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Atuação pelo direito de ir e vir das pessoas com deficiência – Agência Brasília

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Estima-se que no Distrito Federal vivam cerca de 154 mil cidadãos com algum tipo de deficiência, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Governo do Distrito Federal (GDF) tem trabalhado constantemente para assegurar e garantir a acessibilidade dessa população em edificações públicas, particulares ou comerciais na capital. Por meio da Secretaria da DF Legal, o GDF fiscaliza a acessibilidade, fazendo vistorias de Habite-se ou por denúncias encaminhadas pela população.

É infração grave deixar de garantir a acessibilidade universal em qualquer edificação. Constatada a infração, o proprietário é notificado sobre o problema e tem um prazo para corrigi-lo | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

De acordo com o Código de Obras e Edificações (COE), o proprietário do lote é responsável por todas as condições de acessibilidade da obra e das edificações. As orientações técnicas estão contidas na norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) NBR 9050/2020 especificando as adequações e mecanismos que assegurem às pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, sua movimentação de forma segura, com autonomia total ou assistida, tais como:

“Na capital, existem edificações que se adequaram às normas de acessibilidade, porém, há uma parcela de prédios, antigos em sua maioria, que possuem pendências quanto a isso”Marcello Sayegh, subsecretário de Fiscalização de Obras

. Indicação da rota acessível (composta pelos percursos horizontais e verticais em áreas de uso comum a partir do acesso à edificação);
. Calçada acessível nos acessos e na circulação das edificações;
. Revestimento da superfície;
. Empunhadura, maçanetas, barras antipânico e puxadores;
. Sinalização de pavimento, degraus, elevadores, plataformas elevatórias, tátil e visual no piso;
. Inclinação máxima;
. Desníveis;
. Controles (dispositivos de comando ou acionamento);
. Elevador vertical ou inclinado;
. Plataforma de elevação vertical ou inclinada;
. Esteira rolante horizontal ou inclinada;
. Escada rolante com plataforma para cadeira de rodas;
. Dimensões mínimas da calçada, sanitário acessível, corredores e portas.

Com relação aos principais problemas de acessibilidade na cidade, o subsecretário de Fiscalização de Obras (Suob), Marcello Sayegh, afirma que “para respeitar as normas de acessibilidade é preciso que adequações sejam feitas, em espaços públicos e privados. Na capital, existem edificações que se adequaram às normas de acessibilidade, porém, há uma parcela de prédios, antigos em sua maioria, que possuem pendências quanto a isso”.

O secretário da Pessoa com Deficiência, Flávio Pereira dos Santos, salienta: “A questão da acessibilidade deve ser vista de maneira ampla, pois abarca toda uma comunidade, que enfrenta muitos desafios no dia a dia. Vai de falta de acessibilidade no trabalho a dificuldades no ambiente acadêmico. No caso das regiões administrativas periféricas, em Ceilândia, por exemplo, os problemas são mais evidentes, pois essas dificuldades ferem diretamente o direito de ir e vir. Faltam segurança e dispositivos para essas pessoas viverem com autonomia”.

É uma infração grave deixar de garantir a acessibilidade universal em qualquer edificação. Caso seja constatada a infração, o proprietário é notificado sobre o problema encontrado e tem um período estipulado para sanar. Não sendo solucionado, o responsável é multado com um valor que parte de R$ 2.140,99. Os próximos trâmites são o embargo, interdição, intimação demolitória e a apreensão de materiais, equipamentos e documentos.

*Com informações da Secretaria DF Legal

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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