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Avança a construção do túnel de Taguatinga

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O túnel vai desatar o nó do trânsito e beneficiar milhares de motoristas | Fotos: Acácio Pinheiro/Agência Brasília

As obras do Túnel de Taguatinga atingiram uma importante marca esta semana: mais de 50% da concretagem das paredes diafragma, estrutura construída para a contenção do terreno, já foi executada. Das 1.046 lamelas – termo técnico dos grandes painéis de concreto – previstas no projeto, 540 já estão concluídas, o que representa 51,6%.

540Número de lamelas já instaladas na obra do Túnel de Taguatinga

As lamelas possuem profundidades e espessuras variáveis e são responsáveis por estabilizar as paredes da cavidade da obra, absorvendo tanto as cargas verticais quanto os empuxos horizontais. Até o momento, foram escavados 13,6 mil metros cúbicos de terra para a execução das paredes diafragma, sendo utilizados 4.100 metros quadrados de concreto projetado e 1.627 caminhões de concreto.

O subsecretário de Acompanhamento e Fiscalização de Obras do GDF, Ricardo Terenzi, indica que a evolução das obras do túnel de Taguatinga está em um ritmo bom e destaca o esforço do governo para manter a situação. “Os trabalhos estão dentro do cronograma. Mesmo com a pandemia a gente continua trabalhando, inclusive aos sábados e domingos, e estamos tomando os cuidados e respeitando os protocolos da covid-19”, afirma.

“Fico muito feliz porque a obra está andando num ritmo muito acelerado”, disse o governador Ibaneis Rocha em visita ao canteiro de obras no início do mês. “A gente tem expectativa que no início do ano que vem, em abril ou maio, vamos entregar essa obra para toda a população da região oeste”.

De acordo com a Secretaria de Obras, a próxima etapa da obra, assim que as lamelas forem totalmente instaladas, será a confecção das vigas e lajes que irão sustentar a cobertura do túnel. Finalizado esta fase mais estrutural, aí começará a escavação e abertura do túnel em si.

A próxima etapa da obra será a confecção de vigas e lajes e, em seguida, começará a escavação do túnel

A obra
Iniciada em julho de 2020, a construção do túnel de Taguatinga é fruto de um investimento de R$ 275,7 milhões, provenientes de financiamento firmado pelo Governo do Distrito Federal junto à Caixa Econômica Federal, e estima-se que tenha gerado 1,7 mil empregos.

A passagem subterrânea fará uma ligação para motoristas que trafegam no sentido Ceilândia, pela Avenida Elmo Serejo, além de oferecer uma via alternativa pela superfície para o centro de Taguatinga. Isso evitará a retenção de veículos nos semáforos do centro da cidade. Com a conclusão da obra, os carros que estiverem na Avenida Elmo Serejo, sentido Plano Piloto, vão entrar pelo túnel e sair na Estrada Parque Taguatinga (EPTG).

Quando concluída, a obra irá beneficiar cerca de 135 mil condutores que trafegam diariamente pelo centro de Taguatinga, desafogando o trânsito e resolvendo um problema crônico no local. A passagem vai auxiliar também o deslocamento para Ceilândia, Samambaia, Sol Nascente/Pôr do Sol e para a parte oeste do Entorno.

Fonte: Governo DF

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Distrito Federal

Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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