro de Goiás em Artes Basileu França está com mais uma exposição virtual, lançada na última semana, e que seguirá até agosto. A mostra “Narrativas Visuais – entre o imaginário e o real, o simbólico” pode ser visitada no perfil da Galeria de Arte Virtual Basileu França, no Instagram @galeriadeartebf.

A exposição apresenta produções autorais das formandas do Curso Técnico de Artes Visuais, cuja proposta é a formação de artistas visuais, capacitando-os para o desenvolvimento de projetos e produções artísticas, com utilização de diferentes abordagens e técnicas na área. A curadoria é da coordenadora de Artes Visuais do Basileu França, Gisele Jacinto, e da ilustradora e professora Polly Duarte. Já a montagem é do artista plástico Carlos Catini.   

“Narrativas Visuais – entre o imaginário e o real, o simbólico” é composta por um grupo heterogêneo de mulheres que, apesar de se interessarem por técnicas, suportes e temas distintos – ora norteados pelas realidades subjetivas, individual e/ou coletiva, ora pelo imaginário produzido nestes campos objetivos e subjetivos -, têm em comum o fato de lançarem-se no campo das representações, materializando em suas obras as questões que as movem, criando, portanto, narrativas visuais muito singulares. Outro ponto convergente é que assumem, dessa forma, uma direção de amadurecimento e de experiências fundamentais na afirmação de suas identidades visuais no campo das artes.

Nesse sentido, é possível conferir, na mostra, temas que abordam o universo feminino, a natureza, a melancolia e a literatura, por meio da pintura, colagem, gravura, fotografia e escultura, que encaminham as construções e pesquisas de cada artista.

A aluna Vanessa Souza, de nome artístico Van, confeccionou peças utilizando as técnicas de colagem analógica, carimbo, linha, entre outras. “As imagens foram todas retiradas de jornais, revistas e livros doados. Nenhum material foi impresso com o intuito de compor as peças”, revela.   

No total, a artista produziu 15 peças. Nove são da série “A História Recontada por Mulheres”, que retrata a ressignificação e a inclusão das mulheres em histórias reconhecidas por elas mesmas, mas que as exclui. E seis são da série “Mergulho”, produzida por meio do convite da professora Polly Duarte à Van, de olhar para si mesma. Nesta série a aluna retrata, em colagens, algumas transições, o TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade) e o caminho percorrido até o momento na jornada do autoconhecimento. 

Por sua vez, a psicóloga, psicanalista e fotógrafa, que também é aluna do Curso Técnico de Artes Visuais, Lucila Piva, selecionou cinco obras para a exposição. Todas remetem ao tema da melancolia, ao qual tem se dedicado por meio de pesquisas, desenvolvendo-os, em caráter experimental objetivamente, a partir da formação como fotógrafa e, mais sistematicamente, sobre outros suportes durante o curso.     

Dentre as peças expostas, estão um tríptico fotográfico, que inclui a Série “Rastros Visuais Melancólicos”, objeto de estudo do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) da artista no Basileu França. De acordo com Lucila Piva, o trabalho propõe o pensamento de estados e posições melancólicos, “advindos da condição humana e das demandas socioculturais, objetivas e subjetivamente constituídas, que tanto podem ser moduladas por situações pontuais, e nos fazer avançar, ou mesmo nos lançar a estados de extrema impotência e de desamparo, manifestados, por exemplo, em quadros depressivos leves, moderados ou gravíssimos. Aliás, vivemos uma época que irremediavelmente nos lança a estes estados – com muita sobrecarga sobre nossas angústias, dado tudo o que envolve um contexto pandêmico”, ressalta. As demais obras que compõem a exposição são quatro gravuras, sendo duas produzidas no Ateliê Livre de Gravura da Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal de Goiás (FAV-UFG), com orientação do professor e artista visual José César Teatini de Souza Clímaco. 

As técnicas utilizadas por Lucila Piva foram a fotografia digital negativada, pensando alguns referentes, elementos e signos, desvinculando-os de suas funções e/ ou contextos usuais, ou de registros comumente instituídos pelo imaginário coletivo, além da inversão de cores, encaminhando a subjetividade do sujeito sobre as posições melancólicas e, partindo de registros fotográficos sobre uma chapa de metal (photoeching), duas gravuras, uma litografia a seco e uma gravura em metal, além de duas gravuras em borracha. 
    
Quanto à oportunidade de estudar arte no Basileu França, a artista avalia ser bastante positiva. “É de grande importância para mim por possibilitar o conhecimento e um primeiro contato sobre outras técnicas e suportes para pensar minha produção fotográfica sobre temas que me interessam tratar. Esses temas são derivados de questões da clínica psicanalítica que acho necessárias serem discutidas também por esse viés – o da arte, que, no limite, tem como papel principal o de expressar e refletir os pensamentos de uma época e, por isso mesmo, de amplo caráter transformador, pois para além de uma função meramente estética, ela nasce da livre expressão do artista sobre questões objetivas e subjetivas que o mobilizam – sobretudo na expressão contemporânea da arte, onde vemos artistas engajados com questões extremamente pertinentes e relevantes para a ressignificação de conceitos e posturas socioculturais, mudando realidades – internas e externas, objetivamente”, pontua.
    
Para Van, estudar Artes Visuais na Instituição é igualmente importante. “É a realização de um sonho, que me deu a oportunidade de conhecer, trabalhar e aperfeiçoar técnicas ao lado de ótimos profissionais que me ajudaram não só a constatar os tipos de arte com os quais me identifico, mas que também foram essenciais para definir meu estilo. Sempre fui tímida em relação às minhas criações. Essa é a minha primeira exposição e fazer isso junto à Escola foi uma forma de deixar de lado a vergonha, expondo minha visão sobre temas ligados ao feminino, à natureza e à união”, comenta.

Serviço:

Lançamento da Exposição Virtual “Narrativas Visuais – entre o imaginário e o real, o simbólico”

Data: junho a agosto de 2021

Local: @galeriadeartebf

Fonte: Secretaria de Estado de Desenvolvimento Sedi

Fonte: Governo GO

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Ação Social

Agehab começa construção de casas a custo zero em 43 novos municípios

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Ordens de serviço para início das primeiras obras já estão assinadas. São mais 1,7 mil moradias nos próximos meses com investimento de R$ 310 milhões

O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Habitação (Agehab) e da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra), dá início ainda este mês às obras de mais 1,7 mil casas a custo zero, em 43 novos municípios (confira lista abaixo). As moradias devem ser entregues nos próximos meses. As ordens de serviço (OS’s) para os primeiros 15 canteiros de obras já estão assinadas, o que significa liberação imediata para as construtoras iniciarem os trabalhos.

Em maio, vão ser assinadas outras 18 ordens de serviço e mais 10, em junho. De acordo com o presidente da Agehab, Alexandre Baldy, o volume do trabalho realizado hoje pela Agência é histórico, já que nunca antes na trajetória das políticas públicas estaduais de habitação foram construídas tantas unidades habitacionais. “O mais significativo é que a gestão Ronaldo Caiado chegou a um número inédito de unidades a custo zero e com qualidade. Qualquer cidadão que visitar um dos nossos canteiros poderá observar o alto padrão em que estão sendo empregados os recursos do contribuinte goiano”, destaca o gestor.

Baldy ressalta também que estes resultados se alinham com a determinação do governador de ampliar e facilitar o acesso às políticas de habitação de interesse social de Goiás especialmente para a famílias que mais precisam. “Tanto o governador como a primeira-dama Gracinha Caiado, que é a coordenadora do Goiás Social, fizeram do atendimento social no Estado uma prioridade”, sublinha.

Para o secretário da Infraestrutura, Pedro Sales, todos os esforços estão focados nesses objetivos com uma preocupação adicional: atender todos os municípios goianos, contribuindo assim para o desenvolvimento de todas as regiões. “É uma diretriz da gestão Caiado estar presente em todos os cantos de Goiás com atendimentos sociais, entre os quais está inserida a habitação”, frisa. Com essas novas moradias a custo zero, iniciadas agora, lembra o secretário, estão sendo injetados na economia goiana mais de R$ 310 milhões de investimentos, provenientes do Fundo de Proteção Social do Estado de Goiás (Protege).

Com estes novos municípios, o programa Pra Ter Onde Morar – Construção/Casas a Custo Zero teve um crescimento de mais de 10%, expandindo sua presença de 130 para 144 cidades atendidas pelo programa, que passa a alcançar 58% dos 246 municípios que integram o Estado. Além disso, houve um aumento de aproximadamente 22% na quantidade de unidades habitacionais contratadas.

Para ser atendido, o município precisa propor ao Estado a cessão de terreno regularizados para a construção das unidades. “O Governo de Goiás quer atender todos, sem exceção. Basta que os prefeitos entrem na parceria com a Agehab, oferecendo os espaços urbanos regularizados para a construção das unidades”, salienta Alexandre Baldy.

Novos canteiros de obras:
Água Limpa, Bela Vista de Goiás, Bonópolis, Bom Jardim, Buriti Alegre, Caiapônia, Carmo do Rio Verde, Cezarina, Cristianópolis, Cromínia, Cumari, Diorama, Estrela do Norte, Faina, Formoso, Goiandira, Hidrolândia, Itauçu, Itapaci, Jataí, Jaupaci, Jesúpolis, Matrinchã, Mutunópolis, Nova Crixás, Novo Brasil, Novo Gama, Novo Planalto, Padre Bernardo, Quirinópolis (Módulo III), Quirinópolis (Módulo IV), Rubiataba, Santa Fé de Goiás, Santa Rita do Novo Destino, São Domingos, São Luís dos Montes Belos, Silvânia, Taquaral de Goiás, Turvelândia, Uruana, Vianópolis, Vila Boa, Vila Propício.

Fotos: Octacílio Queiroz / Agência Goiana de Habitação – Governo de Goiás

 

 

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