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Às vésperas de completar 61 anos, Brasília ganha um presente especial

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Foto: Arquivo Público do DF
A Praça do Cruzeiro, um dos cartões-postais da capital e palco da primeira missa realizada no Distrito Federal, no dia 3 de maio de 1957, é tema da exposição que conta a história do Marco Zero | Foto: Arquivo Público do DF

O Arquivo Público do Distrito Federal preparou um presente de aniversário para Brasília, que completa 61 anos na próxima quarta-feira (21). A partir desta segunda-feira (19), os brasilienses vão poder navegar por cinco exposições virtuais inéditas no site do órgão. Fotos, relatos textuais, vídeos e áudios relatam a epopeia da construção da capital, possível graças à força daqueles que acreditaram na possibilidade de erguer a cidade mais moderna do mundo em três anos e meio.

Entre o material reunido pelo Arquivo Público, estão depoimentos de operários da época, cartas expressando o sentimento de quem viveu aquele período e curiosidades sobre monumentos famosos da nova capital

As exposições serão apresentadas em ordem cronológica e mostrarão fatos pouco conhecidos, inclusive, pelos brasilienses. A primeira delas conta a história das missões Cruls que determinaram a exata localização do quadrilátero do Distrito Federal. Ao ver as fotos e relatos sobre elas, o brasiliense vai saber que Brasília foi uma capital sonhada por mais de dois séculos e que, em 1892, foi enviada ao Planalto Central a primeira comissão que explorou as terras ainda inabitadas.

A criação do Lago Paranoá também é um capítulo à parte na história de Brasília. Chamado de “moldura líquida da cidade” por Juscelino Kubitschek, a ideia de se ter um lago onde hoje existe o Paranoá foi pensada bem antes da eleição do presidente que tirou Brasília do papel, Juscelino Kubistchek. Foi o botânico francês Auguste Glaziou, um dos integrantes da Missão Cruls, o primeiro a perceber o potencial hídrico que alimentava o rio Paranoá.

Foto: Arquivo Público do DF
Uma das exposições conta a história dos acampamentos de operários que se tornaram os primeiros núcleos de moradia. O Núcleo Bandeirante era conhecido como Cidade Livre – nome dado pelo fato de o local ser livre do pagamento de impostos | Foto: Arquivo Público do DF

A terceira exposição conta a história dos primeiros acampamentos de operários que se tornaram os primeiros núcleos de moradia de Brasília. A Candangolândia, que nasceu como acampamento da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), e o Núcleo Bandeirante, a antiga Cidade Livre – era livre do pagamento de impostos -, foram os dois primeiros núcleos urbanos e serviram de apoio aos pioneiros.

A Praça do Cruzeiro, um dos cartões postais da capital e palco da primeira missa realizada no Distrito Federal, no dia 3 de maio de 1957, também é tema de uma das exposições que contam a história do Marco Zero, o cruzamento dos eixos Monumental e Rodoviário, por onde começou a organização da cidade que tem um planejamento urbanístico único em todo o mundo.

Entre o material reunido pelo Arquivo Público, estão depoimentos de operários da época, cartas expressando o sentimento de quem viveu aquele período e curiosidades sobre monumentos famosos da nova capital. “Trata-se de um trabalho que demandou cerca de um ano de pesquisas. A ideia é oferecer uma grata surpresa, respeitando as regras de isolamento, mas acalentando os corações da população com notícias positivas”, destaca a diretora de Tratamento e Preservação do Arquivo Público, Anna Paula Salles. Cerca de 20 servidores do órgão participaram das pesquisas para a produção do material.

Segundo o coordenador do Arquivo Permanente da instituição, Rogério Amorim, “a população embarcará em uma máquina do tempo que a levará por uma viagem pelo Planalto Central, que se inicia no século XIX e termina com alguns dos eventos mais importantes, porém desconhecidos, da história recente do Distrito Federal”.

Para o superintendente do Arquivo Público, Adalberto Scigliano, é importante valorizar a cidade, pois os moradores de Brasília têm muito orgulho daqui. “Eu não sou daqui. Ao receber o convite para dirigir o Arquivo, comecei a ter contato com a riqueza que é a história de Brasília e entendi melhor esse orgulho que eu percebo nas pessoas da cidade” diz. “A história de Brasília é apaixonante.”

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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